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Dieta Alcalina promete enxugar até 8 kg por mês

De acordo com esse programa alimentar, é preciso deixar o pH do corpo ligeiramente básico para ter um corpo magro e saudável

Banana (Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 7 de setembro de 2014 às 16h23.

Última atualização em 18 de outubro de 2016 às 08h59.

São Paulo – O pH (potencial de hidrogênio) normal do organismo humano é levemente básico (7,3) e, por isso, a alimentação precisa seguir esse padrão para se ter uma vida saudável e emagrecer . É nisso que acreditam os seguidores da Dieta Alcalina, criada a partir de pesquisas do médico americano Robert Young.

Segundo esse programa, é preciso evitar (não cortar completamente) alimentos ácidos, para que o corpo permaneça em equilíbrio, já que, se acionados com muita frequência, os processos que o organismo usa para regular o pH podem desencadear doenças, como a osteoporose (ocasionada pela perda de cálcio, usado para reequilibrar o pH).

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A base da dieta alcalina está na reeducação alimentar, de longo prazo, com maior consumo de ingredientes com minerais alcalinos, como magnésio, potássio, cálcio e sódio. Alguns exemplos são óleo de peixe, chá verde, grãos integrais, vegetais, amêndoas, inhame, lentilha, frutas cítricas, folhas verdes e banana.

Por outro lado, a dieta prega a necessidade de se afastar de refrigerantes, café, laticínios, chocolate, massas, feijão, açúcar, alimentos processados, carne vermelha, farinha branca e outros que contêm alta concentração de ácidos.

Entre suas promessas, está a de que é possível perder até 8 quilos em um mês, sem precisar contar calorias. Essa promessa, no entanto, é contestada por alguns especialistas, já que não há estudos consistentes sobre sua efetividade para emagrecer.

Além disso, como esse programa ajuda o corpo a eliminar toxinas, o organismo retém menos líquido. Ao desinchar, o peso pode cair, mas isso não necessariamente significa eliminar a gordura.

Apesar dessa ressalva, a dieta é considerada saudável, uma vez que não restringe nenhum grupo alimentar específico. Isso, claro, não descarta a importância do acompanhamento de um nutricionista para que se verifiquem as necessidades individuais de cada paciente.

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