Michelle Obama lança batom vermelho para incentivar eleitores: entenda
A ex-primeira-dama está lançando o produto em parceria com a The Lip Bar, uma marca de cosméticos vegana gerenciada por pessoas negras
Matheus Doliveira
Publicado em 14 de setembro de 2020 às 15h08.
Última atualização em 15 de setembro de 2020 às 21h42.
Tudo o que Michelle Obama faz vira febre nos Estados Unidos . Em agosto, por exemplo, a ex-primeira-dama usou um colar de ouro 14 quilates com a palavra “vote” durante a convenção do partido democrata. Menos de 20 minutos de aparição bastaram para que o acessório passasse a ser procurado por milhares de mulheres estadunidenses.
Mesmo estando afastada da Casa Branca desde 2016, quando o segundo mandato do ex-presidente Barack Obama chegou ao fim, a ex-primeira-dama continua sendo uma voz importantíssima para os democratas, e, nessas eleições, assumiu de frente um dos maiores desafios do partido: convencer os eleitores que não votam (e os que estão indecisos) a participar das eleições de novembro.
No Instagram da The Lip Bar, a própria ex-primeira-dama apareceu como modelo do batom que ajudou a criar, e que é chamado de Bawse Voter."Orgulhosa deste momento não apenas por causa de Michelle Obama, mas também porque fizemos uma parceria com @whenweallvote para apoiar o registro eleitoral!", escreveu Melissa Butles, CEO da The Lip bar.
A When We All Vote ("quando todos nós votamos", numa tradução do inglês) foi lançada em 2018 por várias celebridades e figuras públicas, incluindo Michelle Obama. O objetivo da organizaçãoé aumentar a participação de eleitores que tradicionalmente não votam e eliminar a lacuna relacionada a raça e idade.
A eleição que definirá o próximo presidente dos Estados Unidos está marcada para o dia 3 de novembro, e muitos analistas políticos avaliam que os eleitores indecisos deverão ser fundamentais para a definição da disputa.
Dentro do caldo eleitoral, o candidato democrata, Joe Biden, tenta atrair os eleitores indecisos, especialmente os negros e latinos. O republicano Donald Trump reforça o contrato firmado com sua base, dizendo que a América sucumbiria nas mãos do oponente. A ex-primeira-dama Michelle Obama tenta convencer os americanos a votar, já que em 2016, só 67% dos eleitores cadastrados compareceram às urnas.