Aquário gigante com quatro andares de altura explode em hotel de Berlim
Estrutura recordista tinha 1 milhão de litros de água, 1,5 mil peixes e elevador para visitação; causa do acidente é desconhecida
AFP
Publicado em 16 de dezembro de 2022 às 12h10.
Última atualização em 16 de dezembro de 2022 às 13h28.
Um aquário gigante explodiu em um hotel de prestígio em Berlim nesta sexta-feira, 16, enviando uma torrente de água e 1,5 mil peixes tropicais para o saguão e causando dois feridos sem gravidade.O AquaDom, uma estrutura com cerca de 14 metros de altura, é apresentado em seu site como “o maior aquário cilíndrico do mundo”.
Suas paredes de vidro quebraram às 5h50 (1h50 no horário de Brasília), de acordo com a polícia e os bombeiros. O gigantesco aquário, que continha 1 milhão de litros de água, estava localizado no saguão do hotel Radisson Blu, na área turística da catedral e da Ilha dos Museus.
Além de causar "grandes danos marinhos", o incidente deixou dois feridos leves, que foram levados ao hospital. O aquário estava equipado com um elevador de vidro que permitia aos visitantes ver a vida marinha de dentro.
O hotel foi gradualmente evacuado. Até aquele momento, os quase 300 hóspedes que estavam no estabelecimento não conseguiam fazer ideia da magnitude dos estragos. Alguns jornalistas observaram pela manhã que havia objetos quebrados no chão gelado, em frente à entrada aberta do estabelecimento.
A prefeita de Berlim, Franziska Giffey, disse que se o incidente tivesse ocorrido 1 hora depois, provavelmente teria causado "terríveis perdas humanas". Os 1,5 mil peixes que viviam no aquário não puderam ser salvos, explicou.
As causas do incidente ainda são desconhecidas. O aquário não foi vítima de uma simples fissura, mas “explodiu”, destacou o porta-voz dos bombeiros. O Sea Life Aquarium, localizado nas proximidades, "permanecerá fechado até novo aviso", disse Marcel Kloos, diretor regional de sua empresa controladora, a Merlin Entertainments.
O museu da RDA, localizado nas proximidades e construído no porão, foi parcialmente inundado e provavelmente permanecerá fechado até o final de fevereiro, disse seu diretor Gordon Godin ao jornal regional Berliner Kurier, acrescentando que aproximadamente "30% da área de exposição foi destruída".