- 1. 1. Sônia Hess de Souza, presidente da Dudalina
1 /17(Daniela Toviansky)
De segunda a sexta-feira são 12 intensas horas de trabalho para a presidente da Dudalina, Sônia Hess. “Além das horas no escritório, hoje em dia, com celular, a gente não desliga mesmo depois de sair da empresa”, diz. Desligar o celular ela só faz às sextas-feiras e volta a ligar na segunda-feira. “Fins de semana são sagrados para a família”, diz ela, que ajudou a criar a três filhas do marido e hoje se desdobra para se dedicar aos três netos. Conseguir dar conta de tudo não é tão difícil para ela que é filha de uma empreendedora que fundou uma empresa de sucesso e criou muito bem seus 16 filhos. “Ela conseguiu fazer o papel de mãe e de empreendedora, ela era uma pessoa muito objetiva e tinha tudo muito claro na cabeça”, conta. A inspiração que recebeu da mãe ela tenta transmitir para as filhas. “Ser mãe é muito mais a qualidade da relação e o que você inspira do que estar 24 horas por dia em cima do filho”, diz.
- 2. 2. Renata Bokel, vice-presidente de planejamento da Agência Click Isobar
2 /17(Arquivo pessoal)
Mãe de um filho de 6 anos, e com 3 enteados, Renata Bokel, vice-presidente de planejamento da Agência Click Isobar, diz que para conciliar trabalho e vida familiar é preciso fazer escolhas. “Tomei a decisão de trabalhar fora e cuidar da família, os amigos acabam reclamando, assim como irmãos, mãe e avó”, conta. Trabalhando 10 horas por dia e fazendo viagens constantes a trabalho, ela procura compensar o tempo perdido com a família. “Tento buscar na escola, almoçar junto, fazer um jantar diferente, trabalhar em casa quando é possível”, diz. Sagrada na sua casa é a hora da refeição. “Celular, televisão e internet são proibidos nessa hora e cada um conta como foi o seu dia, a gente tem essa regra”, conta. O fato de ter tido uma mãe que trabalhava muito faz com que ela procure não fazer tanta falta na vida do filho e dos enteados como a sua mãe fazia na sua. “Minha mãe era o primeiro nome da revista Vogue no Brasil nos anos 80, ela trabalhava muito, tinha uma rotina mais pesada do que a minha e na época dela era mais difícil”, lembra.
- 3. 3. Gláucia Teixeira, vice-presidente de RH para América Latina da Ceva Logistics
3 /17(Divulgação)
A vice-presidente de Recursos Humanos para a América Latina da Ceva Logistics é mãe de um jovem de 26 anos. Para ela duas palavras foram seu norte para conseguir conciliar maternidade e carreira: foco e escolhas. “Sempre fui muito focada e administrei bem a minha agenda”. Para conseguir dar conta de tudo, ter ajuda foi fundamental. “A família, os amigos, empregados sempre me apoiaram”, explica. Com a rotina intensa de trabalho, foi preciso fazer escolhas. “Uma delas era que eu iria me dedicar à carreira e, para isso, iria trabalhar muitas horas, estaria disponível para viagens e não iria ficar chorando”, conta. A solução foi aproveitar intensamente o período que conseguia ficar com o filho. “Aos fins de semana, quando tinha tempo, ficava com ele era sempre com muita alegria”, diz. O fato de não existir smartphones e internet na época colaborou para que os momentos com o filho transcorressem sem interferência. “Hoje vejo mães que ficam com seus filhos, mas estão falando no celular ou na internet”, diz. A escolha em investir na carreira foi um estímulo que recebeu da sua mãe. “Ela era dona de casa e tinha total disponibilidade para mim e minha irmã, mas sempre me disse: 'não faça como eu, tenha uma carreira para te dar um norte'”, conta.
