Fumar logo após acordar aumenta perigo de câncer, diz estudo
Segundo a pesquisa feita nos EUA, quem fuma pouco tempo depois de sair da cama é mais viciado em tabaco
Da Redação
Publicado em 8 de agosto de 2011 às 15h06.
Os fumantes que acendem seu primeiro cigarro pouco depois de acordar têm mais possibilidades de desenvolver um câncer no pulmão, pescoço ou cabeça, independentemente de quanto fumam ou do tempo que levam fumando, porque são mais viciados em tabaco, segundo dois estudos realizados nos Estados Unidos.
Os resultados de ambos estudos, publicados no site da revista médica "Cancer", da Sociedade Americana do Câncer, podem ajudar a identificar os fumantes com maior risco de sofrer a doença e a adotar medidas para reduzir esse perigo, segundo seus autores.
"Estes fumantes têm níveis mais elevados de nicotina e de outras toxinas do tabaco no corpo e podem ser mais viciados que aqueles se abstêm de fumar durante meia hora ou mais" após acordar, afirmou o doutor Joshua Muscat, que dirigiu os estudos realizados na escola de Medicina da Penn State University, em Hershey.
Segundo Muscat, isto ocorre devido "a uma combinação de fatores genéticos e pessoais que causam uma maior dependência da nicotina".
A pesquisa mostra que o grau de dependência é outro fator de risco de câncer que deve ser levado em conta, independentemente dos fatores de duração e de frequência na hora de fumar, uma vez que tudo indica que entre dois fumantes corre mais perigo de sofrer um câncer aquele que acender primeiro o cigarro, disse à Agência Efe o doutor John Richie, co-autor dos estudos.
Richie não soube explicar o motivo exato desse fato, mas pesquisas prévias apontam que os fumantes que acendem antes seu primeiro cigarro tendem a ter um nível mais elevado de metabolitos da fumaça do tabaco no organismo, o que sugere que estão expostos a níveis maiores de fumaça.
"Os indivíduos mais viciados têm um maior risco de padecer de um câncer no pulmão, cabeça e pescoço, independentemente dos cigarros que fumem", acrescentou.
Os cientistas descobriram que em comparação com os fumantes que acendiam seu primeiro cigarro mais de uma hora depois de acordar, aqueles que o acendiam entre 31 e 60 minutos depois eram 1,31 vezes mais propensos a desenvolver um câncer de pulmão, um número que aumentava para 1,79 vezes se o fumavam dentro da primeira meia hora.
O estudo foi realizado com 4.775 doentes de câncer de pulmão e um grupo de controle de 2.835 pessoas, todos eles fumantes assíduos.
Muscat e seus colegas também estudaram 1.055 doentes de câncer de cabeça e pescoço e um grupo de controle de 795 pessoas, todos com histórico como fumantes.
Em comparação com os indivíduos que fumavam mais de uma hora após acordar, os que fumavam entre 31 e 60 minutos depois tinham uma probabilidade 1,42 vezes maior de desenvolver um câncer de pescoço e cabeça e os que acendiam o cigarro dentro da primeira meia hora 1,59 vezes mais.
"A melhor estratégia para prevenir estes cânceres é não fumar", lembrou Richie, explicando que o objetivo destes estudos é avaliar as diferenças no grau de risco entre indivíduos.
Segundo o cientista, "entender a relação entre a dependência e o risco pode contribuir para desenvolver métodos para combater o hábito e ajudar as pessoas a deixarem de fumar ou a não começar"
Os fumantes que acendem seu primeiro cigarro pouco depois de acordar têm mais possibilidades de desenvolver um câncer no pulmão, pescoço ou cabeça, independentemente de quanto fumam ou do tempo que levam fumando, porque são mais viciados em tabaco, segundo dois estudos realizados nos Estados Unidos.
Os resultados de ambos estudos, publicados no site da revista médica "Cancer", da Sociedade Americana do Câncer, podem ajudar a identificar os fumantes com maior risco de sofrer a doença e a adotar medidas para reduzir esse perigo, segundo seus autores.
"Estes fumantes têm níveis mais elevados de nicotina e de outras toxinas do tabaco no corpo e podem ser mais viciados que aqueles se abstêm de fumar durante meia hora ou mais" após acordar, afirmou o doutor Joshua Muscat, que dirigiu os estudos realizados na escola de Medicina da Penn State University, em Hershey.
Segundo Muscat, isto ocorre devido "a uma combinação de fatores genéticos e pessoais que causam uma maior dependência da nicotina".
A pesquisa mostra que o grau de dependência é outro fator de risco de câncer que deve ser levado em conta, independentemente dos fatores de duração e de frequência na hora de fumar, uma vez que tudo indica que entre dois fumantes corre mais perigo de sofrer um câncer aquele que acender primeiro o cigarro, disse à Agência Efe o doutor John Richie, co-autor dos estudos.
Richie não soube explicar o motivo exato desse fato, mas pesquisas prévias apontam que os fumantes que acendem antes seu primeiro cigarro tendem a ter um nível mais elevado de metabolitos da fumaça do tabaco no organismo, o que sugere que estão expostos a níveis maiores de fumaça.
"Os indivíduos mais viciados têm um maior risco de padecer de um câncer no pulmão, cabeça e pescoço, independentemente dos cigarros que fumem", acrescentou.
Os cientistas descobriram que em comparação com os fumantes que acendiam seu primeiro cigarro mais de uma hora depois de acordar, aqueles que o acendiam entre 31 e 60 minutos depois eram 1,31 vezes mais propensos a desenvolver um câncer de pulmão, um número que aumentava para 1,79 vezes se o fumavam dentro da primeira meia hora.
O estudo foi realizado com 4.775 doentes de câncer de pulmão e um grupo de controle de 2.835 pessoas, todos eles fumantes assíduos.
Muscat e seus colegas também estudaram 1.055 doentes de câncer de cabeça e pescoço e um grupo de controle de 795 pessoas, todos com histórico como fumantes.
Em comparação com os indivíduos que fumavam mais de uma hora após acordar, os que fumavam entre 31 e 60 minutos depois tinham uma probabilidade 1,42 vezes maior de desenvolver um câncer de pescoço e cabeça e os que acendiam o cigarro dentro da primeira meia hora 1,59 vezes mais.
"A melhor estratégia para prevenir estes cânceres é não fumar", lembrou Richie, explicando que o objetivo destes estudos é avaliar as diferenças no grau de risco entre indivíduos.
Segundo o cientista, "entender a relação entre a dependência e o risco pode contribuir para desenvolver métodos para combater o hábito e ajudar as pessoas a deixarem de fumar ou a não começar"