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Exposição em Paris liga Rodin a fotos de Mapplethorpe

Nascidos em séculos diferentes e de lados opostos do Atlântico, a justaposição dos dois artistas pode parecer forçada a princípio

O Pensador, de Rodin: apesar das diferenças entre os artistas, a curadora da exibição, Hélène Pinet, disse haver razões válidas para unir os dois sob o mesmo teto na exposição (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2014 às 15h01.

Paris - Uma nova exposição que explora as conexões entre o venerado escultor francês Auguste Rodin e o polêmico fotógrafo norte-americano Robert Mapplethorpe levou um pouco da Nova York dos anos 1980 a Paris.

Nascidos em séculos diferentes e de lados opostos do Atlântico, a justaposição dos dois artistas pode parecer forçada a princípio.

A maior parte do trabalho de Mapplethorpe envolve nus monocromáticos de modelos masculinos - com frequência seus amantes - , enquanto Rodin é celebrado como escultor moderno e pioneiro da segunda metade do século 19, cujas obras-primas incluem "O Pensador" e "O Beijo".

Apesar das diferenças entre os artistas, a curadora da exibição, Hélène Pinet, disse haver razões válidas para unir os dois sob o mesmo teto na exposição recém-inaugurada no Museu Rodin.

"Colocamos os dois juntos porque eram ambos apaixonados pelo corpo humano", declarou Pinet à TV Reuters. "Ambos expressaram isso, um na fotografia e outro na escultura, e ocorre que desenvolveram um vocabulário comum".

A semelhança de forma é arrebatadora. Ecos do famoso "Homem Andando" de Rodin - que não tem cabeça nem braços - são encontrados no estudo "Michael Reed", de Mapplethorpe, que mostra um homem andando com a cabeça e os braços envoltos em sombras.

A exibição, que vai até 21 de setembro, acontece ao mesmo tempo que uma retrospectiva mais abrangente de Mapplethorpe no Grand Palais de Paris, e os dois eventos contaram com empréstimos da coleção Robert Mapplethorpe.

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Paris - Uma nova exposição que explora as conexões entre o venerado escultor francês Auguste Rodin e o polêmico fotógrafo norte-americano Robert Mapplethorpe levou um pouco da Nova York dos anos 1980 a Paris.

Nascidos em séculos diferentes e de lados opostos do Atlântico, a justaposição dos dois artistas pode parecer forçada a princípio.

A maior parte do trabalho de Mapplethorpe envolve nus monocromáticos de modelos masculinos - com frequência seus amantes - , enquanto Rodin é celebrado como escultor moderno e pioneiro da segunda metade do século 19, cujas obras-primas incluem "O Pensador" e "O Beijo".

Apesar das diferenças entre os artistas, a curadora da exibição, Hélène Pinet, disse haver razões válidas para unir os dois sob o mesmo teto na exposição recém-inaugurada no Museu Rodin.

"Colocamos os dois juntos porque eram ambos apaixonados pelo corpo humano", declarou Pinet à TV Reuters. "Ambos expressaram isso, um na fotografia e outro na escultura, e ocorre que desenvolveram um vocabulário comum".

A semelhança de forma é arrebatadora. Ecos do famoso "Homem Andando" de Rodin - que não tem cabeça nem braços - são encontrados no estudo "Michael Reed", de Mapplethorpe, que mostra um homem andando com a cabeça e os braços envoltos em sombras.

A exibição, que vai até 21 de setembro, acontece ao mesmo tempo que uma retrospectiva mais abrangente de Mapplethorpe no Grand Palais de Paris, e os dois eventos contaram com empréstimos da coleção Robert Mapplethorpe.

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