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La Casa de Papel: diretores prometem final surpreendente e bem amarrado

Em entrevista à EXAME, equipe promete "terminar de compor todo o labirinto emocional dos personagens" sem perder a coerência; primeira parte da última temporada estreia nesta sexta na Netflix

La Casa de Papel: série chega a quinta temporada.  (Netflix/Divulgação)

La Casa de Papel: série chega a quinta temporada. (Netflix/Divulgação)

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GabrielJusto

Publicado em 3 de setembro de 2021 às 16h00.

Última atualização em 3 de setembro de 2021 às 16h01.

Imagine fazer um programa de TV em seu país pensando em contar a história de um assalto a banco em apenas duas temporadas. De repente seu show é comprado pela Netflix. Você ganha mais duas temporadas para ir fundo nos dramas dos personagens, e a série se torna a mais vista da plataforma em um punhado de países.

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Com o banco cercado pelo Exército e o mundo inteiro torcendo para que o assalto se concretize como um crime perfeito, você agora precisa encerrar esse quebra-cabeça muito louco sem decepcionar a legião de fãs que criou ao redor do mundo.

Essa é a responsabilidade da equipe de La Casa de Papel, o smash hit da Netflix que estreia sua quinta e última temporada em 3 de setembro — com um segundo volume chegando três meses depois, em 3 de ­dezembro.

“Além de ser um grande final para a história do assalto ao Banco da Espanha, essa temporada também preencherá muitas lacunas na timeline dos acontecimentos, sobre as quais o espectador até teoriza, mas não tem certeza do que aconteceu”, prometeu o diretor e produtor executivo Jesús Colmenar. “Vamos terminar de compor todo o labirinto emocional dos personagens de maneira surpreendente, mas mantendo a coerência narrativa.”

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Em entrevista à Casual, Colmenar comenta que a afinidade cultural entre brasileiros e espanhóis ajuda na paixão do público pela história. “Capturamos o espírito dos filmes de assalto do cinema mainstream americano e misturamos isso com nosso coração europeu e latino, o que imprime uma força aos personagens que torna o arco de transformação deles muito mais importante, de uma forma nunca antes vista em um filme de assalto”, explica o diretor.

“Além disso, a iconografia da série é um elemento muito importante. Ao se identificarem com a mensagem, as pessoas se apropriam das máscaras, dos uniformes vermelhos e do hino Bella Ciao como símbolo de resistência para suas próprias lutas.”

“Toda a Ibero-América tem um jeito parecido de sentir e se divertir”, complementa Javier Gómez Santander, roteirista da série. Nessa reta final, sua expectativa é que, no futuro, o público se lembre exatamente das sensações que sentiram ao acompanhar a série.

“É assim que eu me sinto quando assisto a algo de que gosto muito. Quero que as pessoas se lembrem das emoções, com quem elas estavam quando viram e dos momentos bons que a série proporcionou durante todos esses anos.”

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