(Leandro Fonseca/Reprodução)
Da Redação
Publicado em 4 de janeiro de 2023 às 14h30.
Última atualização em 4 de janeiro de 2023 às 19h16.
Que o mercado de tecnologia, dominado pelas famosas Big Techs, se destaca quando o assunto é vagas sobrando e remunerações acima da média você já sabe. Hoje, segundo dados da Glassdoor, profissionais de nível júnior (aqueles que estão ainda nos primeiros anos de carreira), por exemplo, podem receber de R$ 5 mil a R$ 7,5 mil ao mês, aproximadamente 3,5x a média salarial nacional.
O que poucos sabem, no entanto, é que ingressar no mercado de tecnologia não é mais um bicho de sete cabeças. Isso porque conhecimento aprofundado em programação, experiência com códigos e familiaridade com sistemas complexos, que antes eram pré-requisitos para praticamente todas as vagas, se tornam apenas um “extra” conforme o leque de funções dentro das equipes de tecnologia se amplia.
Equipes que antes eram compostas, majoritariamente, por desenvolvedores e engenheiros de computação, agora contam também com profissionais de diferentes áreas para elevarem ao máximo a sua produtividade.
Hoje, o profissional mais buscado por Big Techs e multinacionais para compor o time de tecnologia é responsável por cuidar do bem mais precioso de uma empresa; aquele que pode ser a diferença entre o sucesso absoluto e o fracasso devastador, e que fez as maiores empresas do mundo serem o que são: os produtos.
Essa não é apenas mais uma frase clichê. De fato, empresas só existem e dão lucro porque solucionam os problemas de seus clientes através de produtos. Um produto inovador, feito para o público certo e lançado no momento certo fez empresas que estavam ‘morrendo’ se tornarem as gigantes que conhecemos hoje.
A Apple, por exemplo, foi a grande precursora dos computadores pessoais, mas passou por grandes dificuldades nos anos 90 com a saída de Steve Jobs da companhia. Ao retornar, o fundador e então CEO da empresa lança o iPod, uma tecnologia inovadora que conquista os clientes e lança a empresa ao posto de maior do mundo.
Já a Starbucks, conhecida cadeia multinacional americana de cafés, viu sua rentabilidade ser destruída com a saída do seu então CEO, Howard Schultz, quando o sucessor ao cargo decidiu expandir em ritmo acelerado as franquias sem se preocupar com a qualidade do café oferecido. Quando Schultz resolve voltar à antiga posição, ele fechou todas as lojas da Starbucks temporariamente para ensinar os funcionários a fazer um bom café, tornando a rede rentável de novo.
O que estas empresas têm em comum?
Ambas alcançaram o sucesso através de bons produtos.
E essa história se repete em todas as grandes companhias que conhecemos hoje; Meta, Microsoft, Tesla, Netflix, BMW e outras investem bilhões de dólares para que os seus produtos sejam sempre melhores, mais inovadores e de maior qualidade para os clientes.
Aliás, os líderes de todas essas empresas que citamos são profissionais de produto. O diretor de tecnologia e o diretor de estratégia da Meta, por exemplo, começaram suas carreiras gerenciando o desenvolvimento de produtos. O mesmo ocorreu com Steve Jobs, fundador da Apple.
É por isso que, cada vez mais, a figura de um profissional que seja responsável por cuidar exclusivamente dos produtos de uma empresa tem se tornado tão popular dentro das organizações. Com salários atrativos e oportunidades em todos os setores, a esse profissional damos o nome de: Gerente de Produto.
Embora os produtos existam desde que o mundo é mundo, o cargo de "gerente de produto" só começou a ganhar atenção há menos de 20 anos. Responsável por liderar projetos, desenvolver produtos e pensar em soluções inovadoras para qualquer empresa do mercado, o Gerente de Produto atua como um equilibrista de 3 grandes áreas: negócios, experiência do usuário e tecnologia.
Juntamente com as equipes de design, desenvolvimento, marketing, vendas e sucesso do cliente, o especialista em produtos é responsável por:
Segundo recente levantamento divulgado no Guia Salarial Robert Half de 2023, um Gerente de Produto de pequena ou média empresa recebe de R$9.200 a R$16.400 ao mês; em grandes companhias, esse valor pode chegar aos R$20.400.
Contudo, ao se especializar em produtos digitais, o profissional Gerente de Produto pode receber de R$ 13.850 a R$ 24.500 ao mês, uma média quase 20% maior se comparado à versão convencional do cargo.
Conforme cresce na carreira, o profissional de produto pode chegar a cargos como Head e Diretor (CPO) e receber, em média, R$34.400 ao mês por seu serviço, segundo o Guia Salarial Robert Half de 2023.
É justamente por trabalhar com produtos, que o Gerente de Produtos encontra oportunidades em, literalmente, todas as empresas do mundo. Afinal, todas elas têm algo a vender - seja um curso, um produto físico, uma experiência etc.
Entretanto, ao passo que o profissional se especializa em produtos digitais e no mercado de tecnologia, as oportunidades - e remunerações - tendem a se multiplicar, já que as empresas do ramo costumam deter mais capital e investir mais recursos em inovações. C&A, Danone, Itaú Unibanco, Magazine Luíza e TOTVS são algumas das empresas que, neste exato momento, têm vagas abertas para esta posição.
De olho na enorme oportunidade que isso pode representar para profissionais de diferentes setores que buscam cargos e salários mais altos, a EXAME apresenta a sua nova série: Gerente de Produto: Profissional da Década.
Apresentada por Izabela Anholett, CTO da EXAME e professora do MBA em Digital Manager & Metaverso do Ibmec, a série será composta de 4 aulas, que irão ao ar entre os dias 16 a 24 de janeiro.
Quero garantir minha vaga na série gratuita Gerente de Produto: Profissional da Década
Durante os encontros, Izabella explicará porque o Gerente de Produto é o profissional da próxima década e como os profissionais podem aproveitar essa oportunidade para decolarem suas carreiras. Em detalhes, a especialista abordará temas como:
Vale ressaltar que não é preciso ter conhecimento prévio no tema para participar das aulas e que, ao final dos quatro encontros, todos os participantes receberão um certificado para incluir no currículo e ajudar em seu processo de transição de carreira para a aquecida área de tecnologia.
Para acessar a aula, é necessário realizar um cadastro neste link ou clicando no botão abaixo: