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Arte, gastronomia e tênis: Miami se transforma para receber os melhores tenistas da temporada

Por duas semanas a cidade respira um esporte específico: o tênis, com torneios WTA 1000 e ATP 1000

 (Al Bello/Getty Images)

(Al Bello/Getty Images)

Izabela Anholett
Izabela Anholett

Chief Technology Officer (CTO)

Publicado em 28 de março de 2024 às 14h07.

Última atualização em 28 de março de 2024 às 14h25.

Uma orla de água azul celeste que à noite é iluminada por diversos letreiros neons de seus hotéis e restaurantes com arquitetura art déco. Ruas movimentadas e repletas de ótimos restaurantes com comida cubana e muita música. Mais “holas” do que “his” quando encontramos as pessoas. Mais uma das cidades que nunca dormem. Assim é Miami, o pedaço mais latino do Hemisfério Norte, e a cidade que mais se aproxima de Cuba do que dos Estados Unidos.

Mas, a cidade ainda tem muito mais para ser visto. Reconhecida como uma capital cultural, Miami é cercada por arte, seja nas ruas, seja nas galerias de arte com os mais renomados nomes da atualidade.

A cidade também é a casa do Miami Heat, time de basquete da liga NBA e que tem milhares de fãs ao redor do mundo. E, como se tudo isso ainda não bastasse, por duas semanas a cidade também respira um esporte específico: o tênis, com torneios WTA 1000 e ATP 1000.

E foi o Miami Open que me trouxe até aqui. Ontem, 27, assisti a três jogos nas quadras do Hard Rock Stadium. Durante os dias do ATP, a quadra principal do estádio deixa de sediar os jogos de NFL — futebol americano — do Miami Dolphins e é transformada em uma quadra rápida de tênis — sim, reconstruída a cada ano.

Ao chegar no complexo, você se depara com diversas marcas conhecidas do público brasileiro fazendo suas ações de marketing como patrocinadoras e apoiadoras dos torneios.

Para além da quadra principal, diversos outros estádios menores também sediam jogos e treinos dos principais nomes que arrastam milhares de fãs para o espaço. Para acessar, em muitos casos, o tíquete geral já é suficiente. Assim, também pude assistir ao jogo de duplas que tinha o brasileiro Marcelo Melo em uma das pontas junto com o francês Roger-Vasselin.

Vi algumas jogadas de perder o fôlego, mas a dupla foi eliminada em dois tie-breaks. Aqui, o português imperou nas arquibancadas, dando fôlego para as duplas fazerem um jogo digno de quartas de final. Enquanto isso, Sinner eliminava Machac na quadra principal — e os gritos da torcida ecoavam por todo o complexo.

Chegou então a hora de ir até o palco principal do evento e acompanhar dois superjogos. O primeiro, com uma torcida bem nacional pela americana Pegula, teve momentos de muitos erros e recuperações. Mesmo ao som de palmas e muitos “Let’s go, Jess”, Pegula foi eliminada pela russa Alexandrova em um jogo de três sets.

Para fechar a noite, o número 4 do mundo enfrentou o chileno Nico Jarry e o estádio cheio de latinos que cantava "Chi-chi-chi Le-le-le". Medvedev levou facilmente o primeiro set, por 6 a 2, mas enfrentou jogadas de rede que fizeram todo o público vibrar com Jarry. Ainda assim, no tie-break, a quadra coroou mais um russo e leva Medvedev até as semifinais masculinas.

A multidão que enfrentamos ao sair do estádio foi sem igual, mas nada que comprometesse a organização. Aliás, por si só, a organização do evento foi um destaque à parte, desde os estacionamentos, a entrada principal com um staff cortês avisando o que podia ou não entrar no estádio e o mar de gente ao final caminhando calmamente.

O clima quente é um convite para estar na rua, celebrando a vida e comemorando o que a cidade pode oferecer. Se você quer ter uma experiência de participar de um dos maiores torneios do mundo, Miami pode ser a sua solução perfeita: sol, praia e muitos torcedores apaixonados pelo tênis.

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