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Uber promete dobrar líderes negros na empresa até 2025

As medidas anunciadas são semelhantes às da Microsoft, Facebook e Google, após o assassinato de George Floyd nos Estados Unidos

Dara Khosrowshahi, presidente da Uber: executivo, que lidera a empresa desde 2017, disse estar otimista com as mudanças que a companhia está fazendo para garantir que as pessoas que trabalham nela sejam tratadas igualmente (Anushree Fadnavis/Reuters)
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Carolina Ingizza

Publicado em 18 de julho de 2020 às 11h43.

A Uber Technologies prometeu dobrar a liderança negra até 2025, tornando-se a mais recente empresa de tecnologia a atender a pedidos nacionais de justiça racial e econômica com objetivos mensuráveis.

O presidente da Uber, Dara Khosrowshahi, planeja anunciar a meta em um post nesta sexta-feira. A empresa também está reformulando seus serviços para que sejam mais inclusivos e equitativos, oferecendo treinamento anti-preconceito para motoristas. Também vinculará a remuneração dos executivos às métricas de diversidade e aumentará o suporte aos negócios de propriedade de negros.

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As medidas são semelhantes às da Microsoft, Facebook e Google, após o assassinato de George Floyd pela polícia e o crescente movimento Black Lives Matter.

As maiores empresas de tecnologia dos EUA ainda são majoritariamente brancas e masculinas, embora a porcentagem de funcionários negros tenha aumentado ligeiramente nos últimos anos, de acordo comrelatóriosanalisados pela Bloomberg News.

A Uber, com sede em São Francisco, aumentou o número de funcionários negros para uma representação de 9,3% da força de trabalho total dos EUA, de acordo com relatório de diversidade da empresa de 2019. Mas apenas 3,3% dos líderes - aqueles com título de diretor ou cargo superior - eram negros.

A Uber eliminou um quarto de sua força de trabalho em maio, em resposta à menor demanda de viagens durante a pandemia de covid-19. Isso atrasou o relatório de diversidade de 2020 da empresa para o final deste ano, disse uma porta-voz.

Khosrowshahi, um imigrante nascido no Irã que lidera a empresa desde 2017, disse estar otimista com as mudanças que a companhia está fazendo para garantir que as pessoas que trabalham nela e com ela sejam tratadas igualmente. Mas ele entende que isso requer um trabalho contínuo.

“É importante seguirmos adiante, mesmo depois se parecer que a indignação esfriou e os negócios voltaram ao normal”.

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