Sono melhora com a idade, diz estudo
Pesquisa americana com mais de 150 mil adultos contraria a crença comum de que o sono pioraria com a idade
Da Redação
Publicado em 2 de março de 2012 às 00h11.
São Paulo - A dificuldade para dormir pode não estar associada à idade, segundo pesquisa da Universidade de Pensilvânia, nos Estados Unidos, publicada na edição de março da revista Sleep. Na verdade, a qualidade do sono parece melhorar ao longo da vida. Entre os participantes do estudo, os adultos na faixa dos 80 anos foram os que menos se queixaram.
Em pesquisa telefônica aleatória, 155.877 adultos de diversos estados dos EUA foram questionados sobre distúrbios do sono e cansaço diurno. Foram relatados ainda outros fatores, como tipo de pele, renda, educação, humor, saúde e data do último exame médico. Todos os dados foram analisados posteriormente pelos pesquisadores.
Problemas de saúde e depressão foram claramente associados ao sono ruim, e as mulheres de todas as idades relataram mais distúrbios do sono e cansaço do que os homens. Foi observado ainda um pequeno aumento de problemas em dormir durante a meia idade — mais por parte das mulheres do que pelos homens. Mas exceto isso, a qualidade do sono melhorou consistentemente ao longo da vida. Ou pelo menos foi assim que as pessoas relataram.
O maior número de reclamações veio por parte de jovens entre 18 e 24 anos. Cerca de 25% das mulheres e 18% dos homens dessa faixa etária afirmaram ter problemas para dormir. Já os entrevistados mais idosos — mulheres com mais de 80 anos e homens entre 70 e 74 anos — foram os que apresentaram menos queixas. Nessa faixa etária, 17% das mulheres e 15% dos homens reclamaram de algum distúrbio do sono.
Segundo Michael Grandner, coordenador da pesquisa, o objetivo inicial do estudo era confirmar, entrevistando um número grande de pessoas, que os problemas do sono estão associados à idade. Mas os resultados derrubaram a teoria e comprovaram que a dificuldade em dormir é menos percebida em adultos mais velhos. "Isso é uma resposta à prática clínica de ignorar as queixas de sono dos idosos, considerando ser parte normal do envelhecimento", diz Grandner.
São Paulo - A dificuldade para dormir pode não estar associada à idade, segundo pesquisa da Universidade de Pensilvânia, nos Estados Unidos, publicada na edição de março da revista Sleep. Na verdade, a qualidade do sono parece melhorar ao longo da vida. Entre os participantes do estudo, os adultos na faixa dos 80 anos foram os que menos se queixaram.
Em pesquisa telefônica aleatória, 155.877 adultos de diversos estados dos EUA foram questionados sobre distúrbios do sono e cansaço diurno. Foram relatados ainda outros fatores, como tipo de pele, renda, educação, humor, saúde e data do último exame médico. Todos os dados foram analisados posteriormente pelos pesquisadores.
Problemas de saúde e depressão foram claramente associados ao sono ruim, e as mulheres de todas as idades relataram mais distúrbios do sono e cansaço do que os homens. Foi observado ainda um pequeno aumento de problemas em dormir durante a meia idade — mais por parte das mulheres do que pelos homens. Mas exceto isso, a qualidade do sono melhorou consistentemente ao longo da vida. Ou pelo menos foi assim que as pessoas relataram.
O maior número de reclamações veio por parte de jovens entre 18 e 24 anos. Cerca de 25% das mulheres e 18% dos homens dessa faixa etária afirmaram ter problemas para dormir. Já os entrevistados mais idosos — mulheres com mais de 80 anos e homens entre 70 e 74 anos — foram os que apresentaram menos queixas. Nessa faixa etária, 17% das mulheres e 15% dos homens reclamaram de algum distúrbio do sono.
Segundo Michael Grandner, coordenador da pesquisa, o objetivo inicial do estudo era confirmar, entrevistando um número grande de pessoas, que os problemas do sono estão associados à idade. Mas os resultados derrubaram a teoria e comprovaram que a dificuldade em dormir é menos percebida em adultos mais velhos. "Isso é uma resposta à prática clínica de ignorar as queixas de sono dos idosos, considerando ser parte normal do envelhecimento", diz Grandner.