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Em entrevista, modelo que denunciou Neymar por estupro confirma acusações

Najila afirmou que jogador se "mostrou violento" quando ela pediu que ele usasse preservativo

Najila: "Fui vítima de agressão seguida de estupro" (SBT/Reprodução)

Najila: "Fui vítima de agressão seguida de estupro" (SBT/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de junho de 2019 às 21h19.

Última atualização em 5 de junho de 2019 às 21h31.

São Paulo - A modelo Najila Trindade Mendes Souza, suposta vítima de estupro de Neymar, confirmou sua versão em entrevista ao SBT na noite desta quarta-feira. Diante da pergunta se havia sofrido estupro ou se a relação tinha sido consentida, a modelo de 26 anos confirma a acusação que a levou a registrar um Boletim de Ocorrência na 6ª Delegacia de Defesa da Mulher na última sexta-feira. "Fui vítima de estupro", afirmou. Quando questionada se havia sido estupro ou apenas uma agressão, ela confirmou: "Agressão juntamente com estupro".

Ela também comentou sobre a mudança de advogado nos últimos dias, em meio à repercussão do caso. O escritório de advocacia Fernandes e Abreu Advogados, contratado por ela, rescindiu o contrato com a cliente. A alegação é de que ela havia relatado agressão, sem mencionar estupro, no primeiro relato.

A modelo afirmou que o primeiro advogado não estava acreditando nela. "Ele não estava acreditando totalmente em mim. Eu senti preconceito da parte dele. Ele disse para mim que 'você vai ter de cortar a unha, a gente vai ter de levar isso para a frente'. Deu a entender que eu não fui estuprada. 'Você fez porque você quis. Eu vou isentar essa parte. Vou falar agressão porque eu tenho as provas, você me mostrou as provas'", afirmou a modelo, ao citar o advogado. "Ele só acreditou porque viu a foto que o próprio Neymar mandou para mim. Minha foto machucada."

Na entrevista, ela também confirma que Neymar pagou as despesas de viagem a Paris. O crime teria ocorrido no dia 15 de maio, na capital francesa, depois que eles se conhecerem pela rede social Instagram. "Eu falei com ele como uma pessoa comum. Era um intuito sexual, era um desejo meu. Acho que isso ficou claro para ele desde o começo", explicou a modelo. "Ele disse quando eu poderia ir e eu disse que não poderia ir por questões financeiras. E também a questão da minha agenda e do meu trabalho. Aí, ele sugeriu que eu posso resolver isso", contou ela.

Segundo a modelo, a discussão começou por causa do uso de preservativo. "Eu perguntei se ele havia trazido preservativo. Eu disse que não. Então eu disse que não ia acontecer nada além daquilo. Então ele me virou, cometeu o ato. Enquanto ele cometeu o ato, ele começou a me bater violentamente", declarou.

No fim da noite de sábado, Neymar decidiu se manifestar em sua página no Instagram e, na tentativa de provar sua inocência, decidiu divulgar trechos da conversa que teve com a acusadora. Entre as conversas, ele divulgou também algumas das fotos íntimas que ela o enviou. O pai do jogador saiu em defesa do filho e da divulgação das fotos. Na segunda-feira, o Instagram decidiu remover o vídeo, por violar as regras da rede social.

A delegacia de crimes virtuais intimou o atacante Neymar a depor na próxima sexta-feira, dia 7 de junho, para explicar sobre a postagem das conversas que teve com a mulher que o acusa de estupro. O advogado do jogador, Davi Tangerino, afirmou que ele irá se apresentar à polícia de forma espontânea, mas não definiu uma data.

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