Com a volatilidade do mercado, dólar míni é boa opção
Trata-se de uma modalidade de investimento ainda pouco conhecida pelas pessoas físicas e que pode proteger sua aplicação em dólar da volatilidade do mercado
Da Redação
Publicado em 5 de janeiro de 2015 às 13h43.
Com a incerteza econômica para 2015, a volatilidade do mercado cambial aumentou. Para quem tem despesas previstas em moeda estrangeira, seja por motivo de viagem, seja por intercâmbio, as variações podem prejudicar o poder de compra. É interessante buscar instrumentos que minimizem as perdas.
Um deles são os fundos cambiais. Mesmo quando atrelado ao dólar, o fundo pode não acompanhar o movimento do comprador, e o custo dessa ferramenta pode ser muito alto.
Como alternativa, pode-se considerar a aplicação em dólar míni. A ferramenta consiste em acordos de compra ou venda de dólar futuro. O prazo é variável, sendo possível negociá-lo para vencimento no primeiro dia de qualquer mês do ano.
O investidor que o comprar vai contar com um fluxo financeiro capaz de compensar a oscilação do câmbio ao longo do período selecionado, com taxas inferiores às praticadas em fundos.
O termo “míni” se deve ao tamanho do investimento: 20% do valor de um contrato-padrão da BM&F Bovespa, que totaliza 50 000 dólares. Os minicontratos têm teto de 10 000 dólares. Para o caso de uma pessoa que pretende fazer uma viagem em dezembro, gastará 10 000 dólares e teme uma alta de preços, é possível comprar um contrato futuro com vencimento em 1o de dezembro.
Supondo que hoje o valor do dólar futuro esteja em 2,50 reais para a data futura, o comprador ganha ou perde diariamente à medida que a cotação é fechada até o vencimento. Se amanhã o contrato futuro fechar em 2,52 reais, o comprador receberá 0,02 real multiplicado por 10 000 unidades. Ou seja, 200 reais. Se a cotação ficar em 2,48 reais, a perda será também de 200 reais.
Se até dezembro a cotação estiver em 2,70 reais, ele terá recebido, ao longo dos dias, 2 000 reais para usar na viagem, a qual já estará custando também 2 000 reais a mais. Porém, se o preço cair até o vencimento para 2,30 reais, ele perderá os 2 000 reais, mas a viagem também sairá mais barata. Em ambos os casos, o investidor terá travado o preço da viagem em 25 000 reais e evitado o risco.
Todas as transações realizadas podem ser monitoradas por meio de plataformas eletrônicas disponibilizadas pelas corretoras, tornando a opção mais segura. É uma boa alternativa para proteger o investimento em tempos de alta volatilidade.
Com a incerteza econômica para 2015, a volatilidade do mercado cambial aumentou. Para quem tem despesas previstas em moeda estrangeira, seja por motivo de viagem, seja por intercâmbio, as variações podem prejudicar o poder de compra. É interessante buscar instrumentos que minimizem as perdas.
Um deles são os fundos cambiais. Mesmo quando atrelado ao dólar, o fundo pode não acompanhar o movimento do comprador, e o custo dessa ferramenta pode ser muito alto.
Como alternativa, pode-se considerar a aplicação em dólar míni. A ferramenta consiste em acordos de compra ou venda de dólar futuro. O prazo é variável, sendo possível negociá-lo para vencimento no primeiro dia de qualquer mês do ano.
O investidor que o comprar vai contar com um fluxo financeiro capaz de compensar a oscilação do câmbio ao longo do período selecionado, com taxas inferiores às praticadas em fundos.
O termo “míni” se deve ao tamanho do investimento: 20% do valor de um contrato-padrão da BM&F Bovespa, que totaliza 50 000 dólares. Os minicontratos têm teto de 10 000 dólares. Para o caso de uma pessoa que pretende fazer uma viagem em dezembro, gastará 10 000 dólares e teme uma alta de preços, é possível comprar um contrato futuro com vencimento em 1o de dezembro.
Supondo que hoje o valor do dólar futuro esteja em 2,50 reais para a data futura, o comprador ganha ou perde diariamente à medida que a cotação é fechada até o vencimento. Se amanhã o contrato futuro fechar em 2,52 reais, o comprador receberá 0,02 real multiplicado por 10 000 unidades. Ou seja, 200 reais. Se a cotação ficar em 2,48 reais, a perda será também de 200 reais.
Se até dezembro a cotação estiver em 2,70 reais, ele terá recebido, ao longo dos dias, 2 000 reais para usar na viagem, a qual já estará custando também 2 000 reais a mais. Porém, se o preço cair até o vencimento para 2,30 reais, ele perderá os 2 000 reais, mas a viagem também sairá mais barata. Em ambos os casos, o investidor terá travado o preço da viagem em 25 000 reais e evitado o risco.
Todas as transações realizadas podem ser monitoradas por meio de plataformas eletrônicas disponibilizadas pelas corretoras, tornando a opção mais segura. É uma boa alternativa para proteger o investimento em tempos de alta volatilidade.