Networking favorece mais homens do que mulheres, diz pesquisa
Profissionais do sexo masculino recebem mais propostas de emprego por meio de sua rede relacionamento do que as mulheres
Talita Abrantes
Publicado em 16 de setembro de 2011 às 16h52.
São Paulo – O networking pode ser uma das razões para a diferença salarial entre homens e mulheres. É o que sugere pesquisa da North Carolina State University.
De acordo com o estudo, os homens se beneficiam mais das suas redes de contatos profissionais do que as mulheres.
A análise das movimentações de carreira de mais de 12 mil profissionais mostra que homens com mais experiência têm 12% mais chances de receber uma proposta de emprego por meios informais (leia-se, através da indicação de alguém da própria rede de relacionamentos profissionais) do que por métodos de seleção convencionais.
Entre as profissionais do sexo feminino, no entanto, esse tipo de movimentação é menos comum.
Para Steve McDonald, autor do estudo, essa pode ser uma das explicações para as diferenças de gênero no ambiente corporativo.
Sem uma rede de relacionamentos realmente eficaz, as mulheres ficariam em desvantagem em processos de contratação para cargos em níveis hierárquicos mais elevados – que, geralmente, são feitos por meio de indicações.
O estudo, contudo, não explica os motivos porque as mulheres não se beneficiem tanto quanto os homens de seu próprio networking.
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa divulgados no início deste ano, apenas 8% das companhias brasileiras são presididas por mulheres.
São Paulo – O networking pode ser uma das razões para a diferença salarial entre homens e mulheres. É o que sugere pesquisa da North Carolina State University.
De acordo com o estudo, os homens se beneficiam mais das suas redes de contatos profissionais do que as mulheres.
A análise das movimentações de carreira de mais de 12 mil profissionais mostra que homens com mais experiência têm 12% mais chances de receber uma proposta de emprego por meios informais (leia-se, através da indicação de alguém da própria rede de relacionamentos profissionais) do que por métodos de seleção convencionais.
Entre as profissionais do sexo feminino, no entanto, esse tipo de movimentação é menos comum.
Para Steve McDonald, autor do estudo, essa pode ser uma das explicações para as diferenças de gênero no ambiente corporativo.
Sem uma rede de relacionamentos realmente eficaz, as mulheres ficariam em desvantagem em processos de contratação para cargos em níveis hierárquicos mais elevados – que, geralmente, são feitos por meio de indicações.
O estudo, contudo, não explica os motivos porque as mulheres não se beneficiem tanto quanto os homens de seu próprio networking.
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa divulgados no início deste ano, apenas 8% das companhias brasileiras são presididas por mulheres.