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Após crise, Citigroup volta a elevar bônus de executivos

Por Gustavo Chacra Nova York - O Citigroup, que recebeu US$ 45 bilhões em ajuda do governo dos Estados Unidos desde o ano passado, anunciou aumento de salário de alguns de seus principais executivos, deixando de fora apenas o presidente da instituição financeira. A iniciativa ocorre em um momento em que os principais bancos americanos […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Por Gustavo Chacra

Nova York - O Citigroup, que recebeu US$ 45 bilhões em ajuda do governo dos Estados Unidos desde o ano passado, anunciou aumento de salário de alguns de seus principais executivos, deixando de fora apenas o presidente da instituição financeira. A iniciativa ocorre em um momento em que os principais bancos americanos começam a se recuperar da crise e devem distribuir bônus recordes.

O diretor de mercados globais do Citigroup, James Forese, terá o salário elevado de US$ 225 mil para US$ 445 mil por ano, além de US$ 5,43 milhões em ações do grupo. Já o diretor financeiro John Gershpach passará a ganhar US$ 500 mil, em uma elevação de 20% em relação ao que era depositado na sua conta anualmente. Ele também terá US$ 2,92 milhões em papéis do Citigroup. Para o vice-presidente Stephen Volk, serão US$ 3,4 milhões em ações. O executivo-chefe (CEO) Vikram Pandit, que em janeiro abdicou de seu salário até o banco dar lucro, segue ganhando apenas simbólicos US$ 1 anuais. Estes aumentos não incluem bônus.

O Citigroup disponibilizará US$ 118 milhões para os seus 21 mais importantes executivos. Essas altas remunerações do grupo e de outros gigantes de Wall Street têm provocado ira de americanos e críticas de políticos. Para melhorar a imagem perante a população, alguns bancos anunciaram que doarão dinheiro para instituições de caridades e pequenos empresários afetados pela situação econômica nos Estados Unidos.

O Goldman Sachs, que menos de um ano depois da eclosão da crise bate recordes de lucro, destinará US$ 500 milhões para empresários de pequeno porte ao longo dos próximos cinco anos. A previsão é de que 10 mil empresas sejam beneficiadas pela iniciativa. Já o JP Morgan preferiu focar em instituições de caridade. Ao todo, a doação será de US$ 5 milhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

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