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Angelina Jolie quer que novo livro incentive crianças a lutar por direitos

A atriz mãe de seis filhos disse que apresentou a convenção da ONU em sua casa para seus filhos, mas ficou surpresa ao saber que seu próprio país, os Estados Unidos, não a ratificou

Angelina Jolie espera que novo livro incentive crianças a lutar por direitos. (Anistia Internacional/Lachlan Bailey/Reuters)
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Reuters

Publicado em 2 de setembro de 2021 às 09h05.

Última atualização em 2 de setembro de 2021 às 16h16.

A atriz Angelina Jolie diz que espera empoderar crianças de todo o mundo com ferramentas para lutar por seus direitos com um livro que escreveu em parceria com a Anistia Internacional.

"Know Your Rights and Claim Them" (Conheça seus direitos e reivindique-os) --escrito com a advogada de direitos humanos Geraldine Van Bueren, uma das redatoras originais da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança de 1989-- tem como objetivo dotar as crianças com conhecimento para desafiar com segurança as injustiças.

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"Tantas crianças estão em perigo em todo o mundo e simplesmente não estamos fazendo o suficiente", disse Jolie em entrevista à Reuters. "Estes são os seus direitos, decididos anos atrás com base no que os tornaria adultos saudáveis, equilibrados, seguros e estáveis."

Jolie, que é enviada especial da agência de refugiados da ONU, o Acnur, disse esperar que o livro também lembre os governos de seu compromisso com o tratado global que consagra os direitos civis, sociais, políticos e econômicos das crianças.

"Passamos muito tempo bloqueando esses direitos, então este livro é para ajudar as crianças a terem um livro de instrumentos para dizer 'esses são os seus direitos, são coisas que vocês precisam questionar para ver a distância que estão, dependendo do seu país e das circunstâncias, de acessar esses direitos, quais são os seus obstáculos, outros que vieram antes de vocês e lutaram, maneiras de lutar'. Portanto, é um manual para lutar".

A atriz mãe de seis filhos disse que apresentou a convenção da ONU em sua casa para seus filhos, mas ficou surpresa ao saber que seu próprio país, os Estados Unidos, não a ratificou.

“Isso me enfureceu e me fez começar a questionar o que isso significa? Então, para cada país, que ideia é essa, você tem direito à educação... mas então por que tantas crianças estão fora da escola? Por que as meninas no Afeganistão vão ser afetadas se forem?", questinou.

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