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Black Friday: confira as dicas para se preparar para as compras

Em baixa durante a pandemia, os gastos com produtos de autocuidado, roupas e acessórios e itens infraestrutura do lar voltam ao radar do consumidor brasileiro neste ano; Black Friday acontece em 26 de novembro

Black Friday: brasileiros revelam intenção de compra no Twitter (Europa Press News/Getty Images)

Black Friday: brasileiros revelam intenção de compra no Twitter (Europa Press News/Getty Images)

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GabrielJusto

Publicado em 14 de junho de 2021 às 06h30.

Última atualização em 14 de junho de 2021 às 08h36.

Ainda falta mais de cinco meses, mas planejamento nunca é demais, certo? Segundo uma pesquisa da área de Inteligência de Mercado da Globo, 25% dos internautas brasileiros já começaram os preparativos para as compras da Black Friday, que neste ano está marcada para 26 de novembro. A pesquisa também aferiu que 57% aproveitaram a data no ano passado, e 47% pretendem repetir a dose neste ano.

Após mais de um ano de pandemia, os hábitos dos consumidores mudaram bastante. Mas o avanço da vacinação, ainda que lento, cria um horizonte de vida normal - trazendo de volta vontades que foram deixadas de lado nos últimos meses. Desde o ano passado, 46% dos entrevistados reduziram o consumo de itens de auto-cuidado, de vestuário (62%) e também os gastos com infraestrutura do lar (48%). Porém, em 2021, 26% pretendem aumentar o consumo de produtos de autocuidado, 32% querem ampliar o consumo de roupas e acessórios, e 23% já indicam que devem adquirir itens para complementar a infraestrutura do lar.

Bons preços, condições de pagamento e prazo de entrega são questões importantíssimos para o consumidor decidir em qual loja finalizar sua compra. Mas na lista de prioridades, um ponto conta mais que todos os outros: o valor do frete. Já em relação aos produtos em si, saem na frente as marcas que investem em fatores como experiência de compra, inclusão social, questões sociais e ambientais e na igualdade de gênero.

A pesquisa da Globo ouviu 1.600 pessoas de todas as classes sociais e regiões do país durante o mês de abril, e faz parte do pacote comercial da Black Friday que a emissora lança ao mercado nesta segunda-feira (14), às 10h. Em uma live, o head de Inteligência de Mercado para o Varejo, Henrique Simões, e a jornalista Mônica Waldvogel, conversarão sobre os principais dados da levantamento, que também identificou duas "febres" do varejo que devem ganhar ainda mais tração neste ano: deliverys e assinaturas.

Em 2020, 37% dos internautas já havia aumentado o consumo de alimentos e bebidas entregues em casa e, neste ano, 24% querem ampliar ainda mais. Os comes e bebes, além dos itens de higiene doméstica, pessoal e de beleza também são os favoritos do público dos clubes de assinatura, entrando no orçamento mensal de 61% dos entrevistados.

Como foi a Black Friday em 2020?

Mesmo em meio à pandemia, em 2020 os dois dias de Black Friday registraram um faturamento 25,1% maior que no ano anterior, com alta no número de pedidos (que chegaram a 4,6 milhões) e no ticket médio. Os números são da consultoria Ebit/Nielsen, que destacou as ações de "esquenta" como um fator importante para impulsionar as vendas no período, o que mostra a importância do planejamento adiantado. "As pessoas utilizaram todo o período de novembro para encontrar bons preços e fechar bons negócios", afirmou Julia Avila, líder da consultoria.

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