Uma nova consciência despontou na medicina
A gestão da saúde deve melhorar a qualidade de vida
Da Redação
Publicado em 28 de maio de 2013 às 19h26.
São Paulo - Para dar conta de uma nova realidade da medicina, que tenta responder às necessidades de grande demanda e altos custos, o profissional de saúde não pode mais se limitar ao conhecimento técnico da prática hospitalar.
A nova gestão da saúde exige um perfil que entenda os desafios da área e se integre às práticas de excelência, que vão desde a aplicação de protocolos médicos mais bem delineados até modelos de atendimento que buscam mais prevenir do que lidar com doenças. É claro o conceito desenvolvido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre isso.
Segundo a instituição, a saúde é “um estado dinâmico de completo bem-estar físico, mental, espiritual e social, e não apenas a ausência de enfermidade”. Apesar de uma definição consistente, ainda persiste no Brasil a mentalidade de que a resolução das questões do setor da saúde é vinculada estritamente à construção de hospitais e à capacidade de internação de doentes.
A premissa da prevenção deve conduzir todo um sistema de saúde, público e privado, e balizar a capacitação dos atores da área. Não porque a OMS o prega, mas porque nosso sistema depende disso para se tornar viável.
Muito se fala em humanização dos serviços médicos, que consiste na prática de uma série de medidas que buscam melhorar a relação entre paciente e instituição, oferecendo ao primeiro mais bem-estar.
O gestor da saúde deve assimilar com urgência que a melhor maneira de humanizar suas ações é garantir qualidade de vida de forma integral, com um trabalho voltado para a orientação e a prevenção. O mesmo raciocínio, aliás, deve ser feito por qualquer profissional na escolha de plano de saúde ou de hospitais — mais vale a capacidade de uma operadora ou instituição de cuidar da saúde como um todo, reduzindo custos e melhorando o desempenho.
A saúde brasileira caminha nessa direção. O conhecimento de hospitais de ponta em gestão é cada vez mais compartilhado com o Sistema Único de Saúde (SUS). Os administradores dessa área têm à disposição muitas ferramentas. Treinamento é a chave para o desenvolvimento da saúde. A valorização e a capacitação de pessoas é o caminho para estruturar um sistema que depende de boa gestão e de uma nova consciência.
Claudio Luiz Lottenberg, presidente do Hospital Israelita Albert Einstein (SP)
São Paulo - Para dar conta de uma nova realidade da medicina, que tenta responder às necessidades de grande demanda e altos custos, o profissional de saúde não pode mais se limitar ao conhecimento técnico da prática hospitalar.
A nova gestão da saúde exige um perfil que entenda os desafios da área e se integre às práticas de excelência, que vão desde a aplicação de protocolos médicos mais bem delineados até modelos de atendimento que buscam mais prevenir do que lidar com doenças. É claro o conceito desenvolvido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre isso.
Segundo a instituição, a saúde é “um estado dinâmico de completo bem-estar físico, mental, espiritual e social, e não apenas a ausência de enfermidade”. Apesar de uma definição consistente, ainda persiste no Brasil a mentalidade de que a resolução das questões do setor da saúde é vinculada estritamente à construção de hospitais e à capacidade de internação de doentes.
A premissa da prevenção deve conduzir todo um sistema de saúde, público e privado, e balizar a capacitação dos atores da área. Não porque a OMS o prega, mas porque nosso sistema depende disso para se tornar viável.
Muito se fala em humanização dos serviços médicos, que consiste na prática de uma série de medidas que buscam melhorar a relação entre paciente e instituição, oferecendo ao primeiro mais bem-estar.
O gestor da saúde deve assimilar com urgência que a melhor maneira de humanizar suas ações é garantir qualidade de vida de forma integral, com um trabalho voltado para a orientação e a prevenção. O mesmo raciocínio, aliás, deve ser feito por qualquer profissional na escolha de plano de saúde ou de hospitais — mais vale a capacidade de uma operadora ou instituição de cuidar da saúde como um todo, reduzindo custos e melhorando o desempenho.
A saúde brasileira caminha nessa direção. O conhecimento de hospitais de ponta em gestão é cada vez mais compartilhado com o Sistema Único de Saúde (SUS). Os administradores dessa área têm à disposição muitas ferramentas. Treinamento é a chave para o desenvolvimento da saúde. A valorização e a capacitação de pessoas é o caminho para estruturar um sistema que depende de boa gestão e de uma nova consciência.
Claudio Luiz Lottenberg, presidente do Hospital Israelita Albert Einstein (SP)