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Veja a dica deste executivo da Disney para que suas ideias sobrevivam

Para o ex-diretor de inovação e criatividade da Disney, Duncan Wardle, uma das maiores barreiras à inovação é a tendência de as pessoas desistirem das ideias antes delas enraízarem

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Criatividade: desafio do brainstorming é não matar ideias cedo demais (Ilona Nagy/Getty Images)

Criatividade: desafio do brainstorming é não matar ideias cedo demais (Ilona Nagy/Getty Images)

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Victor Sena

Publicado em 21 de maio de 2021 às, 12h12.

Última atualização em 21 de maio de 2021 às, 12h13.

Enquanto comandava sessões de brainstorming na Disney, Duncan Wardle tinha algumas técnicas para tirar o máximo de proveito das pessoas e de suas ideias. Tudo dependia delas estarem fisicamente e emocionalmente presentes no encontro. Além disso, era importante não deixar que ideias morressem cedo. Para garantir a real presença das pessoas no local, os celulares precisavam ficar "presos" em um sela.

Quanto às ideias, Duncan afirma em um artigo assinado no site Fast Company que percebia que a maioria das ideias morria muito cedo.

"A linguagem tem poder e significado, especialmente quando se trata de sinalização. Em minha experiência em consultoria, posso dizer com certeza que a maioria das empresas elimina ideias muito rapidamente. As ideias são como duas sementes de aparência semelhante: geralmente, não há como saber qual é uma flor e qual é uma erva daninha até que comecem a crescer", diz Duncan.

A saída para essa morte prematura, segundo ele, pode estar em mudar a linguagem. A primeira dica para um líder diminuir a autocensura dos colaboradores e ter realmente uma sessão de brainstorming é dizer à equipe que eles são estão procurando por ideias mas cultivando-as.

"Isso remove a pressão e abre as pessoas para compartilhar ideias que normalmente não fariam", diz.

A remoção da autocensura costuma ser o principal desafio de líderes em processos de brainstormings.

Além desse passo inicial, Duncan defende que as lideranças utilizem mais a palavra "sim".  Em vez de responder "não, não há orçamento" ou procurar problemas para que a proposta avance, o executivo da Disney defende um ambiente que diga mais "sim".

"Uma ferramenta comum na comédia improvisada é o conceito de, 'sim, e. . .', o que evita que as ideias morram prematuramente.

Para implementá-lo em sua empresa, ele recomenda que o líder diga “sim, e. . . ”, como única resposta aceitável. Por exemplo, se alguém sugere oferecer um teste gratuito de 90 dias, em vez de receber uma resposta que elimina a ideia, sua equipe deve alimentá-lo ("sim, e poderíamos construir um funil de marketing que acompanhamento após 90 dias ”)."

É a partir desde "sim, e..." que novas ideais surgem, inclusive para viabilizar as primeiras que apareceram.

Outras dicas de Duncan Wardle para estimular a criatividade e o surgimento das boas ideias nas sessões são: transformar apresentações em jornadas colaborativas para evitar dispersões e nomear com títulos os encontros com palavras mais originais.

 

 

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