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Música pop está mais deprimente, diz estudo

Para pesquisadores, aumento de faixas com ritmo mais lento e escalas menores indica que a música americana está menos alegre

Com músicas de acordes menores e mais tristes, Nirvana é um exemplo que ilustra a pesquisa (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2012 às 17h55.

São Paulo – A tristeza ganhou mais espaço na música pop americana, de acordo com um estudo divulgado recentemente pelo periódico Psychology of Aesthetics Creativity, And The Arts. Depois de avaliar mais de mil faixas que ficaram entre as Top 40 entre 1965 e 2009, os pesquisadores perceberam que os ritmos soaram mais tristes e emocionalmente ambíguos com o passar do tempo.

Eles conseguiram chegar a essa conclusão ao analisar características como o ritmo (mais rápido é visto como mais alegre e mais lento, como mais triste) e a escala (maiores são consideradas felizes e menores são o contrário). Pelas contas dos cientistas, a quantidade de trilhas com acordes menores (mais para baixo) quase dobrou nas últimas cinco décadas.

Houve também um crescimento na proporção de artistas do sexo feminino nos palcos e as músicas ficaram mais longas e lentas - tendo um pico nos anos 90. De acordo com os responsáveis pelo trabalho, até as músicas mais alegres, com escalas maiores, tiveram uma queda no ritmo, o que, para eles, revelou um aumento na sensação de ambiguidade emocional das faixas. Seria isso um reflexo da sociedade atual?

Confira dois exemplos de músicas que ilustram a pesquisa:

https://youtube.com/watch?v=rg-yYi8saZY

https://youtube.com/watch?v=sPLEbAVjiLA

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São Paulo – A tristeza ganhou mais espaço na música pop americana, de acordo com um estudo divulgado recentemente pelo periódico Psychology of Aesthetics Creativity, And The Arts. Depois de avaliar mais de mil faixas que ficaram entre as Top 40 entre 1965 e 2009, os pesquisadores perceberam que os ritmos soaram mais tristes e emocionalmente ambíguos com o passar do tempo.

Eles conseguiram chegar a essa conclusão ao analisar características como o ritmo (mais rápido é visto como mais alegre e mais lento, como mais triste) e a escala (maiores são consideradas felizes e menores são o contrário). Pelas contas dos cientistas, a quantidade de trilhas com acordes menores (mais para baixo) quase dobrou nas últimas cinco décadas.

Houve também um crescimento na proporção de artistas do sexo feminino nos palcos e as músicas ficaram mais longas e lentas - tendo um pico nos anos 90. De acordo com os responsáveis pelo trabalho, até as músicas mais alegres, com escalas maiores, tiveram uma queda no ritmo, o que, para eles, revelou um aumento na sensação de ambiguidade emocional das faixas. Seria isso um reflexo da sociedade atual?

Confira dois exemplos de músicas que ilustram a pesquisa:

https://youtube.com/watch?v=rg-yYi8saZY

https://youtube.com/watch?v=sPLEbAVjiLA

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