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10 pecados que roubam tempo precioso de estudo

Dois especialistas em concursos públicos revelam os piores erros cometidos por concurseiros na hora de estudar e que resultam em grandes perdas de tempo

Livros: usar material não específico para concursos é perda de tempo (Getty Images)

Camila Pati

Publicado em 21 de maio de 2014 às 11h54.

São Paulo - Tempo. Para alguns concurseiros, ele é um grande aliado, para outros, o pior inimigo. O que explica esta dualidade? As estratégias de estudo, respondem dois especialistas em concursos públicos , consultados por EXAME.com.

Se acertado, o plano de estudos faz do tempo o maior amigo do estudante. Por outro lado, táticas erradas o desperdiçam em larga escala e comprometem o sucesso .  Confira quais os principais pecados na hora de estudar e que roubam tempo de dedicação:

1Falta de agenda de médio e longo prazo

“O maior pecado é começar a estudar às vésperas do concurso ou logo após o edital”, diz Arenildo Santos, especialista em concursos do site Questões de Concursos.

Ao aguardar o edital, o concurseiro entra em uma corrida contra o tempo, após a sua publicação. E, explica o professor, cria uma armadilha para sua tranquilidade.

“Grande adversário de quem se prepara para concursos é o nervosismo. É a panela de pressão em que ele se insere quando espera a publicação do edital para estudar”, diz Santos.

A regra básica, diz o especialista, é elaborar uma agenda de estudos a médio e longo prazos. “Com base em editais anteriores”, diz. Assim, quando o edital for publicado, restarão apenas os pequenos ajustes no roteiro, caso haja mudanças em relação ao concurso anterior.

2Estudar só a teoria

“Teoria e prática são duas faces da mesma moeda”, diz Santos. Apenas a combinação entre leitura e resolução de questões é que conduz o concurseiro ao sucesso.

“Fazer exercício é tão importante quando estudar a teoria porque mostra a evolução do aprendizado”, diz João Mendes, especialista em concursos do curso Ênfase.

3Não resolver provas anteriores

Outro pecado relacionado a concurseiros que negligenciam a prática. A resolução de provas anteriores é fundamental na preparação do candidato.

Permite verificar o tempo gasto com cada questão, pontos fortes e pontos fracos em cada disciplina, além de ser a única forma de se familiarizar com estilo da banca examinadora.

4Estabelecer meta irreal de horas de estudo por dia

O planejamento de estudos deve acompanhar o ritmo de aprendizagem de cada pessoa. Mas, alguns estudantes não levam em conta este aspecto e estabelecem uma agenda de dedicação insustentável.

“Importante é respeitar o próprio perfil. Há candidatos que se expõem a uma carga pesada de estudos e chegam ao concurso estressados o que compromete uma das principais armas na hora da prova que é a agilidade de raciocínio”, diz Santos.

Por isso, o plano de estudos deve ser compatível com as condições que cada um tem de aprender. Por quantas horas você consegue estudar concentrado? Pense nisso e use estratégias para conseguir estudar mais (efetivamente) em menos tempo.


5Não criar uma rotina

O professor João Mendes alerta para a importância da rotina de estudos. Na opinião dele, pecam os concurseiros que não estipulam uma meta de estudos diária, dedicando-se a estudar sem planejamento prévio.

“É um erro não manter um padrão. Por exemplo: a pessoa estuda uma hora em um dia, três no outro, pula dois dias e por aí vai”, explica.

6Pular etapas

A pressa em ir direto ao ponto compromete a evolução do candidato. De nada adianta começar a encarar questões “cabeludas” de raciocínio lógico sem compreender, em primeiro lugar, a base teórica desta disciplina. Além de desmotivadora, a tática é ineficiente.

O mesmo vale para qualquer matéria. Quem pula etapas leva muito mais tempo para aprender, de fato. “Na hora do concurso este candidato vai sentir falta da base”, diz Santos.

7Estudar só matérias de que gosta

Trata-se de um dos pecados mais tentadores para quem estuda para concursos públicos. Desequilibrar agenda de estudos priorizando temas de interesse em detrimento de matérias menos “palatáveis” pode atrasar a aprovação. “Para passar é preciso saber tudo muito bem”, lembra o professor João Mendes.

8Não fechar ciclos de temas

Escolha um tema e vá até o fim, recomenda Mendes. É um erro pular de assunto em assunto sem fechar ciclos. “Quebra a lógica e, na medida em que ele retorna ao estudo daquele tema, precisará voltar atrás para relembrar do que se tratava e vai perder tempo”, diz Mendes.

