Radcliffe vira a página de Harry Potter com thriller de terror
O ator britânico Daniel Radcliffe, que viveu por 10 anos o jovem bruxo, estrela neste mês o filme de terror "A mulher de preto"
Da Redação
Publicado em 2 de fevereiro de 2012 às 12h19.
Los Angeles - O ator britânico Daniel Radcliffe, que viveu por 10 anos o jovem bruxo Harry Potter , virou a página da milionária saga para filmar o terror "A mulher de preto" ("The Woman in Black"), com o objetivo de convencer o público de que é um "ator completo e não apenas um personagem".
"A mulher de preto", uma coprodução entre o Canadá, Grã-Bretanha e Suécia, dirigida pelo britânico James Watkins, estreia na sexta-feira nos Estados Unidos e Canadá.
Radcliffe, de 22 anos, se perguntou durante algum tempo qual seria seu primeiro filme depois das aventuras de Harry Potter e, por fim, optou por um filme de terror.
"Li o roteiro de 'The Woman in Black' quatro horas depois de ter filmado minha última cena de 'Harry Potter'", contou o ator à AFP.
"Escolhi fazer este filme porque era o melhor roteiro que havia lido até então, de longe. Era muito bem escrito, e vi que era de dar medo de verdade", acrescentou.
Uma nova variação das histórias de assombração, "A mulher de preto" acompanha as aventuras de Arthur Kipps (Daniel Radcliffe), um jovem viúvo encarregado de colocar em ordem os papeis de uma idosa recentemente falecida.
Mas ao mudar-se para a isolada casa da morta, Kipps "desperta" o fantasma de uma mulher que havia se enforcado depois da morte acidental de seu filho e que se vinga disso matando as crianças do povoado vizinho.
Com este "thriller de terror sobrenatural", que mostra "como a morte e o luto podem afetar as pessoas de maneiras distintas", Radcliffe espera mostrar a seu público que não tem a intenção de continuar sendo Harry Potter por toda a vida, apesar de admitir que esta não será uma tarefa fácil.
"Nos próximos anos terei de me descolar de Potter. Acho que levará um tempo para que as pessoas digam 'veja, ele conseguiu construir uma carreira além-Potter".
"É o que eu quero e, lamentavelmente, isto não se consegue da noite pro dia, com uma obra de teatro ou um filme", observou. "Será um trabalho a fundo, que levará dois ou três anos. Mas tenho confiança".
O jovem ator, que em 2011 fez sua estreia na Broadway na comédia musical "How to Succeed in Business without Really Trying", já havia surpreendido seus fãs quando interpretou, em 2007 e 2008, a peça de Peter Shaffer "Equus".
"Também é necessário aceitar que, para alguns, sempre serei Harry Potter, pois tem gente que não quer me ver de outra maneira", admitiu.
"Devo continuar tentando convencer as pessoas que sou um ator completo e não apenas um personagem", insistiu.
Mas ter sido Harry Potter - que converteu o ator num homem rico, com uma fortuna calculada de 80 milhões de dólares - tornam as coisas mais difíceis para Radcliffe na decisão de tentar construir uma carreira a longo prazo?
"A priori, não", responde o ator. "Porque tenho mais oportunidades que outros atores de conseguir bons papeis, graças ao status que esta saga me deu".
"Mas, ao mesmo tempo, as pessoas são mais abertas porque estão vendo meu rosto há 10 anos. Não é como se eu fosse um recém-chegado", observou.
"Mas, em termos gerais, não posso deixar de reconhecer toda as oportunidades que Harry me proporcionou", concluiu o ator.
Los Angeles - O ator britânico Daniel Radcliffe, que viveu por 10 anos o jovem bruxo Harry Potter , virou a página da milionária saga para filmar o terror "A mulher de preto" ("The Woman in Black"), com o objetivo de convencer o público de que é um "ator completo e não apenas um personagem".
"A mulher de preto", uma coprodução entre o Canadá, Grã-Bretanha e Suécia, dirigida pelo britânico James Watkins, estreia na sexta-feira nos Estados Unidos e Canadá.
Radcliffe, de 22 anos, se perguntou durante algum tempo qual seria seu primeiro filme depois das aventuras de Harry Potter e, por fim, optou por um filme de terror.
"Li o roteiro de 'The Woman in Black' quatro horas depois de ter filmado minha última cena de 'Harry Potter'", contou o ator à AFP.
"Escolhi fazer este filme porque era o melhor roteiro que havia lido até então, de longe. Era muito bem escrito, e vi que era de dar medo de verdade", acrescentou.
Uma nova variação das histórias de assombração, "A mulher de preto" acompanha as aventuras de Arthur Kipps (Daniel Radcliffe), um jovem viúvo encarregado de colocar em ordem os papeis de uma idosa recentemente falecida.
Mas ao mudar-se para a isolada casa da morta, Kipps "desperta" o fantasma de uma mulher que havia se enforcado depois da morte acidental de seu filho e que se vinga disso matando as crianças do povoado vizinho.
Com este "thriller de terror sobrenatural", que mostra "como a morte e o luto podem afetar as pessoas de maneiras distintas", Radcliffe espera mostrar a seu público que não tem a intenção de continuar sendo Harry Potter por toda a vida, apesar de admitir que esta não será uma tarefa fácil.
"Nos próximos anos terei de me descolar de Potter. Acho que levará um tempo para que as pessoas digam 'veja, ele conseguiu construir uma carreira além-Potter".
"É o que eu quero e, lamentavelmente, isto não se consegue da noite pro dia, com uma obra de teatro ou um filme", observou. "Será um trabalho a fundo, que levará dois ou três anos. Mas tenho confiança".
O jovem ator, que em 2011 fez sua estreia na Broadway na comédia musical "How to Succeed in Business without Really Trying", já havia surpreendido seus fãs quando interpretou, em 2007 e 2008, a peça de Peter Shaffer "Equus".
"Também é necessário aceitar que, para alguns, sempre serei Harry Potter, pois tem gente que não quer me ver de outra maneira", admitiu.
"Devo continuar tentando convencer as pessoas que sou um ator completo e não apenas um personagem", insistiu.
Mas ter sido Harry Potter - que converteu o ator num homem rico, com uma fortuna calculada de 80 milhões de dólares - tornam as coisas mais difíceis para Radcliffe na decisão de tentar construir uma carreira a longo prazo?
"A priori, não", responde o ator. "Porque tenho mais oportunidades que outros atores de conseguir bons papeis, graças ao status que esta saga me deu".
"Mas, ao mesmo tempo, as pessoas são mais abertas porque estão vendo meu rosto há 10 anos. Não é como se eu fosse um recém-chegado", observou.
"Mas, em termos gerais, não posso deixar de reconhecer toda as oportunidades que Harry me proporcionou", concluiu o ator.