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Matando baratas

São Paulo - Um de meus passatempos nas férias é pesquisar livros sobre gestão de carreira de autores menos conhecidos, que estejam escrevendo coisas diferentes e interessantes. Alguns de meus parceiros da Amrop me ajudam nessa tarefa, pesquisando em seus países e nas principais escolas de administração ao redor do mundo. Neste ano, meu sócio de […]

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Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2013 às 12h17.

São Paulo - Um de meus passatempos nas férias é pesquisar livros sobre gestão de carreira de autores menos conhecidos, que estejam escrevendo coisas diferentes e interessantes. Alguns de meus parceiros da Amrop me ajudam nessa tarefa, pesquisando em seus países e nas principais escolas de administração ao redor do mundo.

Neste ano, meu sócio de Cingapura, Tan Soo Jin, recomendou um livro chamado Killing Cockroaches (Matando baratas, em português), escrito por Tony Morgan, um ex-executivo americano que hoje é ministro de uma grande igreja protestante, a New Spring Church. Logo de cara o título me chamou a atenção.

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Na introdução, o autor explica que o título é uma metáfora, mas, em todo caso, oferece uma receita de veneno aos incautos que compraram o livro pensando em se livrar de insetos. Esse começo já me encantou, pois considero o senso de humor uma absoluta questão de inteligência.

A explicação para o título curioso vem logo no primeiro capitulo: Tony Morgan era o presidente de uma empresa estatal de serviços com mais de mil empregados e considerava-se um grande líder. Eis que um dia entra em seu escritório uma senhora gritando que havia uma barata em sua sala.

Tony se levanta, vai até a sala da senhora e mata a barata. A moral da história é simples: muitas vezes gastamos tempo com coisas urgentes que não são importantes, como matar baratas. Essas tarefas, em geral, drenam a nossa energia, tomam nosso tempo, mas não contribuem para a consecução dos resultados que estamos perseguindo.

No final do período, o que será cobrado é o resultado pactuado, e não quantas baratas você matou. As baratas infestam o ambiente de trabalho, são as pequenas cobranças de coisas inúteis. Você tem de cuidar para não passar o dia matando baratas.

Um ninho de baratas é a caixa de entrada de e-mails. Você poderá passar o dia inteiro respondendo a mensagens urgentes, mas não importantes. No fim do dia, quando for cobrado pelos seus objetivos, vai responder: Não deu, chefe. Tinha muita barata para eu matar.

Abaixo, o vídeo do Tony Morgan no YouTube

//www.youtube.com/embed/IXHne2QjPlM?rel=0

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