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6 personagens da literatura que podem inspirar sua carreira

Para crescer na carreira, você precisa entender de pessoas. Conheça 6 personagens que provam que a literatura é a melhor fonte de conhecimento sobre o assunto

Referências da ficção (Flickr/Creative Commons/Kate Ter Haar)

Claudia Gasparini

Publicado em 14 de dezembro de 2014 às 05h00.

Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 14h56.

São Paulo - "A literatura é o melhor MBA sobre gente que existe". É assim que Fernando Jucá, sócio da Atingire e co-autor do livro "O executivo que gostava de ler" (com Fábio Paiva, da Editora Nobel) justifica a importância dos livros para a formação profissional de qualquer pessoa.  Segundo ele, o mercado de trabalho privilegia quem entende de negócios, mas também quem compreende as outras pessoas. "Os bons livros têm justamente o papel de nos revelar verdades atemporais sobre o ser humano", diz. Nesta galeria você encontrará (ou reencontrará) alguns personagens criados por autores como José Saramago, Ernest Hemingway e Guimarães Rosa - cada qual com uma história interessante sob o ponto de vista profissional. Veja nas fotos a seleção e boa leitura!
  • 2. Santiago, de "O velho e o mar"

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    Santiago é um velho pescador que parte numa jornada pelo Golfo de Cuba para caçar um gigantesco peixe. Sua árdua saga é acompanhada por um diálogo interno constante. O que extrair do personagem: Segundo Jucá, a perseguição empreendida por Santiago pode servir como metáfora para os grandes desafios da vida profissional. "O que fica para o leitor é que, para ser resistente às adversidades, é preciso ter paixão pelo que se faz e compreender o qual é sua contribuição para o mundo", diz. "O velho e o mar", de Ernest Hemingway (Bertrand Brasil)
  • 3. O homem que queria um barco, de "O conto da ilha desconhecida"

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  • Nesta curta novela, um personagem sem nome procura um barco para explorar uma ilha desconhecida. Para tanto, procura a ajuda do rei, que tenta demovê-lo da ideia de viajar, com o argumento de que todas as ilhas já são conhecidas pelo homem. O que extrair do personagem: O homem que insiste na ideia de ter um barco para fazer a viagem ao desconhecido é considerado um louco pelo rei, mas é um símbolo do não-conformismo. "Trata-se de uma lição sobre inovação, sobre as dificuldades de vender um sonho, uma ideia original", diz Jucá. "O conto da ilha desconhecida", de José Saramago (Editoral Caminho)
  • 4. Zé Bebelo, de "Grande Sertão: Veredas"

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    No clássico brasileiro, Zé Bebelo é o comandante de uma tropa de jagunços. Sua forma de reconhecer e desenvolver seus liderados chama a atenção do leitor. O que extrair do personagem: Jucá acredita que a história de Bebelo pode ser lida como um rico compêndio sobre liderança. "É um convite a pensar sobre o que significa ser chefe, a importância de identificar talentos e treiná-los", afirma. "Grande Sertão: Veredas", de Guimarães Rosa (Editora Nova Fronteira)
  • 5. Giovanni Drogo, de "O deserto dos tártaros"

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    Um jovem é enviado para permanecer num isolado forte militar - uma etapa que acredita ser transitória em sua carreira. Aos poucos, entretanto, percebe que está criando raízes no local e pode ficar preso a ele pelo resto da vida. O que extrair do personagem: A experiência de Drogo é um alerta sobre o comodismo. De acordo com Jucá, a lição trazida pelo livro é que há um imenso perigo em não ser o protagonista da sua história profissional. "Renunciar a isso pode levar a uma grande frustração", afirma. "O deserto dos tártaros", de Dino Buzzati (Editora Cavalo de Ferro)
  • 6. Leo, de "Viagem ao Oriente"

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    Leo faz parte de um grupo que empreende uma espécie de viagem mística rumo ao Oriente. Durante a jornada, ele está sempre sorrindo, assobiando e ajudando os outros. O que extrair do personagem: Leo nunca está em destaque e parece ser uma figura insignificante num primeiro momento. No entanto, quando perde contato com o grupo e sai da história, o leitor percebe que ele era a fonte do entusiasmo do grupo. "O personagem mostra que existem líderes ou chefes que não são importantes pela hierarquia ou pela imposição, mas sim pelo serviço que prestam à equipe", diz Jucá. "Viagem ao Oriente", de Herman Hesse (Civilização Brasileira/Record)
  • 7. O capitão, de "O agente secreto"

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    O capitão assume o comando de um navio pela primeira vez na vida. Nessa experiência inédita, ele atravessa inúmeras adversidades e dilemas impostos pela liderança. O que extrair do personagem: Da insegurança sobre a própria autoridade à busca pela confiança da tripulação, o personagem vive todos os dramas de uma primeira experiência como líder. Para Jucá, a leitura é obrigatória para qualquer chefe de primeira viagem. "O agente secreto", de Joseph Conrad (Editora Landmark)
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    8 /8(Flickr/Creative Commons/Joelle Nebbe-Mornod)

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