Sonhar apaga emoções ruins, diz estudo
Segundo pesquisa da Universidade da Califórnia, sonhar é uma espécie de terapia noturna, que nos ajuda a lidar melhor com as emoções e a superar coisas ruins
Da Redação
Publicado em 28 de novembro de 2011 às 13h45.
São Paulo - Sonhar é uma espécie de terapia noturna, que nos ajuda a lidar melhor com as emoções e a superar coisas ruins. Esta é a conclusão de um estudo realizado na Universidade da Califórnia - Berkeley, Estados Unidos.
Segundo a equipe liderada pelo professor Matthew Walker, os sonhos acontecem na fase do sono conhecida como REM (movimento rápido de olhos, da sigla em inglês), na qual está desligada a química do cérebro causadora de estresse. Dessa forma, podemos processar as emoções, retirando o peso das memórias difíceis.
Essas informações ajudam a explicar porque pessoas com estresse pós-traumático se recuperam facilmente e não sofrem pesadelos. E dão pistas do por que sonhamos.
Dorme, dorme
O sono é uma fase que nos ajuda no aprendizado, na memória e na regulação do humor. Neste mais recente estudo, os pesquisadores focaram na importância da fase REM, na qual as memórias são reativadas, colocadas em perspectiva e integradas.
Eles selecionaram 35 adultos e os dividiram em dois grupos: cada um viu 150 imagens com grande carga emocional, duas vezes ao dia, num intervalo de 12 horas, enquanto tinha seu cérebro monitorado por ressonância. Um dos grupos assistia às imagens de manhã e à noite; o outro, no entanto, assistia de tarde e pela manhã, após uma noite de sono.
O segundo grupo apresentou uma queda significativa na reação emocional: o scanner revelou uma diminuição de atividade n a parte do cérebro que processa emoções.
Os pesquisadores também gravaram a atividade cerebral durante o sono e notaram que há uma queda de um dos principais químicos associados ao estresse (norepinefrina).Os resultados da pesquisa, publicados na Current Biology, indicam que, ao processar emoções sem este químico, acordamos no dia seguinte com as experiências aliviadas da carga emocional.
Esses resultados têm algumas outras implicações. Normalmente, a fase do REM, na qual sonhamos, dura 20% do sono. No entanto, no caso de pessoas com algum tipo de estresse pós-traumático, essa fase do sono está desregulada; por isso, o indivíduo apresenta flashbacks: situações em que liberam toda a emoção, uma vez que esta não foi “retirada” da lembrança durante o sono.
São Paulo - Sonhar é uma espécie de terapia noturna, que nos ajuda a lidar melhor com as emoções e a superar coisas ruins. Esta é a conclusão de um estudo realizado na Universidade da Califórnia - Berkeley, Estados Unidos.
Segundo a equipe liderada pelo professor Matthew Walker, os sonhos acontecem na fase do sono conhecida como REM (movimento rápido de olhos, da sigla em inglês), na qual está desligada a química do cérebro causadora de estresse. Dessa forma, podemos processar as emoções, retirando o peso das memórias difíceis.
Essas informações ajudam a explicar porque pessoas com estresse pós-traumático se recuperam facilmente e não sofrem pesadelos. E dão pistas do por que sonhamos.
Dorme, dorme
O sono é uma fase que nos ajuda no aprendizado, na memória e na regulação do humor. Neste mais recente estudo, os pesquisadores focaram na importância da fase REM, na qual as memórias são reativadas, colocadas em perspectiva e integradas.
Eles selecionaram 35 adultos e os dividiram em dois grupos: cada um viu 150 imagens com grande carga emocional, duas vezes ao dia, num intervalo de 12 horas, enquanto tinha seu cérebro monitorado por ressonância. Um dos grupos assistia às imagens de manhã e à noite; o outro, no entanto, assistia de tarde e pela manhã, após uma noite de sono.
O segundo grupo apresentou uma queda significativa na reação emocional: o scanner revelou uma diminuição de atividade n a parte do cérebro que processa emoções.
Os pesquisadores também gravaram a atividade cerebral durante o sono e notaram que há uma queda de um dos principais químicos associados ao estresse (norepinefrina).Os resultados da pesquisa, publicados na Current Biology, indicam que, ao processar emoções sem este químico, acordamos no dia seguinte com as experiências aliviadas da carga emocional.
Esses resultados têm algumas outras implicações. Normalmente, a fase do REM, na qual sonhamos, dura 20% do sono. No entanto, no caso de pessoas com algum tipo de estresse pós-traumático, essa fase do sono está desregulada; por isso, o indivíduo apresenta flashbacks: situações em que liberam toda a emoção, uma vez que esta não foi “retirada” da lembrança durante o sono.