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Tecnologia provoca alergia em ex-técnico em informática

Celulares, redes Wi-Fi, antenas de telefonia e micro-ondas são capazes de provocar náuseas, desmaios e sangramentos nasais no ex-técnico em informática Phil Inkley

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2012 às 22h04.

São Paulo - Uma condição rara de saúde obrigou o ex-técnico em informática Phil Inkley, de 36 anos, a viver isolado numa floresta em Hampshire, na Inglaterra. Celulares, redes Wi-Fi, antenas de telefonia e micro-ondas são capazes de provocar náuseas, desmaios, sangramentos nasais e dores de cabeça no britânico. Inkley sofre de hipersensibilidade eletromagnética (EHS, na sigla em inglês). O distúrbio, também chamado de alergia a tecnologia, é considerado uma doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

“Suportar a vida moderna se tornou insuportável”, disse Inkley ao Daily Mail. Há oito anos, ele teve que deixar o trabalho como engenheiro de som. “Eu me tornei muito sensível”. Antes de mudar para floresta, Inkley tentou exercer outra profissão - longe da tecnologia. Ele trabalhou na empresa de paisagismo da família. Porém, os problemas persistiram. “Perdi minha vida social, minha vida amorosa e meu trabalho porque estou sempre doente e só consigo ficar em áreas com pouca radiação”, afirmou.

Os médicos que cuidam do britânico suspeitam que as ondas eletromagnéticas possam ter causado um tumor em seu cérebro. Porém, como Inkley não pode fazer exames (radiografia), não há como confirmar o problema. Andrew Tresidder, médico da organização não governamental ElectroSensitivity UK, listou os principais sintomas da EHS. “Fadiga, dores de cabeça, confusão mental, zumbidos, náuseas, perturbações do sono, dores nas articulações e nos dedos e arritmias”.

Até agora, não há evidências científicas de que essas ondas provoquem algum dano direto à saúde. Mesmo assim, a OMS não nega que há indivíduos, como Inkley, que se sentem mal ao entrar em contato com aparelhos eletrônicos. O problema, de acordo com a agência, seria um distúrbio psicológico e não físico ou químico do organismo. As informações são do Jornal da Tarde.

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“Suportar a vida moderna se tornou insuportável”, disse Inkley ao Daily Mail. Há oito anos, ele teve que deixar o trabalho como engenheiro de som. “Eu me tornei muito sensível”. Antes de mudar para floresta, Inkley tentou exercer outra profissão - longe da tecnologia. Ele trabalhou na empresa de paisagismo da família. Porém, os problemas persistiram. “Perdi minha vida social, minha vida amorosa e meu trabalho porque estou sempre doente e só consigo ficar em áreas com pouca radiação”, afirmou.

Os médicos que cuidam do britânico suspeitam que as ondas eletromagnéticas possam ter causado um tumor em seu cérebro. Porém, como Inkley não pode fazer exames (radiografia), não há como confirmar o problema. Andrew Tresidder, médico da organização não governamental ElectroSensitivity UK, listou os principais sintomas da EHS. “Fadiga, dores de cabeça, confusão mental, zumbidos, náuseas, perturbações do sono, dores nas articulações e nos dedos e arritmias”.

Até agora, não há evidências científicas de que essas ondas provoquem algum dano direto à saúde. Mesmo assim, a OMS não nega que há indivíduos, como Inkley, que se sentem mal ao entrar em contato com aparelhos eletrônicos. O problema, de acordo com a agência, seria um distúrbio psicológico e não físico ou químico do organismo. As informações são do Jornal da Tarde.

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