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Os salários dos profissionais do setor de construção pesada

Levantamento do Hay Group traz os valores dos salários e também da remuneração variável paga aos profissionais do segmento de construção pesada

Obras no estádio Arena da Amazônia: setor de construção pesada dá sinais de desaceleração (REUTERS/Bruno Kelly)

Camila Pati

Publicado em 17 de setembro de 2013 às 20h00.

São Paulo - Com Copa do Mundo e Olimpíadas no horizonte brasileiro, o setor de construção pesada viveu momentos de grandes investimentos. Mas nos último ano, de acordo com Raphael Henrique, consultor Hay Group, foi percebida uma desaceleração, o que influencia nos salários e remuneração variável dos profissionais.

“Não houve queda, desaceleração é o termo correto”, pondera Henrique. O setor ainda é um dos principais focos da economia do país, mas vale destacar que desde o ano passado o período é de entregas. Além disso, eleições do ano passado atrasaram obras e a retração da Petrobras também influenciou no ritmo do segmento.

Os salários continuam atrativos. No entanto, os altos vencimentos de gerentes de TI e da área comercial não são mérito do segmento e,segundo Henrique, seguem os valores praticados pelo mercado como um todo. “São cargos que caminham entre diferentes setores”, lembra ele.

Já a remuneração variável ( bônus e participação nos lucros e resultados) traz os sinais de desaceleração, por conta da diferença entre a projeção de número de salários que seriam pagos (alvo) e o que efetivamente foi para o bolso dos profissionais (pago). “Grande parte das metas das empresas está atrelada às obras”, diz Henrique.

Segundo ele, o fato de o nível de diretoria executiva ter sido o único da bater as metas deve ser analisado com cuidado. “Nesse caso é posição estatística já que a massa é reduzida. Nos outros níveis temos mais quantidade de informações”, diz. Ou seja, é possível que as poucas empresas que apresentam estes níveis hierárquicos sejam as únicas que bateram as metas.

Confira as tabelas com os salários e a remuneração variável praticada pelo setor de construção pesada, a partir de levantamento feito pelo Hay Group, com exclusividade para Exame.com:

CargosSalário base (R$)
Mestre de Obras III9.461,53
Coordenador administrativo financeiro da obra12.250
Engenheiro Pleno de Segurança no Trabalho7.819
Engenheiro de Propostas júnior5812
Engenheiro sênior11.012
Gerente comercial20.171
Coordenador de Recursos Humanos10.000
Advogado sênior10.478
Gerente sênior de TI24.455
Analista pleno de sustentabilidade6.506
Médico do trabalho ( jornada de 4 horas)6.497
Médico do trabalho ( jornada de 6 horas)10.000
Remuneração Variável - Bônus e PLR (em nº de salários)
Níveis HieráquicosAlvoPago
Vice-Presidência e Diretoria Executiva1212,1
Diretoria7,35,6
Gerente 1ª linha5,64,9
Gerente 2ª linha4,33,2
Coordenadores3,22,1
Profissionais Sêniores2,21,9
Profissionais Plenos21,5
Profissionais Juniores2,11,5

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São Paulo - Com Copa do Mundo e Olimpíadas no horizonte brasileiro, o setor de construção pesada viveu momentos de grandes investimentos. Mas nos último ano, de acordo com Raphael Henrique, consultor Hay Group, foi percebida uma desaceleração, o que influencia nos salários e remuneração variável dos profissionais.

“Não houve queda, desaceleração é o termo correto”, pondera Henrique. O setor ainda é um dos principais focos da economia do país, mas vale destacar que desde o ano passado o período é de entregas. Além disso, eleições do ano passado atrasaram obras e a retração da Petrobras também influenciou no ritmo do segmento.

Os salários continuam atrativos. No entanto, os altos vencimentos de gerentes de TI e da área comercial não são mérito do segmento e,segundo Henrique, seguem os valores praticados pelo mercado como um todo. “São cargos que caminham entre diferentes setores”, lembra ele.

Já a remuneração variável ( bônus e participação nos lucros e resultados) traz os sinais de desaceleração, por conta da diferença entre a projeção de número de salários que seriam pagos (alvo) e o que efetivamente foi para o bolso dos profissionais (pago). “Grande parte das metas das empresas está atrelada às obras”, diz Henrique.

Segundo ele, o fato de o nível de diretoria executiva ter sido o único da bater as metas deve ser analisado com cuidado. “Nesse caso é posição estatística já que a massa é reduzida. Nos outros níveis temos mais quantidade de informações”, diz. Ou seja, é possível que as poucas empresas que apresentam estes níveis hierárquicos sejam as únicas que bateram as metas.

Confira as tabelas com os salários e a remuneração variável praticada pelo setor de construção pesada, a partir de levantamento feito pelo Hay Group, com exclusividade para Exame.com:

CargosSalário base (R$)
Mestre de Obras III9.461,53
Coordenador administrativo financeiro da obra12.250
Engenheiro Pleno de Segurança no Trabalho7.819
Engenheiro de Propostas júnior5812
Engenheiro sênior11.012
Gerente comercial20.171
Coordenador de Recursos Humanos10.000
Advogado sênior10.478
Gerente sênior de TI24.455
Analista pleno de sustentabilidade6.506
Médico do trabalho ( jornada de 4 horas)6.497
Médico do trabalho ( jornada de 6 horas)10.000
Remuneração Variável - Bônus e PLR (em nº de salários)
Níveis HieráquicosAlvoPago
Vice-Presidência e Diretoria Executiva1212,1
Diretoria7,35,6
Gerente 1ª linha5,64,9
Gerente 2ª linha4,33,2
Coordenadores3,22,1
Profissionais Sêniores2,21,9
Profissionais Plenos21,5
Profissionais Juniores2,11,5
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