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Fazer dieta por apenas dois dias é melhor que a semana inteira, diz estudo

Pesquisa foi realizada com 115 mulheres, acompanhadas por quatro meses

Mais salada na dieta é uma das formas de perder peso (StockXchng)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2011 às 21h22.

São Paulo - Uma pesquisa inglesa garante que fazer dieta por apenas dois dias é melhor que manter o regime a semana inteira. Segundo estudo apresentado, nesta quinta-feira, no encontro da Associação Americana para a Pesquisa do Câncer, uma dieta intermitente, com pouca ingestão de carboidratos, é mais eficiente em reduzir peso e diminuir os níveis de insulina no corpo do que uma dieta padrão.

Michelle Harvie, Ph.D e pesquisadora do Genesis Prevention Center, de Manchester, na Grã-Bretanha, tinha como objetivo estudar alternativas para reduzir os níveis de insulina nas mulheres. Altas quantidades do hormônio aumentam o risco de desenvolver câncer de mama. “Perda de peso e redução dos níveis de insulina são necessários para prevenir o câncer de mama, mas são metas difíceis de alcançar com as dietas convencionais”, disse Michelle.

A pesquisadora e suas colegas acompanharam, por quatro meses, os efeitos de três dietas diferentes na redução do peso e dos níveis de insulina em 115 mulheres com histórico de câncer de mama na família.

A primeira dieta permitia durante dois dias comer no máximo 650 calorias, e evitar carboidratos. A segunda previa baixo consumo de carboidratos durante dois dias da semana, nos quais seria permitido comer sem restrições gorduras insaturadas, vindas de alimentos como peixes, azeite de oliva e nozes. A terceira era a dieta mediterrânea (veja quadro abaixo) e permitia o consumo máximo de 1.500 calorias nas refeições diárias.

As duas dietas intermitentes tiveram mais sucesso na redução de peso e dos níveis de insulina que a dieta mediterrânea. As mulheres que fizeram as duas primeiras perderam, em média, 4 quilos e apresentaram diminuição de 22% e 14% nos níveis de resistência à insulina (a resistência ocorre quando o corpo não utiliza a insulina de maneira apropriada). Quem fez a dieta mediterrânea emagreceu, em média, 2,5 quilos, e tive 4% de diminuição nos níveis de resistência à insulina.

“É interessante notar que a dieta que restringe o consumo de carboidratos, mas permite o consumo de gorduras insaturadas, é tão eficiente quanto a que restringe tanto o consumo de calorias quanto o de carboidratos”, afirmou Michelle.

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São Paulo - Uma pesquisa inglesa garante que fazer dieta por apenas dois dias é melhor que manter o regime a semana inteira. Segundo estudo apresentado, nesta quinta-feira, no encontro da Associação Americana para a Pesquisa do Câncer, uma dieta intermitente, com pouca ingestão de carboidratos, é mais eficiente em reduzir peso e diminuir os níveis de insulina no corpo do que uma dieta padrão.

Michelle Harvie, Ph.D e pesquisadora do Genesis Prevention Center, de Manchester, na Grã-Bretanha, tinha como objetivo estudar alternativas para reduzir os níveis de insulina nas mulheres. Altas quantidades do hormônio aumentam o risco de desenvolver câncer de mama. “Perda de peso e redução dos níveis de insulina são necessários para prevenir o câncer de mama, mas são metas difíceis de alcançar com as dietas convencionais”, disse Michelle.

A pesquisadora e suas colegas acompanharam, por quatro meses, os efeitos de três dietas diferentes na redução do peso e dos níveis de insulina em 115 mulheres com histórico de câncer de mama na família.

A primeira dieta permitia durante dois dias comer no máximo 650 calorias, e evitar carboidratos. A segunda previa baixo consumo de carboidratos durante dois dias da semana, nos quais seria permitido comer sem restrições gorduras insaturadas, vindas de alimentos como peixes, azeite de oliva e nozes. A terceira era a dieta mediterrânea (veja quadro abaixo) e permitia o consumo máximo de 1.500 calorias nas refeições diárias.

As duas dietas intermitentes tiveram mais sucesso na redução de peso e dos níveis de insulina que a dieta mediterrânea. As mulheres que fizeram as duas primeiras perderam, em média, 4 quilos e apresentaram diminuição de 22% e 14% nos níveis de resistência à insulina (a resistência ocorre quando o corpo não utiliza a insulina de maneira apropriada). Quem fez a dieta mediterrânea emagreceu, em média, 2,5 quilos, e tive 4% de diminuição nos níveis de resistência à insulina.

“É interessante notar que a dieta que restringe o consumo de carboidratos, mas permite o consumo de gorduras insaturadas, é tão eficiente quanto a que restringe tanto o consumo de calorias quanto o de carboidratos”, afirmou Michelle.

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