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Fazendas verticais podem solucionar centros degradados de metrópoles

São Paulo - Em tempos de uma inflação preocupante nos alimentos, o arquiteto Rafael Grinberg Costa quer implantar o conceito de fazenda vertical no Brasil. Mais especificamente nas áreas degradas das cidades brasileiras, como, por exemplo, o centro antigo de São Paulo. O objetivo inicial do projeto era o de aproveitar a área dos edifícios […]

Edifício São Vito transformado em fazenda vertical (DIVULGAÇÃO)

Diogo Max

Publicado em 21 de junho de 2011 às 19h24.

Última atualização em 18 de outubro de 2016 às 09h23.

São Paulo - Em tempos de uma inflação preocupante nos alimentos, o arquiteto Rafael Grinberg Costa quer implantar o conceito de fazenda vertical no Brasil. Mais especificamente nas áreas degradas das cidades brasileiras, como, por exemplo, o centro antigo de São Paulo.

O objetivo inicial do projeto era o de aproveitar a área dos edifícios São Vito e Mercúrio, no centro da capital paulista. Mas, como a prefeitura já iniciou o processo de demolição dos edifícios, o arquiteto argumenta que ainda é possível expandir as fazendas verticais para centros degradados de outras cidades.

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Segundo Rafael Grinberg Costa, a fazenda vertical poderia produzir durante todo o ano, “sem preocupação com mau tempo, seca ou desastres naturais”. Além disso, o alimento seria cultivado organicamente, sem fertilizantes. Sem contar na restauração do prédio e na vitalidade que ele traria ao centro degradado de uma grande metrópole.

“As fazendas verticais também poderiam impedir o aquecimento global, elevar os padrões de vida no mundo em desenvolvimento e mudar a forma como obtemos nossa comida e descartarmos o nosso lixo”, diz o arquiteto.

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