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Rihanna abre turnê brasileira com hits e sensualidade

Em uma hora e meia de show, a cantora de Barbados expôs deficiência na voz e talento na provocação

Rihanna (Ethan Miller /Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2011 às 09h56.

A cantora Rihanna iniciou neste sábado, em São Paulo, a turnê de quatro shows que fará no Brasil até o dia 23, quando se apresentará no Rock in Rio IV. Para uma plateia estimada em 10.000 pessoas, a artista exibiu o que tem de melhor na sua carreira, que começou em 2007 com o disco Music Of The Sun: canções grudentas, dançantes e performance com forte apelo sensual. Este último quesito é um espetáculo à parte.

Com uma hora de atraso, a cantora começou a apresentação saindo de uma bola de cristal no centro do palco, cantando Only Girl (In The World), uma das músicas de trabalho do seu discoLoud, lançado neste ano. Vestindo um maiô cavadíssimo e, ao contrário de dez entre dez divas da música pop, sem fazer nenhuma troca de roupa até o fim da apresentação, Rihanna executou um repertório talhado para agradar aos fãs, com 16 sucessos. Às canções Shut Up And Drive, Disturbia, Let Me, Hard e Live Your Life, dos seus cinco discos anteriores a Loud, se juntaram hits recentes como S&M, Whats My Name e Cheers. O público cantou (e dançou) todas de cor.

Em um palco simples, sem muitos recursos tecnológicos, se comparado aos shows de colegas de gênero como Beyoncé, Rihanna dançou com talento as coreografias conhecidas dos seus clipes. Todas elas acompanhadas por um corpo de baile e pendidas para a sensualidade, com exceção de Unfaithful e o início de California King Bed.

Cantar, cantar mesmo, é um assunto que, se colocado em julgamento, reduz a força do show. Tendo como suporte as duas boas backing vocals Ashleigh Haney e Erica King, não raro a cantora deixa os versos por conta da plateia. Com tantos sucessos à mão, Rihanna, cuja forma física é dessas que a maioria das mulheres persegue (e rogam praga de tanta inveja), se dedica a seduzir e provocar. Rebola, simula gestos sexuais, desencava o maiô de costas para a plateia, canta com vigor os versos de S&M ("correntes e chicotes a excitam", finge tocar percussão emThe Glamourous Life e diz, como de praxe, que ama o público local.

Durante uma hora e meia, a versão para o Brasil da turnê The Loud mostrou uma cantora que funciona melhor em estúdio, cercada de bons produtores. Mas já que talento nesse assunto, ao que se sabe, nunca foi o norte de sua carreira, o público se dá por satisfeito e entretido com a dança e a atitude da cantora, que fechou o concerto com Umbrella, seu maior sucesso.

Em notas relacionadas, houve a tentativa falha do guitarrista português Nuno Bettencourt de saudar o público a pedido da cantora. “Nuno, fale português”, pediu Rihanna, ao que ele respondeu “Salut!”, talvez esquecendo que por aqui se fala a mesma língua do seu país. Nuno se tornou conhecido como o guitarrista da banda de hard rock Extreme, que fez sucesso nos anos 1990, e acompanha a cantora há um ano. Como se diz entre o público do gênero, um “traidor do movimento”.

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A cantora Rihanna iniciou neste sábado, em São Paulo, a turnê de quatro shows que fará no Brasil até o dia 23, quando se apresentará no Rock in Rio IV. Para uma plateia estimada em 10.000 pessoas, a artista exibiu o que tem de melhor na sua carreira, que começou em 2007 com o disco Music Of The Sun: canções grudentas, dançantes e performance com forte apelo sensual. Este último quesito é um espetáculo à parte.

Com uma hora de atraso, a cantora começou a apresentação saindo de uma bola de cristal no centro do palco, cantando Only Girl (In The World), uma das músicas de trabalho do seu discoLoud, lançado neste ano. Vestindo um maiô cavadíssimo e, ao contrário de dez entre dez divas da música pop, sem fazer nenhuma troca de roupa até o fim da apresentação, Rihanna executou um repertório talhado para agradar aos fãs, com 16 sucessos. Às canções Shut Up And Drive, Disturbia, Let Me, Hard e Live Your Life, dos seus cinco discos anteriores a Loud, se juntaram hits recentes como S&M, Whats My Name e Cheers. O público cantou (e dançou) todas de cor.

Em um palco simples, sem muitos recursos tecnológicos, se comparado aos shows de colegas de gênero como Beyoncé, Rihanna dançou com talento as coreografias conhecidas dos seus clipes. Todas elas acompanhadas por um corpo de baile e pendidas para a sensualidade, com exceção de Unfaithful e o início de California King Bed.

Cantar, cantar mesmo, é um assunto que, se colocado em julgamento, reduz a força do show. Tendo como suporte as duas boas backing vocals Ashleigh Haney e Erica King, não raro a cantora deixa os versos por conta da plateia. Com tantos sucessos à mão, Rihanna, cuja forma física é dessas que a maioria das mulheres persegue (e rogam praga de tanta inveja), se dedica a seduzir e provocar. Rebola, simula gestos sexuais, desencava o maiô de costas para a plateia, canta com vigor os versos de S&M ("correntes e chicotes a excitam", finge tocar percussão emThe Glamourous Life e diz, como de praxe, que ama o público local.

Durante uma hora e meia, a versão para o Brasil da turnê The Loud mostrou uma cantora que funciona melhor em estúdio, cercada de bons produtores. Mas já que talento nesse assunto, ao que se sabe, nunca foi o norte de sua carreira, o público se dá por satisfeito e entretido com a dança e a atitude da cantora, que fechou o concerto com Umbrella, seu maior sucesso.

Em notas relacionadas, houve a tentativa falha do guitarrista português Nuno Bettencourt de saudar o público a pedido da cantora. “Nuno, fale português”, pediu Rihanna, ao que ele respondeu “Salut!”, talvez esquecendo que por aqui se fala a mesma língua do seu país. Nuno se tornou conhecido como o guitarrista da banda de hard rock Extreme, que fez sucesso nos anos 1990, e acompanha a cantora há um ano. Como se diz entre o público do gênero, um “traidor do movimento”.

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