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Ex-boxeador "Macho" Camacho luta pela vida após levar tiro

O tricampeão mundial levou um tiro perto de San Juan, capital de Porto Rico, que o deixou com danos cerebrais

"Macho" Camacho em abril de 2012, quando se entregou voluntariamente à polícia: a polícia não sabe se ele foi alvo de algum acerto de contas ou se foi vítima de criminalidade (Orange Country Sheriffs Dept./AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2012 às 08h31.

Miami - O ex-boxeador porto-riquenho Héctor "Macho" Camacho, três vezes campeão mundial de boxe, está entre a vida e a morte esta quarta-feira, após levar um tiro perto de San Juan, capital de Porto Rico, que o deixou com danos cerebrais, informou a equipe médica que o atende.

Camacho "está em coma profundo. O impacto da bala causou danos em três artérias que passam pelo pescoço e por isso o sangue não está chegando bem ao cérebro", disse durante entrevista coletiva celebrada esta tarde Ernesto Torres, diretor do hospital Centro Médico em Río Piedras, onde o ex-boxeador foi socorrido.

A equipe médica está por fazer novos exames para avaliar se declara a morte cerebral de Camacho, informou Torres em declarações citadas pelo jornal Primera Hora.

Ele "não apresenta nenhum tipo de resposta à dor nem a medicamento. A situação de "Macho" é bem delicada. O prognóstico é bem pobre", acrescentou o médico na tarde desta quarta-feira, enquanto circulavam pelos corredores do hospital parentes e amigos que visitavam, comovidos, o ex-pugilista.

Na madrugada de quarta-feira, Camacho sofreu uma parada cardíaca e foi ressuscitado com medicamentos, mas a equipe de neurologistas explicou que não pode fazer nada, explicou Torres.

A mãe de Camacho, Maria Matías, chegou esta quarta a San Juan procedente de Nova York, onde cresceu o ex-boxeador, e ela teve direito a horários especiais de visita para poder ficar com o filho noite e dia.


"A mãe já sabe que o prognóstico não é nada bom e dissemos que se prepare para o pior", acrescentou Torres à imprensa, após afirmar que "Camacho está respirando com um ventilador e sua pressão e pulso são mantidos por máquinas".

O afilhado do ex-boxeador, Widnier Adorno, disse à imprensa no hospital que a mãe de Camacho "sofreu um colapso nervoso" ao visitar o filho e teve que deixar o local em cadeira de rodas.

A emissora hispânica Univisión noticiou ainda que são aguardados os filhos do ex-lutador, dois deles moradores de Orlando, e do também boxeador Héctor "Machito" Camacho, morador do Kansas, para decidir se desligam os aparelhos.

Em declarações ao jornal El Nuevo Día, Adorno disse que se for confirmada a morte cerebral, a mãe do pugilista deverá decidir sobre a doação de órgãos.

Segundo a polícia de San Juan, Camacho viajava no carona de um carro quando levou um tiro na cabeça disparado pelos ocupantes de outro veículo em frente a uma loja de bebidas.

Por enquanto os investigadores não revelaram se o amigo do ex-boxeador, Alberto Mojica Moreno, de 49 anos, que morreu no ataque, ou o próprio Camacho foram alvo de algum acerto de contas ou se foram vítimas da criminalidade que castiga a ilha caribenha.

Imagens de TV e fotos divulgadas no microblog Twitter mostraram o ex-boxeador chegando ao hospital na noite de terça ensanguentado e entubado.

Nascido em Bayamón, Porto Rico, em 24 de maio de 1962, Héctor "Macho" Camacho é considerado um dos boxeadores de maior destaque da década de 1980.

Sua carreira conta com um cartel de 79 vitórias, sendo 38 por nocaute, 6 derrotas e 3 empates. Em sua vida esportiva, ele enfrentou grandes lutadores como Roberto "Mano de Piedra" Durán, Oscar De La Hoya, Julio César Chávez, Sugar Ray Leonard, Félix "Tito" Trinidad, Ray Mancini e Greg Haugen.

