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Como conseguir que seu futuro empregador pague seus estudos

A KPMG anunciou que vai pagar mestrado a funcionários antes que comecem a trabalhar em tempo integral na empresa

Universitário comemora diploma: plano é que 50 estudantes participem do projeto-piloto (michaeljung/Thinkstock)
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Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2016 às 18h17.

É um benefício e tanto que a empresa em que você trabalha ajude a pagar por sua formação. Aí vem uma pequena variação: que um empregador financie os estudos de futuros funcionários.

A KPMG anunciou na quinta-feira que vai pagar para que jovens adultos façam mestrado em contabilidade depois que se formarem na universidade e antes de começarem a trabalhar em tempo integral na empresa, em parte para prepará-los para ser “auditores da era dos dados”.

O plano é que 50 estudantes participem do projeto-piloto, fazendo seus trabalhos de curso na Villanova School of Business ou na Max M. Fisher College of Business, da Ohio State University.

Eles passarão o semestre do outono do Hemisfério Norte de 2017 na sala de aula, farão um estágio como auditores na empresa de contabilidade que faz parte do grupo Big Four (as quatro maiores empresas contábeis do mundo), finalizarão o título no verão e começarão a trabalhar no escritório de auditoria da empresa, com um contrato de três anos com a KPMG.

Os participantes entrarão no programa de Ohio junto com todos os estudantes do mestrado em contabilidade.

Na Villanova, eles estarão em um grupo separado, seguindo um programa que o vice-reitor Daniel Wright descreveu como “um casamento de conceitos mais elevados de contabilidade e conceitos mais elevados de análise”.

À medida que a contabilidade evolui na era digital, a empresa está estabelecendo parcerias com faculdades para ajudar a desenvolver “uma nova forma de pensar sobre o que é a capacitação para se tornar [um contador]”, disse Scott Marcello, vice-presidente de auditoria da KPMG.

“Não é apenas adicionar dados e análise, mas realmente integrar e combinar essas habilidades com muitas outras de que nossos profissionais precisam -- tanto as habilidades profissionais, como entender como fazer uma auditoria, quanto os meios para desenvolver o pensamento crítico”, disse ele.

Por que financiar um monte de estudantes antes que eles comecem a trabalhar em tempo integral? Bem, não é marketing ruim.

Mas Marcello disse que a KPMG, embora tenha um programa interno de capacitação, estava tendo dificuldades para estimular alguns recrutados, ansiosos por terminar os estudos e entrar no mercado de trabalho, a obter mais experiência em sala de aula.

O programa-piloto da KPMG parece uma mistura de formação acadêmica e programa de capacitação. Wright, da Villanova, disse que o programa é “cem por cento um título” que, embora personalizado, não é “tão específico que não enfoque nas habilidades de que os estudantes precisam para serem bem-sucedidos nas áreas de contabilidade e análise fora da KPMG”.

A empresa está considerando “a auditoria do futuro” (palavras que não aparecem juntas todos os dias) e acredita que as habilidades necessárias para realizá-la “serão muito mais diversificadas do que as de pessoas com, como eu diria, os diplomas tradicionais de auditoria e contabilidade”, disse Marcello.

“Você vai precisar de cientistas de dados. Vamos precisar de profissionais em análise, matemáticos, cientistas da computação”.

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É um benefício e tanto que a empresa em que você trabalha ajude a pagar por sua formação. Aí vem uma pequena variação: que um empregador financie os estudos de futuros funcionários.

A KPMG anunciou na quinta-feira que vai pagar para que jovens adultos façam mestrado em contabilidade depois que se formarem na universidade e antes de começarem a trabalhar em tempo integral na empresa, em parte para prepará-los para ser “auditores da era dos dados”.

O plano é que 50 estudantes participem do projeto-piloto, fazendo seus trabalhos de curso na Villanova School of Business ou na Max M. Fisher College of Business, da Ohio State University.

Eles passarão o semestre do outono do Hemisfério Norte de 2017 na sala de aula, farão um estágio como auditores na empresa de contabilidade que faz parte do grupo Big Four (as quatro maiores empresas contábeis do mundo), finalizarão o título no verão e começarão a trabalhar no escritório de auditoria da empresa, com um contrato de três anos com a KPMG.

Os participantes entrarão no programa de Ohio junto com todos os estudantes do mestrado em contabilidade.

Na Villanova, eles estarão em um grupo separado, seguindo um programa que o vice-reitor Daniel Wright descreveu como “um casamento de conceitos mais elevados de contabilidade e conceitos mais elevados de análise”.

À medida que a contabilidade evolui na era digital, a empresa está estabelecendo parcerias com faculdades para ajudar a desenvolver “uma nova forma de pensar sobre o que é a capacitação para se tornar [um contador]”, disse Scott Marcello, vice-presidente de auditoria da KPMG.

“Não é apenas adicionar dados e análise, mas realmente integrar e combinar essas habilidades com muitas outras de que nossos profissionais precisam -- tanto as habilidades profissionais, como entender como fazer uma auditoria, quanto os meios para desenvolver o pensamento crítico”, disse ele.

Por que financiar um monte de estudantes antes que eles comecem a trabalhar em tempo integral? Bem, não é marketing ruim.

Mas Marcello disse que a KPMG, embora tenha um programa interno de capacitação, estava tendo dificuldades para estimular alguns recrutados, ansiosos por terminar os estudos e entrar no mercado de trabalho, a obter mais experiência em sala de aula.

O programa-piloto da KPMG parece uma mistura de formação acadêmica e programa de capacitação. Wright, da Villanova, disse que o programa é “cem por cento um título” que, embora personalizado, não é “tão específico que não enfoque nas habilidades de que os estudantes precisam para serem bem-sucedidos nas áreas de contabilidade e análise fora da KPMG”.

A empresa está considerando “a auditoria do futuro” (palavras que não aparecem juntas todos os dias) e acredita que as habilidades necessárias para realizá-la “serão muito mais diversificadas do que as de pessoas com, como eu diria, os diplomas tradicionais de auditoria e contabilidade”, disse Marcello.

“Você vai precisar de cientistas de dados. Vamos precisar de profissionais em análise, matemáticos, cientistas da computação”.

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