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Consultoria Catho só poderá divulgar vagas disponíveis

Multa diária em caso de descumprimento chega a R$ 10 mil; empresa nega irregularidade

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 28 de março de 2013 às 18h55.

O Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo firmou um acordo com a Catho - empresa de serviços de recursos humanos - no qual a empresa compromete-se a divulgar na internet somente vagas de emprego disponíveis.

A empresa nega qualquer irregularidade. Segundo o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado pelas duas instituições, a empresa será multada em 10 mil reais por dia caso descumpra o acordo, proposto pelo procurador Luiz Fernando Gaspar Costa.

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O MPF diz que constatou “uma divergência entre o número de vagas anunciadas e as realmente existentes no banco de dados da empresa”.

A Procuradoria afirma ainda que a Catho “comprometeu-se no prazo de 30 dias a adequar todos os contratos em vigência aos termos do TAC, bem como realizar as adequações necessárias em sua página da web, além de evitar que vagas associadas a mais de um perfil sejam contadas mais de uma vez”.

O TAC prevê que a empresa “também deverá disponibilizar mensagem, em destaque, na página principal, com o intuito de informar aos consumidores sobre as alterações realizadas na prestação do serviço.

Outro lado

O diretor-geral da Catho, Adriano Arruda, nega que haja vagas duplicadas anunciadas pela empresa. “Não existem vagas duplicadas. Nosso controle é rigoroso. O Ministério Público verificou que temos cerca de 220 mil postos diferentes”. Ele explica que entram e saem por dia cerca de oito mil vagas no site. “Nós empregamos sete mil pessoas por mês e há duas empresas de auditoria que analisam nossos serviços”, diz ele.

Arruda afirma ainda que a fiscalização do MPF é fruto de uma ação de um ex-funcionário da empresa que fez as acusações. O diretor da Catho diz que o próprio Ministério Público considerou improcedentes as denúncias do ex-funcionário.

Ele afirma estar muito chateado com a divulgação do acordo pela Procuradoria. “Se houve algo errado, a empresa seria processada e não é isso que está acontecendo. Foi identificado um erro de contabilização que eu já corrigi”, diz Arruda.

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