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6 estereótipos de carreira atuados por Meryl Streep (e as lições que eles deixam)

Em 35 anos dedicados ao cinema, a atriz americana e os personagens que interpretou também podem inspirar a sua carreira

Meryl Streep ganha Oscar de 2012 (Jason Merritt/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2012 às 06h00.

Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h22.

São Paulo – Poucas pessoas em Hollywood podem se gabar de uma carreira como a da atriz americana Meryl Streep, que completa 63 anos dia 22 de junho – 35 deles passados convivendo com sets e câmeras. Recordista em nomeações para o Oscar (foram 17 indicações até 2012), a atriz, que ganhou três estatuetas, já viveu papeis memoráveis no cinema como mães icônicas (a exemplo do filme A Escolha de Sofia ) e donas de casa que ficaram igualmente famosas como Francesca Johnson, de As pontes de Madison. Em muitos filmes, porém, Meryl deu vida a mulheres que, talvez como a própria atriz, tenham buscado uma carreira de sucesso. A EXAME.com separou quatro exemplos de profissionais interpretadas por Streep e que resumem bem alguns estereótipos de cada carreira .
  • 2. O Retrato de uma Coragem (1983)

    2 /7

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    O drama baseado em fatos reais conta a história de Karen Silkwood, que rendeu indicação ao Oscar para Meryl, trabalhadora metalúrgica no estado americano de Oklahoma. Silkwood é a típica trabalhadora ativista, que enxerga as injustiças trabalhistas sofridas por ela e seus colegas e busca mudanças. Na planta onde trabalha, Karen e outros metalúrgicos são expostos à radiação, têm de trabalhar em excesso e sob condições perigosas. Meryl, então, vive uma trabalhadora que acorda para essas injustiças e decide juntar provas por conta própria para apresentar à imprensa. Lição: É importante conhecer a empresa antes de começar a trabalhar lá – e conhecer seus direitos.
  • 3. Lembranças de Hollywood (1990)

    3 /7

  • Existe clichê profissional maior do que a atriz frustrada que viaja para Los Angeles querendo ser uma estrela de Hollywood e falha miseravelmente? Nesse filme de 1990, Meryl Streep (em mais uma atuação digna de indicação ao Oscar) é Suzanne Vale, uma atriz tentando se recuperar do vício em drogas. O roteiro da comédia inclui todos os elementos que se espera: clínicas de reabilitação, discussões familiares, problemas com paparazzi, desilusões amorosas e a promessa de uma redenção e um interesse romântico. Lição: Nunca é tarde para recomeçar e fazer o que você gosta.
  • 4. Música do Coração (1999)

    4 /7

    Outro profissional-estereótipo que é bastante utilizado nas telas é o professor que leciona para alunos indispostos, muitas vezes à margem da sociedade e que veem a educação formal com desconfiança. Esse professor acaba inspirando seus alunos e mudando a vida deles de maneira emocionante. Meryl Streep, como Roberta Guaspari, é essa professora. E, como é de se esperar, foi indicada ao Oscar de melhor atriz. No filme, Guaspari é uma professora que vence seus próprios medos (ela era excelente violinista, mas nunca tinha lecionado) e quebra os preconceitos da turma para apresenta-los ao mundo da música. Quando as coisas ficam difíceis, ela ainda é capaz de organizar um concerto para angariar fundos para a escola. Lição: Para ser feliz como profissional, é preciso se inspirar com o próprio trabalho.
  • 5. O Diabo Veste Prada (2006)

    5 /7

    O filme garantiu à Streep sua 14ª indicação ao Oscar por interpretar a difícil Miranda Priestly, editora da revista de moda Runway. “Difícil” é pouco para descrever Miranda, a editora é a típica chefe impossível de se lidar. Exigente, grosseira e irônica, a chefe não tem medo de dizer frases que acabaram marcando o filme como “Detalhes de sua incompetência não me interessam” ou “Por favor entedie outra pessoa com as suas perguntas”. Embora pessoas do meio da moda acreditem que a personagem Miranda Priestly tenha sido baseada na editora da Vogue americana Anna Wintour, conhecida por ser, no mínimo, bastante exigente, a protagonista do filme é fictícia. Miranda chega a ser um arquétipo da chefe perfeccionista, que vive por sua carreira e sacrifica a vida pessoal. Lição: Deixar a vida pessoal de lado e apenas focar na carreira tem os seus custos.
  • 6. Julie %26 Julia (2009)

    6 /7

    Meryl Streep traz as telas a chef de cozinha Julia Child, que viveu na França, onde estudou culinária. É a clássica história do profissional que não tem experiência, mas por fazer aquilo que ama, acaba se tornando bem sucedido. Julia mal sabia falar francês quando começou a aprender sobre culinária francesa. Apesar das adversidades que viveu (machismos da década de 1950 e a descrença de que uma norte americana poderia entender de gastronomia da França), ela persistiu, aprendeu e ainda lançou um dos livros mais tradicionais de culinária nos Estados Unidos
    .
    Lição: Mesmo as tarefas que parecem ser mais difíceis ou estranhas podem ser feitas com treino.
  • 7. A Dama de Ferro (2011)

    7 /7

    Foram muitas indicações ao Oscar, mas finalmente (30 anos depois do último Oscar recebido) uma personagem lhe rendeu de novo a estatueta: Margaret Thatcher. No filme de 2011, Meryl interpreta uma personagem real, mas que reúne em si as características da mulher com forte presença profissional. Meryl interpreta uma mulher que busca o poder e consegue o que quer. Supera adversidades, preconceitos de gênero e tem de lidar com o poder político assim como o seu declínio. Além disso, o filme aponta para aspectos da vida pessoal de uma mulher que parecia valorizar mais sua carreira em detrimento de suas relações familiares. Lição: Até os profissionais mais importantes e competentes podem acabar no anonimato.
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