Sua recomendação é não mudar de tópico sem fechar o ciclo de pensamento do assunto anterior, mesmo que sejam necessários dias de dedicação.

9Não fazer resumos

Como o tempo de preparação até conquistar a aprovação pode ser longo, uma rotina de revisões é essencial para consolidar o aprendizado.

Mas reler toda a matéria toma muito tempo, certo? E aí que entram os resumos feitos pelo próprio concurseiro. “É a partir do resumo é que ele deve fazer a revisão”, diz Mendes.

Deixar de apostar em sínteses de temas torna a revisão uma tarefa hercúlea, segundo o professor João Mendes. “A pessoa fica enxugando o gelo, não avança”, diz.

10Apostar em materiais não direcionados para concursos

O estudo do candidato a cargo público tem um objetivo claro: passar na prova. Assim pouco estratégico é o candidato que aposta em livros não direcionados a concurseiros.Resultado: vai perder tempo estudando conteúdo que não entra na prova.

Assim, não adianta ler 30 livros e obter um conhecimento acadêmico profundo em uma matéria porque, se for fazer isso com todas, vai demorar 20 anos para passar, diz o professor. “Ele não está estudando para ser jurista, no caso de seleções na área do Direito, por exemplo,está estudando para ser aprovado no concurso”, diz Mendes.

São Paulo – Em boa parte dos casos, o processo de passar em um concurso público tem muita coisa em comum com um teste de resistência. É quase como se todo concurseiro fosse para debaixo da água com a condição: ganha quem segurar o ar por mais tempo.   É claro que ter condições de segurar o ar, digo, encarar longos períodos de estudo não é suficiente para conquistar uma oportunidade profissiona l no setor público. Quem já teve a curiosidade de ler um edital sabe bem do que estamos falando. Mas, quando se tem anos de preparo pela frente, resistência é (sim) fundamental. Pensando nisso, EXAME.com pediu a psicólogos, ex-concurseiros e especialistas em motivação para selecionar os filmes que são essenciais para quem já parece não aguentar mais a rotina de livros, apostilas e provas.
  • 2. As Aventuras de Pi

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    Como você reage às situações de extrema tensão? Nos mais de 200 dias à deriva, o indiano Pi conseguiu sobreviver. “Em vários momentos, ele pensou em desistir. Mas, por outro lado, buscava forças e experimentava outras estratégias para se manter vivo”, afirma Rocha. E a persistência e resiliência de Pi devem ser exemplo para quem mira um concurso público.
    Direção:
    Ang Lee
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  • “Driss assume o trabalho sem querer muito. Há muito concurseiro que faz o mesmo. Aceita a missão sem estar preparado para um concurso ou para a vida de concurseiro”, afirma Marcelo Hugo da Rocha, coordenador da coleção “Passe em Concursos Públicos – Questões Comentadas sobre Advocacia Pública” (Editora Saraiva). Para quem está neste grupo, a dica é se inspirar no personagem em questão e se apaixonar pela nova missão de vida ou partir para outra empreitada.
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  • 10. O melhor jogo da história

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    Diretor:
    Breno Silveira
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  • 12. O último samurai

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    No filme, o capitão Nathan Algren tem a missão de comandar as tropas do imperador japonês Meiji para eliminar os samurais da região. No entanto, é capturado pelos samurais e aprende o código de honra deles. “É preciso ter a tranquilidade para fazer o seu melhor e ser feliz com isso”, afirma Lima. Na prática, isso significa que cada pequena vitória diária deve ser vista como um passo mais próximo da aprovação. O especialista explica: “Vibre a cada matéria estudada, a cada prova realizada. Passando ou não, você está mais preparado para a próxima etapa”.
    Diretor: Edward Zwick
    Ano: 2003
  • 13. Homens de honra

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    O filme narra a história de determinação de Carl Brashear ao ser o único negro em uma base da Marinha americana. A lição? “Nada pode deter alguém realmente inspirado”, diz Lima, da LFG. “O segredo é fazer com que a aprovação fique perto.”
    Direção: George Tillman, Jr.
    Ano: 2000
  • 14. O advogado do diabo

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    Dinheiro não é tudo na vida. E esta ideia se aplica também a um concurso público. Fernando Elias José afirma que todo concurseiro que se rende à carreira pública apenas por conta do salário tende a se frustrar com a decisão. “Se você quer ganhar dinheiro, não faça concurso”, diz.
    Direção: Taylor Hackford
    Ano: 1997
  • 15. Agora, uma seleção de dicas para diferentes situações na carreira

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