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3 perguntas essenciais para ser ouvido em uma discussão, segundo Oprah Winfrey

Para a apresentadora, tudo está ligado à validação do outro e de seus argumentos apresentados

Para Oprah, fazer com que o outro se sinta acolhido é a chave para o sucesso em um conflito (Frennie Shivambu/Gallo Images/Getty Images)
KS

Karina Souza

Publicado em 24 de janeiro de 2021 às 21h57.

Última atualização em 24 de janeiro de 2021 às 22h03.

Conflitos não são nada fáceis de resolver. Independentemente de sua natureza ou dos argumentos usados, fazer com que a outra pessoa realmente entenda o seu ponto de vista – mais do que ganhar ou perder a discussão – é um desafio que, aparentemente, exige forte esforço de persuasão. Não para Oprah Winfrey. Segundo a apresentadora, tarefa é muito mais simples de ser cumprida do que aparenta.

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De acordo com ela, tudo se resume a um único ponto: validação. Não se trata de um simples elogio por bom comportamento ou de repetir palavras de afirmação; mas sim de reafirmar o que o outro está dizendo e dizer a ele que o argumento colocado em discussão também importa para você.

De forma prática, Oprah afirma que todas as discussões podem ser reduzidas a três perguntas, apenas:

1 – Você está me ouvindo?

2 – Você está me vendo?

3 – O que eu estou dizendo significa alguma coisa para você?

Ou seja, para Oprah, o que as pessoas realmente querem é ser ouvidas, querem que seus problemas sejam importantes também para quem elas estão contando – e isso abrange todo tipo de relacionamentos, desde os amorosos até os profissionais.

Aplicar esse conceito significa começar a réplica a um argumento longe da “defensiva”. Se o intuito realmente é o de acalmar a outra pessoa e resolver o conflito, fazendo com que ela se sinta acolhida e mostrando que os argumentos dela são importantes e estão sendo entendidos por você.

Mais do que uma técnica reconhecida por Oprah, a resolução de conflitos dessa maneira surte efeito também segundo profissionais. O livro Bodily Changes in Pain, escrito por Walter Cannon, médico norte-americano nascido em 1871, já mostrava que a percepção de conflitos de forma positiva – como uma oportunidade -- faz com que as pessoas fiquem mais calmas, controlando a adrenalina descarregada pelo organismo no intuito de fugir ou de lutar.

A prática é recomendada até mesmo em artigos voltados ao meio jurídico como um "manual" para resolver conflitos judiciais.

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