Clubes precisarão ter time feminino para jogar Libertadores
As novas regras da Conmebol foram adequadas ao artigo 23 do estatuto da Fifa, que preveem a igualdade de gênero
Da Redação
Publicado em 30 de setembro de 2016 às 19h26.
Assunção - Em meio a mudanças que a Conmebol está implementando em suas competições, a entidade revelou nesta semana que todos os times que disputarem a Copa Libertadores e a Copa Sul-Americana terão de ter uma equipe feminina a partir de 2019, ano em que passará a valer o novo regulamento de licenciamento de clubes destes torneios.
A novidade consta no novo estatuto da Conmebol, aprovado no dia 13.
As novas regras da Conmebol foram adequadas ao artigo 23 do estatuto da Fifa, que preveem, além de neutralidade política e religiosa, e controle de dopagem, a igualdade de gênero.
Segundo o documento, "o solicitante (a disputar a competição) deverá ter uma equipe feminina ou associar-se a um clube que possua a mesma. Ademais, deverá ter ao menos uma categoria juvenil feminina, ou associar-se a um clube que possua a mesma".
Além disso, os clubes terão de fornecer todo o apoio técnico e estrutural necessário para as equipes femininas possam funcionar, como campo para a disputa de jogos e treinos.
Ainda como parte dos requisitos, se exige que os times femininos, profissional e de base, "participem de competições nacionais e regionais autorizadas pela respectiva associação membro".
Organizada e mantida desde 2009 pela Conmebol, a Copa Libertadores só teve uma equipe campeã que não fosse brasileira.
De lá para cá, o São José conquistou três títulos, o Santos dois, e a Ferroviária-SP, que ficou com o troféu em 2015, conquistou uma taça. Em 2012, o Colo-Colo se sagrou campeão do torneio.