- 4. 4. Célia Regina Pizzi, superintendente de compliance do Banco Indusval & Partners
4 /17(Arquivo pessoal)
Mãe de duas crianças - uma menina de 12 anos e um menino de 10 anos – , Célia Pizzi tem uma rotina bastante agitada profissionalmente. Como superintendente de compliance do banco Indusval& Partners, Célia encara expedientes diários de 10 a 12 horas. O segredo para conseguir conciliar a agenda profissional e familiar é transparência, muito diálogo e parceria. “Converso muito com meus filhos, eles são parceiros e sabem que meu trabalho é importante, mas que isso não os torna menos importantes”, diz. Apoio da família, amigos e funcionários também é crucial. “Chega um momento da vida que você precisa de ajuda, não dá para fazer tudo sozinha”, explica. Mesmo assim, ela não deixa de olhar a agenda escolar das crianças todas as noites ao chegar em casa. Os fins de semana, feriados e férias são dedicados a eles, conta. “Tento aproveitar intensamente o tempo que eu tenho com eles, fazemos atividades juntos, viajamos , vamos ao cinema”, diz. Organização, disciplina e alegria - para nunca deixar a peteca cair - são lições que ela aprendeu com a sua mãe, já falecida. “Ela criou cinco filhos, sempre de bom humor e muito determinada, aprendi isso com ela”, diz.
- 5. 5. Maira Caleffi, médica mastologista presidente da Femama (Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama)
5 /17(Divulgação)
Divorciada há 17 anos, Maira Caleffi brinca que, além de mãe, é pai de seus dois filhos, Thomas, de 25 anos, e Nina, de 21 anos. “É que fui eu quem sempre cuidou da educação deles”, conta. Conciliar o papel de mãe (e de pai) com o trabalho de médica, que exige muita dedicação, fez com que Maira fosse sempre muito ocupada. Para dar conta de tudo, ela revela seu segredo. “Para conseguir conciliar a carreira e vida familiar eu tenho uma regra que é quase um lema: combinar com eles as coisas”, explica. O diálogo e os acordos criaram uma relação de confiança. “Sempre existiu muita conversa, sempre fui muito ocupada, mas muito dedicada a eles e isso fez com que eles nunca sentissem que havia uma disputa e sentem muito orgulho da mãe que eles têm”, conta. Mesmo com tantas atividades, Maira reserva aos filhos a hora do jantar. “Estou em casa à noite e cozinho, é meu hobbie, e este é um momento celebrado”, diz. Mais velha de cinco irmãos, ela conta ter sido estimulada pelos pais a ser independente e seguir carreira. “Pude contar com a ajuda da minha mãe para isso”, diz.
- 6. 6. Teresa Vernaglia, diretora comercial da AES Eletropaulo
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O cargo de diretora comercial da AES Eletropaulo, em geral, consome 12 horas diárias do tempo de Teresa Vernaglia, mãe de um menino de 6 anos. Para conseguir conciliar tarefas profissionais e o cuidado com o filho, ela conta com o apoio do marido. “Como não tenho família por perto e nem uma profissional que me auxilie nos cuidados ao meu filho, optei por uma escola em período integral”, conta. Algumas regras básicas também são cruciais para ela. “faço questão de levar o meu filho na escola e estar em casa para auxiliá-lo nos deveres, além de colocá-lo para dormir. Nesses momentos, desligo o celular”, diz. Além disso, os fins de semana também são reservados à família e, também por isso, ela diz que, mesmo sendo difícil, acha possível conciliar tudo. “Para mim, filhos são dádivas e nos completam como mulher. Por esse motivo optei por não ter uma babá”, diz. A inspiração para trabalhar e cuidar dos filhos também vem da sua mãe, que nunca abriu mão de trabalhar, ser mãe e esposa. “Ela sempre trabalhou como professora, em dois períodos, para ajudar no orçamento de casa. Eu e minha irmã ficávamos com minha avó e uma tia, o que ajudava muito a minha mãe que, assim como eu, acredita que ter a família perto é sempre muito bom”, diz.
