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Com aumento de 20% no valor da premiação, US Open vai pagar a maior remuneração da história do tênis

Os campeões do torneio simples poderão desembolsar quase R$ 20 milhões; veja quem são os favoritos a vencerem o torneio, segundo as casas de apostas

A favorita da casa e embaixadora Rolex, Coco Gauff, retornará a Nova York para defender seu primeiro título de simples do Grand Slam (Divulgação/Rolex)
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 24 de agosto de 2024 às 09h13.

Última atualização em 26 de agosto de 2024 às 18h05.

O US Open começa na próxima segunda-feira (26), com uma boa novidade para os tenistas. Isso porque o torneio vai pagar 20% a mais em premiação do que em relação ao ano passado, valor que vai representar a maior remuneração da história de um torneio de tênis. Significa dizer que os vencedores do individual simples, principal categoria do torneio, poderão embolsar quase R$ 20 milhões, aproximadamente US$ 3,6 milhões.

Neste ano, Wimbledon tinha batido o recorde ao desembolsar US$ 3,5 milhões (quase R$ 19 milhões). O Australian Open, por sua vez, pagou ao campeão US$ 2,1 milhões (R$ 10,2 milhões), enquanto Roland Garros US$ 2,6 milhões (R$ 13,5 milhões). Agora, com o reajuste feito para a atual temporada, o US Open pagará a maior remuneração do esporte.

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O US Open é o único torneio Grand Slam realizado anualmente desde sua criação em 1881 e em três superfícies diferentes. Começou na grama (1881–1974), passou para o saibro (1975–1977) e, desde 1978, é disputado em quadra dura. Ao longo dos anos, o torneio foi palco de conquistas de diversos membros da família Rolex de Embaixadores, patrocinadora do evento, com alguns deles obtendo vitórias consecutivas, como Chris Evert, Stefan Edberg, Roger Federer e Pat Rafter.

A favorita da casa e embaixadora Rolex desde 2019, a tenista Coco Gauff, retornará a Nova York para defender seu primeiro título de simples do Grand Slam. Ela conquistou o troféu no ano passado.

Equilíbrio na disputa

Em uma temporada disputada, onde não há mais a predominância de nomes como o suíço Roger Federer, da americana Serena Willians ou do espanhol Rafael Nadal, a disputa pelo troféu está aberta. De acordo com a Odds & Scouts, uma das principais fontes de dados para eventos esportivos, e diversas outras plataformas de apostas reconhecidas, como Esportes da Sorte, Bet7k, Casa de Apostas, Estrelabet, BETesporte, Onabet, Galera.bet e Reals, os favoritos são o espanhol Carlos Alcaraz, terceiro colocado no ranking masculino da ATP, e a bielorrussa Aryna Sabalenka, segunda colocada, no feminino.

"É nítido que o tênis vem passando por um momento de crescimento e de renovação do público. O aparecimento de novos talentos, que duelam em pé de igualdade com nomes já consagrados, torna as competições ainda mais atraentes. No caso do US Open também há um apelo ainda maior, por ser o último Grand Slam do ano e por contar com décadas de história. Todos esses fatores contribuem para a valorização constante da competição, que passa a ter mais receitas e, consequentemente, leva ao aumento da premiação dos campeões", destaca Fábio Wolff, sócio-diretor da Wolff Sports e especialista em marketing esportivo

Alcaraz vem de uma temporada quase perfeita. O espanhol venceu Roland Garros e Wimbledon em sequência, e quase levou a medalha de ouro na sua primeira Olimpíada, ficando com a prata após a derrota para o sérvio Novak Djokovic por 2 sets a 0. Por isso, lidera o prognóstico das odds com uma média de 2.40 para ser campeão.

O italiano Jannik Sinner, atual líder do ranking da ATP, vem como segundo favorito das casas de apostas, com uma média de 2.95. Primeiro cidadão italiano a se tornar o número 1 do mundo, ele estreou o ano vencendo o Australian Open. Entre lesões e problemas de saúde, Sinner ainda conseguiu vencer outros quatro campeonatos este ano, incluindo o Masters 1000 de Cincinnati, na última semana.

Fechando o pódio masculino, Novak Djokovic leva uma média de 3.13 nas odds. Tetracampeão do US Open, o sérvio tem um ano de altos e baixos, enfrentando lesões e exaustão física pelo calendário extenso, e chegando a apenas uma final de Slams (Wimbledon). Em contrapartida, atuando nas quadras onde é disputado Roland Garros, ele conquistou sua inédita medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Paris.

No feminino, Sabalenka vem com odds médias de 3.57. Vencedora do Australian Open, parou nas quartas de final em Roland Garros, estava lesionada em Wimbledon, e optou por ficar de fora da Olimpíada devido ao calendário apertado do torneio. Porém, a bielorrussa saiu melhor na disputa do troféu de Masters 1000 em Cincinnati, vencendo a número 1 do mundo, Iga Swiatek.

Absolutamente dominante no saibro, Swiatek chega para o US Open com odds de 4.00. A polonesa teve mais de 20 vitórias neste tipo de piso na temporada, e ficou com o bronze nos Jogos Olímpicos de Paris. Tetracampeã de Roland Garros, o US Open é o único outro Slam onde ela foi a vencedora.

Por fim, Coco Gauff chega com 7.78. Gauff venceu Sabalenka de virada no US Open do ano passado, e levantou seu primeiro troféu em Grand Slams. A americana recentemente foi porta-bandeira dos Estados Unidos na Olimpíada de Paris, e deve se aproveitar de jogar em casa, e ser a última campeã, para sair vitoriosa no torneio.

O evento também movimenta o mercado esportivo fora das quadras. Um exemplo é a experiência oferecida pela agência Absolut Sport que, por meio da parceria com a Tennis Route, disponibiliza opções de pacotes que incluem hospedagem, ingressos para três dias da competição e uma clínica exclusiva de dois dias com o tenista profissional Marcelo Demoliner, dono de 24 títulos na carreira. As aulas acontecerão no Roosevelt Island Racquet Club, em Nova Iorque.

"O US Open é um evento grandioso, tradicional e que reúne os melhores tenistas do mundo. Nosso objetivo, com essa ação, é promover uma experiência inesquecível para o fã do esporte que, além de prestigiar uma competição de altíssimo nível, poderá também praticar e aprender com o Marcelo Demoliner, atleta multicampeão. É algo exclusivo e que, com certeza, será memorável para os participantes", ressalta Joaquim Lo Prete, Country Manager da Absolut Sport no Brasil.

Último Grand Slam do ano, a competição seguirá até o dia 8 de setembro, quando acontecerá a decisão do masculino de simples. A competição também vai marcar o retorno do tênis, que alternou nos últimos meses disputas entre as quadras de saibro e grama, para os pisos de quadra duras.

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