Este ano, a polícia dos Estados Unidos acusou Camacho de ter agredido o filho na casa da ex-mulher, na Flórida, no ano passado.

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Miami - O ex-boxeador porto-riquenho Héctor "Macho" Camacho, três vezes campeão mundial de boxe, está entre a vida e a morte esta quarta-feira, após levar um tiro perto de San Juan, capital de Porto Rico, que o deixou com danos cerebrais, informou a equipe médica que o atende.

Camacho "está em coma profundo. O impacto da bala causou danos em três artérias que passam pelo pescoço e por isso o sangue não está chegando bem ao cérebro", disse durante entrevista coletiva celebrada esta tarde Ernesto Torres, diretor do hospital Centro Médico em Río Piedras, onde o ex-boxeador foi socorrido.

A equipe médica está por fazer novos exames para avaliar se declara a morte cerebral de Camacho, informou Torres em declarações citadas pelo jornal Primera Hora.

Ele "não apresenta nenhum tipo de resposta à dor nem a medicamento. A situação de "Macho" é bem delicada. O prognóstico é bem pobre", acrescentou o médico na tarde desta quarta-feira, enquanto circulavam pelos corredores do hospital parentes e amigos que visitavam, comovidos, o ex-pugilista.

Na madrugada de quarta-feira, Camacho sofreu uma parada cardíaca e foi ressuscitado com medicamentos, mas a equipe de neurologistas explicou que não pode fazer nada, explicou Torres.

A mãe de Camacho, Maria Matías, chegou esta quarta a San Juan procedente de Nova York, onde cresceu o ex-boxeador, e ela teve direito a horários especiais de visita para poder ficar com o filho noite e dia.


"A mãe já sabe que o prognóstico não é nada bom e dissemos que se prepare para o pior", acrescentou Torres à imprensa, após afirmar que "Camacho está respirando com um ventilador e sua pressão e pulso são mantidos por máquinas".

O afilhado do ex-boxeador, Widnier Adorno, disse à imprensa no hospital que a mãe de Camacho "sofreu um colapso nervoso" ao visitar o filho e teve que deixar o local em cadeira de rodas.

A emissora hispânica Univisión noticiou ainda que são aguardados os filhos do ex-lutador, dois deles moradores de Orlando, e do também boxeador Héctor "Machito" Camacho, morador do Kansas, para decidir se desligam os aparelhos.

Em declarações ao jornal El Nuevo Día, Adorno disse que se for confirmada a morte cerebral, a mãe do pugilista deverá decidir sobre a doação de órgãos.

Segundo a polícia de San Juan, Camacho viajava no carona de um carro quando levou um tiro na cabeça disparado pelos ocupantes de outro veículo em frente a uma loja de bebidas.

Por enquanto os investigadores não revelaram se o amigo do ex-boxeador, Alberto Mojica Moreno, de 49 anos, que morreu no ataque, ou o próprio Camacho foram alvo de algum acerto de contas ou se foram vítimas da criminalidade que castiga a ilha caribenha.

Imagens de TV e fotos divulgadas no microblog Twitter mostraram o ex-boxeador chegando ao hospital na noite de terça ensanguentado e entubado.

Nascido em Bayamón, Porto Rico, em 24 de maio de 1962, Héctor "Macho" Camacho é considerado um dos boxeadores de maior destaque da década de 1980.

Sua carreira conta com um cartel de 79 vitórias, sendo 38 por nocaute, 6 derrotas e 3 empates. Em sua vida esportiva, ele enfrentou grandes lutadores como Roberto "Mano de Piedra" Durán, Oscar De La Hoya, Julio César Chávez, Sugar Ray Leonard, Félix "Tito" Trinidad, Ray Mancini e Greg Haugen.

Este ano, a polícia dos Estados Unidos acusou Camacho de ter agredido o filho na casa da ex-mulher, na Flórida, no ano passado.

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