- 7. 7. Mariana Roriz, diretora da Hays em São Paulo
7 /17(Arquivo pessoal)
Mãe de um menino de 2 anos e grávida de 5 meses e meio, Mariana Roriz chega para trabalhar às 8h30 na Hays, em São Paulo, onde é diretora, e só vai embora às 20h. As suas 2 horas de almoço são, no entanto, ponto importante. “Quebro meu dia e consigo almoçar, na maior parte dos dias, com meu filho”, conta. A praticidade e objetividade adotadas na sua atitude no trabalho é que permitem que ela dê conta do recado. “É uma questão de foco. Depois de mãe, fiquei mais prática”, diz. Estender reuniões além do necessário, happy hours e longos almoços com colegas de trabalho ficaram no passado. “Hoje priorizo o tempo com meu filho”. A ele - e, logo mais, a sua filha que vai nascer – são dedicados os fins de semana. “Vou ao clube com ele, ou viajo com meu marido para a praia e o levo”, diz. A estrutura em casa e o apoio incondicional da mãe dão a segurança que ela precisa. Sua mãe, que é profissional liberal, tem uma agenda mais flexível e ajuda bastante. “Tenho babá, mas, saber que minha está ao lado, me permitiu assumir todos os compromissos que tenho”, diz. Da sua mãe sempre recebeu inspiração e estímulo para continuar investindo na carreira e cuidar dos filhos. “Ela sempre me disse que eu sou uma pessoa ativa então não teria opção, mas que eu iria conseguir equilibrar”, diz. Além de ser exemplo na vida de Mariana, sua mãe também dá o suporte necessário. “Ela me ajuda tanto que, quando eu fui engravidar pela segunda vez, perguntei se ELA estava pronta”, conta.
- 8. 8. Mariana Silveira, diretora financeira do Grupo RBS
8 /17(Arquivo pessoal)
Como diretora financeira do Grupo RBS, Mariana Silveira tem uma agenda lotada de compromissos e viagens, além das 8 horas diárias no escritório. Mas procura reservar sempre a hora do café da manhã e do almoço para suas filhas, de 9 e 6 anos, além de levá-las todos os dias para a escola. Para ela, o segredo para conseguir conciliar um cargo executivo e o cuidado com as filhas é ter uma boa estrutura, trabalhar perto de casa e escolher um colégio perto também para as crianças. “Com organização e planejamento é possível”, diz. O apoio da sua mãe foi muito importante, principalmente quando a filha mais velha era pequena. “Minha mãe me inspira e me deu muita segurança para eu continuar trabalhando. Boa parte do que eu consegui foi graças a ela”, conta.
- 9. 9. Eunice Lima, diretora de comunicação e relações governamentais da Novelis
9 /17(Divulgação)
De duas a três vezes ao mês, Eunice Lima, diretora de comunicação e relações governamentais da Novelis, precisa viajar a trabalho. Envolvida na organização de eventos, muitas vezes ela também chega tarde da noite em casa. Mas, mesmo estando muitas vezes longe das suas filhas, uma de 20 anos e outra de 14 anos, ela tenta estar presente de alguma maneira. “Mando mensagens, mando foto dos lugares onde estou, trago lembrancinhas das viagens, assim elas sabem que eu me lembrei delas”, conta. Aos fins de semana, quando geralmente está livre, ela se dedica a casa e às filhas. Uma palavra, de acordo com ela, resume a forma como ela consegue conciliar vida familiar e profissional: intensidade. “Quando estou na empresa sou como um furacão, faço mil coisas e quando estou em casa, com as minhas filha,s também me dedico muito”, conta. O apoio da sua mãe, da sua sogra, do marido e o fato de ter uma boa estrutura em casa foram muito importantes para que ela conseguisse dar conta do recado. “Ajudou-me muito a ter tranquilidade para continuar trabalhando”, conta.
- 10. 11. Nathalie Tessier, diretora de marketing da Whirlpool Latin America
10 /17(Divulgação)
Ter bem claro quais são os motivadores da felicidade pessoal é o segredo da diretora de marketing da Whirlpool, Nathalie Tessier, para conseguir conciliar o trabalho e o cuidado com seus quatro filhos – dois meninos de 13 e 10 anos e duas meninas de 8 e 5 anos. “Se eu estou feliz, meus filhos ficam felizes. E, para mim, a felicidade é ter meu cargo executivo e ser mãe também”, conta ela, assumindo que adora trabalhar e que busca o crescimento na carreira. Trabalhando em média 10 horas por dia, Nathalie tem na hora do café da manhã o tempo sagrado de estar com os seus quatro filhos. “É um momento que sei que é importante para eles e para mim também”, conta. Para dar conta do recado, a estrutura em casa faz toda a diferença também. “E o fato de estar em uma empresa que me permite ter uma flexibilidade no horário é fundamental”, diz. Ter uma mãe que sempre trabalhou também é um fator que influenciou Nathalie. “Tem muito de mim também, mas sempre vivi com uma mãe executiva que trabalhou, tive esse modelo”, conta.
