Oferecer bônus generosos contribui para uma relação saudável
Isso não quer dizer que resolve todos os problemas, como mostra o caso da Volvo
Da Redação
Publicado em 13 de novembro de 2013 às 14h20.
São Paulo - Em maio, a Volvo anunciou o valor da participação nos lucros e resultados (PLR) que deve distribuir neste ano a todos os funcionários. A quantidade de zeros — cada um receberá 30 000 reais — deixou muita gente boquiaberta e fomentou uma discussão sobre a relação entre recompensa financeira e satisfação no trabalho.
A pesquisa anual do Grupo DMRH “Empresa dos Sonhos dos Executivos 2013” revela que, entre os itens que caracterizam uma empresa dos sonhos, a política de remuneração e de benefícios aparece apenas em sexto lugar (6%).
No topo do ranking estão identificação com os valores da organização (25%), equilíbrio entre vida pessoal e profissional (21%) e incentivo ao crescimento na carreira (20%). O levantamento se baseou em uma amostra de 4 194 respondentes.
O estudo não retrata necessariamente a realidade da companhia sueca, mas o fato é que, pouco depois de fechado o acordo relativo à PLR, os operários de Curitiba pararam a produção por alguns dias.
O motivo era um desacordo em relação ao número de sábados extras a ser trabalhados e à atuação dos terceirizados. Vale ressaltar que, na época, a Volvo já tinha concordado com um aumento real de salário (acima da inflação) de 3,5% para todos os trabalhadores.
Para Hugo Simioni, HR Generalist da empresa UTC Aerospace Systems e um dos participantes da enquete da revista VOCÊ RH realizada no LinkedIn , a bonificação em dinheiro ajuda o funcionário a se comprometer, mas não pode ser a única ferramenta de motivação. “Cada profissional almeja algo diferente para sua carreira, como promoção e reconhecimento”, afirma.
Aberta durante 46 dias, a enquete contabilizou 56 votos. Dos participantes, apenas 35% não acreditam que bônus generosos contribuem com uma relação saudável entre empresa e funcionário. A maioria afirmou que o recurso é, sim, válido. “As pessoas são diferentes e encontram motivações diversas, mas um bom bônus motiva a maioria delas”, diz Luciano Arcanjo, gerente de recursos humanos do Grupo JD.
São Paulo - Em maio, a Volvo anunciou o valor da participação nos lucros e resultados (PLR) que deve distribuir neste ano a todos os funcionários. A quantidade de zeros — cada um receberá 30 000 reais — deixou muita gente boquiaberta e fomentou uma discussão sobre a relação entre recompensa financeira e satisfação no trabalho.
A pesquisa anual do Grupo DMRH “Empresa dos Sonhos dos Executivos 2013” revela que, entre os itens que caracterizam uma empresa dos sonhos, a política de remuneração e de benefícios aparece apenas em sexto lugar (6%).
No topo do ranking estão identificação com os valores da organização (25%), equilíbrio entre vida pessoal e profissional (21%) e incentivo ao crescimento na carreira (20%). O levantamento se baseou em uma amostra de 4 194 respondentes.
O estudo não retrata necessariamente a realidade da companhia sueca, mas o fato é que, pouco depois de fechado o acordo relativo à PLR, os operários de Curitiba pararam a produção por alguns dias.
O motivo era um desacordo em relação ao número de sábados extras a ser trabalhados e à atuação dos terceirizados. Vale ressaltar que, na época, a Volvo já tinha concordado com um aumento real de salário (acima da inflação) de 3,5% para todos os trabalhadores.
Para Hugo Simioni, HR Generalist da empresa UTC Aerospace Systems e um dos participantes da enquete da revista VOCÊ RH realizada no LinkedIn , a bonificação em dinheiro ajuda o funcionário a se comprometer, mas não pode ser a única ferramenta de motivação. “Cada profissional almeja algo diferente para sua carreira, como promoção e reconhecimento”, afirma.
Aberta durante 46 dias, a enquete contabilizou 56 votos. Dos participantes, apenas 35% não acreditam que bônus generosos contribuem com uma relação saudável entre empresa e funcionário. A maioria afirmou que o recurso é, sim, válido. “As pessoas são diferentes e encontram motivações diversas, mas um bom bônus motiva a maioria delas”, diz Luciano Arcanjo, gerente de recursos humanos do Grupo JD.