Temporada de tapas: conheça restaurantes especializados no prato espanhol
Conheça três restaurantes paulistanos especializados nas porções típicas da Espanha que você precisa conhecer
Isabela Rovaroto
Publicado em 13 de janeiro de 2020 às 07h00.
Última atualização em 13 de janeiro de 2020 às 08h00.
Tapas de Aragon
Alameda Ministro Rocha de Azevedo, 1373, Jardins, São Paulo, (11) 3085-1887
Na ativa desde 2014, o restaurante ibérico Aragon, nos Jardins, se dividiu em dois no final do ano passado. A ala que antes ficava mais escondida ganhou o nome de Tapas de Aragon, além de entrada independente, e virou animado ponto de encontro de início de noite. A novidade tem atraído uma turma que ronda os 30 anos e não abre mão de se vestir com apuro para sair de casa.
Pelas mesas se avistam coquetéis autorais como o Mandarino, que junta vodca, licor de mandarino, tangerina, manjericão, Angostura e tangerina desidratada (R$ 28), e o Serena, feito com cachaça envelhecida, suco de limão, xarope de caju, pimenta jamaicana e noz moscada (R$ 28). Parceira da Monkey 47, a casa também prepara boas combinações com o incensado gim alemão. Para dividir, têm boa saída as jarras de sangria e clericot.
Para tapear a fome, as croquetas de frango com jamón ou pato e cogumelos (R$ 19, quatro unidades) tendem a ser o ponto de partida, seguidas dos ovos estalados com batata palha e jamón - a proposta é misturar tudo e comer com pão. Temperados com molho de manteiga de ervas e limão siciliano, os espetinhos de camarão, lula e polvo na chapa, servidos com tomate cereja, custam R$ 38 (duas unidades).
Mé
Rua Bela Cintra, 1.551, Subsolo, Jardins, São Paulo.
A chef Renata Vanzetto transformou o subsolo do imóvel que abriga o restaurante Ema e o bar MeGusta numa convidativa taberna, com clima rústico. Inaugurada em novembro, a novidade comporta apenas 20 fregueses - o nome faz menção ao som emitido pelas ovelhas, que viraram o mascote do endereço, e ao que todo mundo sabe o que é.O cardápio lista pedidas para comer com a mão, como torradinhas com salmão curado na casa - com wasabi, sal e açúcar -, creme azedo e dill (R$ 25) e bolinhos de fideuá com camarão (R$ 25).
A chef aposta que os hits serão as tábuas. A que junta filé de tainha defumada, suas ovas curadas, botargas, pão e creme azedo custa R$ 45. A de embutidos sai por R$ 48 e a de queijos de produtores artesanais, que chegam à mesa com mel in natura, não filtrado, é preparada por R$ 55. Para beber, recomendamos inspecionar a boa carta de vinhos.
Bodega La Barra
Rua Carla, 77, Itaim Bibi, São Paulo, (11) 3078-9104
Assim como a Renata Vanzetto, Rodolfo De Santis parece determinado a criar um vasto império gastronômico. Dono do Nino Cucina & Vino e da Osteria Nonna Rosa, entre sete outros empreendimentos de sucesso, o chef inaugurou seu bar de tapas na metade do ano passado.
Instalada em um endereço acanhado com iluminação escurinha no Itaim Bibi, a Bodega La Barra é especializada em tapas e vermutes. Do primeiro grupo, boas opções são a cremosa tortilla de batata com cebola (R$ 19), as croquetas de rabada (R$ 28) e o grão de bico com morcilla e ovo (R$ 39).
O arroz negro com lula e polvo (R$ 79) e o fideuá incrementado com pato e foie gras (R$ 81) são as melhores escolhas para quem procura uma refeição propriamente dita. O negroni com toque de vinho jerez é um dos drinques mais requisitados.