- 11. 12. Heloísa Bedicks – superintendente do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC)
11 /17(Divulgação)
Com casa em Americana (SP), Heloísa Bedicks, superintendente do IBGC , fica de terça a sexta-feira em São Paulo, onde trabalha e também mantém um apartamento. Hoje sua filha tem 17 anos e se prepara para ir fazer faculdade nos Estados Unidos, mas, desde os 5 anos de idade, se acostumou a passar boa parte da semana longe da mãe. “Meu marido fica com ela, ele também trabalha em São Paulo, mas tem uma rotina mais flexível”, conta. Mas foi o apoio da sua mãe um ponto fundamental para que Heloísa pudesse manter a rotina semanal fora na capital deixando a filha no interior. “Quando não estou na cidade, a minha filha dorme na casa da minha mãe”, conta, dizendo que sua mãe é exemplo de dedicação com os filhos e de apoio. A solução de Heloísa para matar a saudade e manter o cuidado na educação da filha foi apostar na tecnologia. “Fiz muita lição de casa com ela pelo telefone e pelo Skype”, diz. E deu certo, pois a jovem parece ter se adaptado bem à realidade de vida da mãe. “ Acho que inspirei minha filha e hoje ela me vê como referência”, diz.
- 12. 13. Daniella Souza Miranda, diretora de comunicações e relações institucionais para a Dow América Latina
12 /17(Arquivo pessoal)
Todos os dias, Daniella chega às 7h da manhã à Dow para começar seu expediente diário de 10 horas como diretora de comunicações e relações institucionais para a América Latina. “Assim, eu tento sair antes das 17h30 para poder ir para casa e ficar com meu filho”, diz ela que é mãe de um menino de 9 anos. Jantar com o filho e olhar o dever casa são atividades que, quando pode, procura não abrir mão. E, quando está fazendo a lição com o filho, costuma se lembrar da sua mãe, que sempre fez isso. “Tento trazer para o meu filho um pouco do apoio que eu tive”, diz. Ela consegue seguir esta rotina pelo menos umas 3 vezes por semana quando não está viajando. Ela coordena equipes em países como Argentina, México e Colômbia e precisa viajar constantemente. Para conseguir dar conta de tudo, ela temo suporte do marido e da estrutura em casa. “Acho que consigo conciliar bem por ossp e por conta da flexibilidade que a empresa oferece”, diz.
- 13. 14. Valéria Godoy, diretora-geral na América Latina da Dassault Systèmes
13 /17(Arquivo pessoal)
Explicar para os filhos a importância que o trabalho tem na sua vida é o segredo para manter a harmonia em casa, na opinião de Valéria Godoy, diretora-geral na América Latina da Dassault Systèmes. “Consigo ser uma mãe dedicada, meus filhos participam do que eu faço e eu consigo participar da vida deles também”, diz. Quando consegue chegar em casa mais cedo, não abre mão de jantar com o filho de 18 anos e, todas as noites, espera a filha chegar em casa depois da faculdade. “Só para saber como foi o dia dela”, diz. Os fins de semana também são dedicados aos filhos. “Procuro ter momentos sozinha com cada um deles”, diz. Alinhar a agenda de viagens de negócios com as férias em família é também uma das estratégias de conciliação de Valéria. “Se der eu levo os dois juntos comigo”, diz. A foto foi tirada na última viagem que Valeria teve que fazer por conta do trabalho a aproveitou para curtir férias com os filhos depois.
