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Entenda como funcionam os projetos da Rolex para preservação dos oceanos

Fabricante criou o primeiro relógio à prova d'água, em 1926; programa já beneficiou cerca de 5 milhões de pessoas no mundo

Sylvia Earle, uma das principais biólogas marinhas do mundo, tem apoio da Rolex desde 1970 (Rolex/Divulgação)
GA

Gabriel Aguiar

Publicado em 8 de junho de 2022 às 16h32.

Talvez você não saiba, mas o Rolex Oyster é considerado o primeiro relógio à prova d’água – há mais de 90 anos. E o fabricante suíço está diretamente ligado à conservação dos oceanos há décadas, por meio da exploradora marinha Sylvia Earle: a americana (e embaixadora da marca desde 1985) lidera o projeto Mission Blue, criado em 2009, que se dedica às áreas de preservação dos oceanos.

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Para reverter as ameaças recentes à biodiversidade marinha, o programa apoiado pela Rolex prevê a proteção de 30% dos oceanos até 2030, que é a meta recomendada pela União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) para manter a saúde desse ecossistema. E, até agora, foram criados 130 pontos de proteção ao redor do mundo e programas junto às comunidades de 69 países.

Essa é somente parte das ações da empresa focadas na preservação do meio-ambiente, que instituiu há mais de 40 anos os Prêmio Rolex – dedicado a indivíduos excepcionais e projetos inovadores para aprimorar o conhecido de mundo, cuidar do planeta e melhorar o bem-estar das pessoas. Foram 150 Laureados pela marca, como Barbara Block, Emma Camp, Vreni Häussermann e Brad Norman.

Pelas estimativas do programa, cerca de cinco milhões de pessoas foram beneficiadas pelos projetos e, além disso, foram plantadas aproximadamente 18 milhões de árvores; 34 espécies ameaçadas e 25 ecossistemas ganharam  proteção (inclusive 57.600 km2 da floresta tropical amazônica); centenas de espécies foram descobertas; 16 expedições foram realizadas; e 48 tecnologias foram criadas.

Entre os exemplos de expedições individuais estão a Deepsea Under The Pole by Rolex, de 2010, e a Under The Pole III, de 2017, que navega pelos oceanos – do Ártico ao Antártico – para aprimorar os conhecimentos sobre equilíbrio climático; biofluorescência; ecossistemas de coral mesofóticos, que ficam de 30 a 150 metros abaixo da superfície do mar; e técnicas para exploração subaquática.

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