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Palavra de headhunter

São Paulo - Adriana Prates, presidente da Dasein Executive Search. Psicóloga, com pós em gestão de pessoas e especializada em psicodrama empresarial, tem 29 anos de carreira, 18 anos dedicados à profissão de headhunter. VOCÊ RH: O custo do executivo brasileiro está mais alto. Vale a pena trazer gente de fora? Adriana Prates: O Brasil […]

Adriana Prates, presidente da Dasein Executive Search (Rodrigo Lima / NITRO)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2014 às 10h07.

São Paulo - Adriana Prates, presidente da Dasein Executive Search. Psicóloga, com pós em gestão de pessoas e especializada em psicodrama empresarial, tem 29 anos de carreira , 18 anos dedicados à profissão de headhunter.

VOCÊ RH: O custo do executivo brasileiro está mais alto. Vale a pena trazer gente de fora?

Adriana Prates: O Brasil continua encabeçando o ranking dos maiores salários do mundo pagos aos executivos , mas recrutar lá fora não é necessariamente uma solução. Afinal, a burocracia, a cultura e a própria legislação acabam tornando esse processo mais oneroso e complexo.

Se há gente qualificada aqui, a preferência dos empresários é por brasileiros ou estrangeiros já legalizados. Vale a pena contratar lá fora quando há a necessidade de ter profissionais com qualificação específica, cuja oferta aqui é menor do que a demanda, como os recrutados para trabalhar em toda a cadeia de produção ligada ao pré-sal.

VOCÊ RH: Quais setores exigem competências específicas que não são facilmente encontradas por aqui?

Adriana Prates: Os principais são logística, infraestrutura, energia, indústria automotiva, pesquisa e desenvolvimento. Não podemos nos esquecer também do setor de tecnologia.

VOCÊ RH: Quais as maiores dificuldades que as empresas de tecnologia sofrem no recrutamento?

Adriana Prates: O descompasso entre oferta e procura. O volume de vagas é maior do que o número de profissionais preparados para assumir os desafios. Outro ponto é que, por causa dos avanços no setor, surgiu a necessidade de assimilarmos novas tecnologias.

Tudo isso exige esforços, como a troca de conhecimento entre brasileiros e estrangeiros, a importação desses especialistas e uma educação voltada para as atuais exigências do mercado.

VOCÊ RH: Ao longo de sua experiên­cia como headhunter, o que você acredita que realmente faz um profissional trocar de emprego?

Adriana Prates: As cinco principais razões são: idoneidade da empresa contratante, oportunidade de crescimento, vivência de novos desafios, pacote total de remuneração ­anual mais atrativo e grau de autonomia e de reconhecimento.

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São Paulo - Adriana Prates, presidente da Dasein Executive Search. Psicóloga, com pós em gestão de pessoas e especializada em psicodrama empresarial, tem 29 anos de carreira , 18 anos dedicados à profissão de headhunter.

VOCÊ RH: O custo do executivo brasileiro está mais alto. Vale a pena trazer gente de fora?

Adriana Prates: O Brasil continua encabeçando o ranking dos maiores salários do mundo pagos aos executivos , mas recrutar lá fora não é necessariamente uma solução. Afinal, a burocracia, a cultura e a própria legislação acabam tornando esse processo mais oneroso e complexo.

Se há gente qualificada aqui, a preferência dos empresários é por brasileiros ou estrangeiros já legalizados. Vale a pena contratar lá fora quando há a necessidade de ter profissionais com qualificação específica, cuja oferta aqui é menor do que a demanda, como os recrutados para trabalhar em toda a cadeia de produção ligada ao pré-sal.

VOCÊ RH: Quais setores exigem competências específicas que não são facilmente encontradas por aqui?

Adriana Prates: Os principais são logística, infraestrutura, energia, indústria automotiva, pesquisa e desenvolvimento. Não podemos nos esquecer também do setor de tecnologia.

VOCÊ RH: Quais as maiores dificuldades que as empresas de tecnologia sofrem no recrutamento?

Adriana Prates: O descompasso entre oferta e procura. O volume de vagas é maior do que o número de profissionais preparados para assumir os desafios. Outro ponto é que, por causa dos avanços no setor, surgiu a necessidade de assimilarmos novas tecnologias.

Tudo isso exige esforços, como a troca de conhecimento entre brasileiros e estrangeiros, a importação desses especialistas e uma educação voltada para as atuais exigências do mercado.

VOCÊ RH: Ao longo de sua experiên­cia como headhunter, o que você acredita que realmente faz um profissional trocar de emprego?

Adriana Prates: As cinco principais razões são: idoneidade da empresa contratante, oportunidade de crescimento, vivência de novos desafios, pacote total de remuneração ­anual mais atrativo e grau de autonomia e de reconhecimento.

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