- 14. 15. Susicler Salum, diretora industrial da Avon Brasil
14 /17(Roberto London/Divulgação Avon)
Como diretora industrial da Avon Brasil, Susicler Salum faz a gestão de tudo que envolve as linhas de produção e as questões de infraestrutura da planta da Avon em Interlagos, São Paulo (SP). Para isso, ela -que é mãe de um menino de 10 anos e uma menina de 7 anos - dedica de 10 a 11 horas todos os dias ao trabalho. “Acho importante que meus filhos entendam o valor do trabalho e que possam associar a algo bom, que me deixa feliz”, conta a executiva que seguiu o exemplo que teve de sua mãe de busca pela autonomia. “Ela fez faculdade depois que eu havia nascido, então sempre a vi como uma pessoa muito batalhadora, às vezes chegando tarde em casa, mas sempre muito feliz”, conta. Ela diz se inspirar na mãe. “Ela trabalhava e fez disso um valor para nós, mostrando que é possível conciliar, ter um equilíbrio entre a vida familiar e a profissional – e principalmente que é importante fazer tudo com amor”, diz. Embora sobre pouco tempo durante os dias da semana, Susicler faz questão de acordar bem cedo para tomar café da manhã em família. “Acordo todos os dias às 5h30 e faço questão de ir acordá-los, ajudá-los a se arrumar para ir à escola, sentar à mesa juntos e conversarmos. Este é o meu momento com eles, em família”, diz. À noite, quando chega, também se dedica aos filhos até a hora de eles irem dormir. “É pouco tempo, mas muito intenso”, diz.
- 15. 17. Aline Zimermann, sócia da Fesa
15 /17(Divulgação)
O apoio do marido é fundamental para Aline Zimermann, sócia da Fesa e mãe de três filhos - um menino de 11 e duas meninas de 8 e 7 anos - conseguir conciliar a carreira e o cuidado com as crianças. “O pai é muito presente e nós estamos muito alinhados em relação a educação dos filhos o que é muito importante”, diz. Para ela, é preciso fazer escolhas. “Eu escolhi ser mãe e cuidar da minha vida profissional, o que me permitiu crescer na carreira e ter uma boa estrutura em casa que me permite passar muitas horas fora de casa”, explica ela, que não abre mão de tomar café da manhã e jantar com os filhos. “Fazemos um esforço para desligarmos o celular e o iPad quando chegamos em casa para que o tempo seja só dos nossos filhos”, diz. Ser sócia de uma empresa que entende o papel da mulher como executiva e como mãe é outro aspecto que ela cita. “A empresa me permite uma flexibilidade de horário”, diz. Mas, como ela diz, a sensação de culpa existe. “Só não pode deixar isso tomar conta”, explica Aline, que tirou períodos muito curtos de licença maternidade. “Quando a mais nova nasceu não foram nem 2 meses”, diz. Conversar com os filhos e trazê-los um pouco para a realidade corporativa é uma das estratégias da sócia da Fesa. “Trago eles ao escritório, eles conhecem meu time. Faço a empresa participar também da vida deles”, diz. E, de acordo com ela, está funcionando. “Minha filha me perguntou se Fesa vai existir daqui a 15 anos porque ela gostaria de trabalhar lá”, conta. Trabalhar e ao mesmo tempo e de se fazer presente na vida dos filhos é algo que ela aprendeu com a mãe que era delegada de mulheres e menores. “Ela sempre foi um exemplo de pessoa super ativa, trabalhava muito, mas não me lembro dela ausente em casa”, diz.
- 16. 19. Andrea Motta, diretora executiva de O Boticário
16 /17(Divulgação)
Como diretora executiva de O Boticário, Andrea lidera uma equipe de 700 pessoas e encara expedientes de 12 horas por dia. Mas ainda encontra tempo e dedicação para os filhos, um casal de gêmeos de 7 anos. Para ela, conseguir conciliar os dois papéis é uma questão muito importante. “Decidi ser mãe em um momento no qual minha carreira já estava consolidada. Costumo dizer que, desde então, vivo buscando o equilíbrio entre débito e crédito. Hora estou em débito com a família, hora com o trabalho. Então, estou sempre buscando saldo positivo nos dois lados”, conta. Ser feliz e realizada como mãe e executiva é uma lição de vida que Andrea aprendeu com a sua mãe. “Minha mãe é uma mulher muito forte, que criou sozinha três filhas. Com ela aprendi que é possível conciliar a vida profissional e a maternidade. Ela é uma inspiração para mim nessa busca diária de equilíbrio”, conta.
- 17. Agora veja o que os pais ensinaram a 5 homens de negócio
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