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Ator diz que carta de Assange afetou sua atuação em filme

O ator britânico Benedict Cumberbatch afirmou que uma carta do fundador do WikiLeaks, Julian Assange afetou sua representação dele no filme 'The Fifth Estate'

assange (Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de outubro de 2013 às 13h25.

Los Angeles - O ator britânico Benedict Cumberbatch afirmou que uma carta do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, pedindo-lhe para não fazer um filme sobre o surgimento do site anti-sigilo afetou sua representação dele no filme "The Fifth Estate".

Cumberbatch, de 37 anos, disse em uma entrevista ao site Reddit na sexta-feira que ficou preocupado com a atuação depois que Assange enviou uma carta para ele em janeiro rejeitando um convite para que se conhecessem pessoalmente e instando-o a repensar seu envolvimento no filme.

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"Ter o homem que você está prestes a representar te pedindo de forma inteligente e educada para não fazê-lo me causou preocupação, mas isso me deu energia na direção de que por que estava fazendo este filme", disse ​​Cumberbatch em resposta a um usuário sobre se a carta de Assange tinha afetado seu papel no filme.

A carta de Assange, de 15 de janeiro e publicada no site do WikiLeaks na quarta-feira, chamou o ator de "pistoleiro" e criticou o estúdio DreamWorks, da Walt Disney Co, pela utilização de material de origem "tóxica" como base para o filme.

No filme, Cumberbatch, de 37 anos, dá vida a um Assange rude, estranho e desmazelado. O filme é parcialmente baseado em um livro sobre Assange lançado em 2011 por seu ex-colaborador Daniel Domscheit-Berg.

Assange, um ex-hacker australiano de 42 anos, pediu asilo ao Equador para escapar do risco de ser extraditado da Grã-Bretanha para a Suécia, onde é suspeito de crimes sexuais.

"Sei que o filme pretende retratar a mim e ao meu trabalho sob uma luz negativa. Acredito que ele irá distorcer os fatos e diminuir a compreensão do público. Ele não busca simplificar, esclarecer ou destilar a verdade, e sim sepultá-la. Ele irá ressuscitar e amplificar as histórias difamatórias que foram há muito demonstradas como falsas", escreveu Assange na carta.

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