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Como funciona a vacina bivalente contra a covid-19 que começa a ser aplicada nesta segunda

Produzida pela Pfizer, o imunizante é indicado como dose única de reforço para crianças e adultos

Criança recebe uma dose da vacina Pfizer como parte da campanha de imunização COVID-19 em 18 de janeiro de 2022 em Belo Horizonte, Brasil (Pedro Vilela/Getty Images)

Publicado em 26 de fevereiro de 2023 às 15h25.

Última atualização em 27 de fevereiro de 2023 às 07h08.

O Ministério da Saúde começa a aplicar nesta segunda-feira, 27, em todo o país, a vacina bivalente contra a covid-19.

O imunizante, que segue como parte no plano vacinal iniciado na pandemia,melhora a imunidade contra o vírus da cepa original e também contra a variante Ômicron, e possui perfil de segurança e eficácia semelhante ao das vacinas monovalentes.

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No Brasil, duas vacinas bivalentes, ambas produzidas pelo laboratório Pfizer, receberam autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial. Elas são indicadas como dose única de reforço para crianças e adultos, após dois meses da conclusão do esquema vacinal primário, ou como última dose de reforço.

O ministério reforça que as vacinas monovalentes contra a covid-19 seguem disponíveis em unidades básicas de Saúde (UBS) para a população em geral e são classificadas como “altamente eficazes contra a doença”, garantindo grau elevado de imunidade e evitando casos leves, graves e óbitos pela doença.

“A aplicação da bivalente não significa que as vacinas monovalentes não continuam protegendo. Elas continuam protegendo, mesmo para a variante Ômicron, mas, claro, tendo a possibilidade de uma vacina desenhada mais especificamente para a variante circulante, a tendência é termos uma melhor resposta", reforçou o diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações, Juarez Cunha.

Quem pode receber a vacina bivalente?

Inicialmente, a vacina será aplicada somente nos grupos de risco. Conforme divisão anunciada pelo ministério, a imunização será feita na fase 1 em pessoas acima de 70 anos de idade, imunocomprometidos, indígenas, ribeirinhos e quilombolas; na fase 2, pessoas com idade entre 60 anos e 69 anos de idade; na fase 3, gestantes e puérperas; e na fase 4, profissionais de saúde.

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