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Onda do carro chinês: o plano da Omoda e Jaecoo para ter 50 lojas até o fim do ano

Ambas pertencem ao grupo Chery, mas vão atuar no Brasil de forma independente

Omoda 5: carro será o primeiro a chegar em solo brasileiro. (Omoda/Divulgação)
Gilson Garrett Jr.

Repórter de Lifestyle

Publicado em 5 de abril de 2024 às 09h50.

As montadoras chinesas Omoda e Jaecoo desembarcam no Brasil neste ano. O plano inicial previa abrir 40 concessionárias no país até o fim de 2024, mas o apetite pelo mercado brasileiro foi ainda maior e as marcas decidiram que serão 50. A mudança mostra o tamanho da aposta no consumidor do Brasil e acirra ainda mais  a disputa na categoria dos SUVs.

Ambas pertencem ao grupo Chery , mas vão atuar no país de forma independente. No país, o grupo tem uma parceria com a Caoa, incluindo fabricação nacional. "As empresas chinesas têm uma dinâmica diferente do que estamos acostumados. Muito mais ágil na tomada de decisão, impulsionadas por uma visão estratégica que visa acelerar os negócios e antecipar as demandas futuras", diz Felipe Amaral de Souza, head de vendas da Omoda | Jaecoo Brasil.

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No fim de abril, no Salão do Automóvel de Pequim, as montadoras levarão potenciais grupos de concessionários para uma visita em sua sede, Wuhu, local onde também os veículos são produzidos. Após a viagem, a empresa anunciará mais de 25 grupos que serão responsáveis pela gestão dos primeiros 43 pontos de vendas da companhia, que compartilhará o showroom para as marcas Omoda e Jaecoo.

Carros no Brasil

A estreia das marcas por aqui será com o Omoda 5em versão elétrica. Logo em seguida vem duas versões híbridas do Omoda 5, além da marca-irmã Jaecoo, muito provavelmente com o J7–a versão ainda está sendo definida.

O Omoda 5 apresenta design futurista. Tem rodas de liga leve de 18”, teto flutuante, design traseiro no estilo fastback, luzes diurnas em forma de T e faróis dinâmicos. As dimensões do SUV são 4,40 metros de comprimento, 1,83m de largura e 1,59m de altura.

Omoda 5 Elétrico. (Omoda/Divulgação)

O motor elétrico tem autonomia de 450 quilômetros pelo ciclo WLTP (ainda não teve homologação pelo Inmetro). No interior do veículo, destaque para as telas de 10,25 polegadas para o painel de instrumentos e a central multimídia.

A precificação ainda está sendo definida, mas deve ficar algo em torno de a partir de R$ 210.000. Nesta categoria, rivaliza tanto com os chineses BYD Song Plus DMi e o GWM Haval H6, quanto com o Jeep Compass, que tem preço a partir de R$ 180.000, esse a combustão.

Fábrica no Brasil?

Em entrevista à EXAME Casual no fim do ano passado, os executivos disseram que está nos planos uma fábrica em território brasileiro. Segundo eles, já estava no planejamento a montagem dos carros por aqui, mas o fim da isenção de importação de modelos elétricos fez com que o cronograma fosse acelerado. Até lá,o Omoda 5 vendido aqui no Brasil será fabricado na China.

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