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Como aproveitar bem a Black Friday e evitar roubadas? Especialista ensina

Para Pedro Rabelo, CEO da plataforma Bagy, consumidores precisam se planejar desde já, assim como os varejistas

Cena de Black Friday de 2019: planejamento é essencial para fugir de roubadas (NurPhoto / Colaborador/Getty Images)

Cena de Black Friday de 2019: planejamento é essencial para fugir de roubadas (NurPhoto / Colaborador/Getty Images)

DS

Daniel Salles

Publicado em 21 de setembro de 2020 às 06h15.

Última atualização em 21 de setembro de 2020 às 10h46.

Fundada e presidida por Pedro Rabelo, a Bagy é uma plataforma que ajuda pequenos e médios varejistas a criar o seu e-commerce. Ele conta que os clientes da empresa, com a pandemia, cresceram em conjunto cerca de 40%. E a expectativa de todos é crescer ainda mais com a esperada Black Friday, no dia 27 de novembro – prevê-se que a edição deste ano será a maior de todas.

Para os consumidores a Black Friday pode ser sinônimo de descontos raros, desde que os primeiros não caiam em roubadas. “É fundamental se preparar para ela, não dá para esperar até o dia 27 de novembro para decidir o que você quer comprar”, recomenda Rabelo. O que ele indica é que você defina desde já os itens que pretende adquirir e descobrir quanto estão custando agora e nas próximas semanas. “É a melhor forma de você ter certeza de que os descontos da Black Friday são verdadeiros”, emenda.

A estratégia também minimiza os riscos das compras por impulso, das quais muita gente acaba arrependida. “Também sugiro que os consumidores mapeiem o quanto antes os sites mais confiáveis para fazer suas compras”, sugere o Ceo da Bagy. “À beira da Black Friday costumam surgir lojas criadas só para aplicar golpes”. Outra dica: “Em sites desconhecidos, desconfie sempre de preços três vezes menores”. Rabelo também recomenda ficar de olho nas empresas que oferecem cupons de desconto e cashback. “Podem ser recompensas tão atrativas quanto um simples desconto”, teoriza.

Ele ressalta que a Black Friday costuma ser uma boa data para mudar o guarda-roupa, já que os descontos oferecidos por lojas de roupa costumam rondar os 70%. “É raro ver equipamentos robustos, como geladeiras ou fogões, com descontos percentualmente grandes”, diz. “Mas, como são caros, os valores finais se mostram atraentes mesmo assim”.

Pedro Rabelo: CEO da Bagy (Divulgação/Divulgação)

Para os varejistas o Ceo da Bagy também prescreve planejamento desde já. “Antes de mais nada é preciso traçar qual é o objetivo com a Black Friday. É zerar o estoque? Então os esforços precisam ser concentrados nesse sentido”, sugere. Ele também lembra da importância de criar um planejamento de divulgação. “Não dá para anunciar as ofertas só na véspera. O melhor é chamar a atenção do consumidor com vários dias de antecedência, para ele se preparar e não esquecer de você”, completa. Outra dica crucial: garantir estoque. “A pior coisa é investir em divulgação e depois não ter o que vender”, diz.

Nos dias 8, 9 e 10 de outubro o especialista vai comandar, no perfil da Bagy no Instagram, uma maratona de conversas com a Black Friday como tema. Serão 18 horas de papo com a participação de 17 convidados, como Gisele Paula, cofundadora do Reclame Aqui e fundadora do Instituto Cliente Feliz, e Lohran Schmidt, cofundador da Desinchá.

 

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