Uma boa hora para sua marca contar histórias!
Contar histórias é uma das melhores formas para uma marcar criar vínculos e conexões com todas as pessoas com as quais ela se relaciona.
Marcio Oliveira
Publicado em 13 de julho de 2020 às 10h57.
Um grande desvio de conceito (e de valores), criado ao longo das décadas, acabou por transformar a propaganda em uma grande ferramenta não apenas de valorização e exposição dos bons atributos de uma marca ou produtos, mas também de ocultação de seus problemas ou fragilidades.
Mas como quase tudo, a propaganda também evoluiu e novas técnicas para mostrar os pontos fortes de um produto foram criadas, e o storytelling (contar histórias sobre as marcas ou produtos) foi uma das melhores sem dúvidas. Mas o grande problema desta técnica, na minha análise, é que muitos profissionais de comunicação parecem que veem nela um grande escape para os limites criativos que muitas vezes são colocados na profissão e, no lugar de contarem histórias reais, inventam ótimas fábulas. Mas a culpa não é só deles, claro; as empresas que aprovam e escolhem este caminho têm uma parcela maior de culpa.
Só que não quero focar nos casos de mau uso desta técnica, porque entendo que quando bem usada, ela é uma das melhores formas para uma marcar criar vínculos e conexões com todas as pessoas com as quais ela se relaciona, sejam clientes, colaboradores ou a sociedade em geral. E entendo que estamos vivendo atualmente um excelente momento para as marcas criarem estes vínculos. Sim, esta crise toda também está gerando oportunidades fantásticas para um novo modelo de relacionamento entre as empresas e seus clientes. Um modelo muito mais focado nas experiências (de maneira mais abrangente) do que apenas na troca comercial entre produto/serviço e por dinheiro.
Gosto muito de usar um conceito que aprendi há 20 anos e que ainda entendo estar mais válido do que nunca, chamado Atmosfera da Marca - valorizando atributos intangíveis como confiança, credibilidade e envolvimento. Mas criar isso não é fácil, não é rápido e deve estar na essência da estratégia da empresa para relacionamento com seus clientes.
E contar histórias valorizando as experiências é uma excelente forma de aproximar seu cliente para a Atmosfera da Marca, mas cuidado. Não minta, não maqueie, não invente histórias. Não caia na tentação de usar a técnica se você não tem uma boa história para contar. O estrago de uma mentira descoberta costuma ser grande e você sabe disso. Consertar o erro depois pode ser um processo desgastante e muito caro para sua empresa, além de, eventualmente, custar os empregos dos profissionais de marketing ou das agências.
E que tenhamos todos uma rápida e boa retomada!
Um grande desvio de conceito (e de valores), criado ao longo das décadas, acabou por transformar a propaganda em uma grande ferramenta não apenas de valorização e exposição dos bons atributos de uma marca ou produtos, mas também de ocultação de seus problemas ou fragilidades.
Mas como quase tudo, a propaganda também evoluiu e novas técnicas para mostrar os pontos fortes de um produto foram criadas, e o storytelling (contar histórias sobre as marcas ou produtos) foi uma das melhores sem dúvidas. Mas o grande problema desta técnica, na minha análise, é que muitos profissionais de comunicação parecem que veem nela um grande escape para os limites criativos que muitas vezes são colocados na profissão e, no lugar de contarem histórias reais, inventam ótimas fábulas. Mas a culpa não é só deles, claro; as empresas que aprovam e escolhem este caminho têm uma parcela maior de culpa.
Só que não quero focar nos casos de mau uso desta técnica, porque entendo que quando bem usada, ela é uma das melhores formas para uma marcar criar vínculos e conexões com todas as pessoas com as quais ela se relaciona, sejam clientes, colaboradores ou a sociedade em geral. E entendo que estamos vivendo atualmente um excelente momento para as marcas criarem estes vínculos. Sim, esta crise toda também está gerando oportunidades fantásticas para um novo modelo de relacionamento entre as empresas e seus clientes. Um modelo muito mais focado nas experiências (de maneira mais abrangente) do que apenas na troca comercial entre produto/serviço e por dinheiro.
Gosto muito de usar um conceito que aprendi há 20 anos e que ainda entendo estar mais válido do que nunca, chamado Atmosfera da Marca - valorizando atributos intangíveis como confiança, credibilidade e envolvimento. Mas criar isso não é fácil, não é rápido e deve estar na essência da estratégia da empresa para relacionamento com seus clientes.
E contar histórias valorizando as experiências é uma excelente forma de aproximar seu cliente para a Atmosfera da Marca, mas cuidado. Não minta, não maqueie, não invente histórias. Não caia na tentação de usar a técnica se você não tem uma boa história para contar. O estrago de uma mentira descoberta costuma ser grande e você sabe disso. Consertar o erro depois pode ser um processo desgastante e muito caro para sua empresa, além de, eventualmente, custar os empregos dos profissionais de marketing ou das agências.
E que tenhamos todos uma rápida e boa retomada!