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3 ferramentas úteis para montar um plano B de carreira

Confira as ferramentas de planejamento estratégico que Eugênio Mussak, professor da FIA, indica às pessoas que querem mudar os seus rumos profissionais

EXAME.com (EXAME.com)

Camila Pati

Publicado em 28 de abril de 2014 às 07h59.

São Paulo – Pensando em um plano B de carreira ? Primeiro ponto é saber se você tem um plano A, diz Eugênio Mussak, professor de liderança e gestão de pessoas da FIA que esteve hoje no Grupo Abril para dar a palestra “Como construir um plano B”.

De acordo com ele, o mais difícil é falar de plano B para quem sequer tem um plano A. “E é incrível como muita gente não tem”, diz.
Ou seja, muita gente vive sob a guarda da “famosa filosofia sambista” de Zeca Pagodinho “Deixa a vida me levar”. Não vale. “Funciona só no samba”, diz ele.

Então, partindo do pressuposto que você já siga um plano A, mas sinta que é o momento para uma mudança de carreira , é hora de apostar no pensamento estratégico. “Estratégia é o conjunto de medidas necessárias para conciliar a situação presente com o futuro desejado”, explica o professor da FIA.

O plano é parte desta estratégia . “São as providências para atingir o futuro desejado”, diz Mussak. E para elaborá-lo o professor indica que os profissionais lancem mão de ferramentas de gestão para planejamento estratégico que estão no dia a dia das empresas. Confira quais são elas:.

1S. M. A. R. T

É uma das ferramentas mais conhecidas. Cada letra de SMART (que quer dizer esperto, em inglês) é uma palavra:

Specfic (específico): os seus objetivos precisam ser específicos. “Quanto mais objetivo, mais facilmente o cérebro se organiza para atingir os resultados”, diz Mussak. Então, seja claro e conciso na hora de estabelecer seus novos rumos de carreira.

Mesurable (mensurável): é ideal estabelecer parâmetros que possibilitem uma análise na hora de verificar se eles foram atingidos ou não.

Attainable (atingíveis): além de atingíveis, os objetivos devem ser adequados. “Tem que ser bom para o profissional e não pode ser ruim para as outras pessoas”, diz Mussak.

Realistic (realistas): os objetivos devem ser realistas, ou seja, parte do mundo do possível. Se você tem arrepios só de ver uma equação de segundo grau, a engenharia, por mais promissora que seja, não é uma área em que você será feliz, certo? Para ser realista, destaca Mussak, é conhecer seus pontos fortes e fracos.

Time Bound (tempo): defina prazos para a mudança estabeleça o tempo necessário para alcançar os primeiros objetivos de carreira.

Antes de continuar, confira o vídeo com dicas para quem quer mudar de carreira e não tem experiência na nova área:

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2Análise SWOT

Esta é uma ferramenta muito boa para fazer a análise do cenário da sua vida profissional. Em que ambiente você está e para qual ambiente você vai.Mais uma vez cada letra de SWOT corresponde a uma palavra em inglês:

Strenghts: quais são as suas forças, seus pontos fortes, suas vantagens competitivas em relação aos outros profissionais. Em resumo: o que você faz (muito) bem.

Weaknesses: quais são as suas fraquezas, seus pontos de atenção. No que você não é bom? “É um exercício que exige humildade”, diz Mussak.

Opportunities: quais as oportunidades que surgem no cenário? Defina quais aspectos externos são positivos.

Threats: quais as ameaças externas? Quais aspectos deste cenário podem comprometer seu plano?

Mussak explica que a análise tem um aspecto gráfico que ajuda o profissional a se situar melhor neste cenário de mudança. “Faça uma linha vertical e no topo coloque as forças e na parte inferior, fraquezas. Uma linha horizontal vai cruzar a vertical. Na ponta esquerda vão as ameaças e na direita, as oportunidades”, explica.

Daí tem-se quatro possibilidades de cenários, já que forma-se quatro quadrantes a partir do desenho em cruz:

Quadrante superior direito: você tem mais forças do que fraquezas e mais oportunidades do que ameaças. “Esse é o lugar ideal para se estar, mas nem sempre estamos lá”, diz Mussak.

Quadrante inferior direito: você tem mais oportunidades do que ameaças, mas tem mais pontos fracos do que fortes. “Melhore e se prepare para subir ao quadrante superior direito”, indica.

Quadrante superior esquerdo: você tem mais pontos fortes do que fracos mas enfrenta mais ameaças do que enxerga oportunidades. “Continue, mas tenha cautela, comece a pensar em um plano B”, diz Mussak.

Quadrante inferior esquerdo: é o pior dos lugares para se estar. Você tem mais pontos fracos do que fortes e as ameaças são mais numerosas do que as oportunidades. “Fuja. Neste lugar nada vai dar certo”, recomenda o professor da FIA.


3Ciclo PDCA

A terceira ferramenta para planejamento estratégico que é bastante difundida nas empresas é a PDCA.

Faça um círculo que vai girar no sentido horário e divida internamente em quadro quadrantes, e preencha com a primeira letra (P) o superior direito e comece o ciclo.

Plan: planeje. Elabore o seu plano B de carreira.

Do: faça. Execute o seu planejamento. “Tem gente que faz sem planejar e tem gente que planeja e não executa”, lembra Mussak. Não seja nenhum desses dois tipos de profissionais. Mãos à obra.

Check: verifique se você está obedecendo ao plano traçado e se ele funciona.

Act: atue em relação ao seu plano. Revise-o para perceber quais os ajustes necessários antes de recomeçar o ciclo.

São Paulo – Pensando em um plano B de carreira ? Primeiro ponto é saber se você tem um plano A, diz Eugênio Mussak, professor de liderança e gestão de pessoas da FIA que esteve hoje no Grupo Abril para dar a palestra “Como construir um plano B”.

De acordo com ele, o mais difícil é falar de plano B para quem sequer tem um plano A. “E é incrível como muita gente não tem”, diz.
Ou seja, muita gente vive sob a guarda da “famosa filosofia sambista” de Zeca Pagodinho “Deixa a vida me levar”. Não vale. “Funciona só no samba”, diz ele.

Então, partindo do pressuposto que você já siga um plano A, mas sinta que é o momento para uma mudança de carreira , é hora de apostar no pensamento estratégico. “Estratégia é o conjunto de medidas necessárias para conciliar a situação presente com o futuro desejado”, explica o professor da FIA.

O plano é parte desta estratégia . “São as providências para atingir o futuro desejado”, diz Mussak. E para elaborá-lo o professor indica que os profissionais lancem mão de ferramentas de gestão para planejamento estratégico que estão no dia a dia das empresas. Confira quais são elas:.

1S. M. A. R. T

É uma das ferramentas mais conhecidas. Cada letra de SMART (que quer dizer esperto, em inglês) é uma palavra:

Specfic (específico): os seus objetivos precisam ser específicos. “Quanto mais objetivo, mais facilmente o cérebro se organiza para atingir os resultados”, diz Mussak. Então, seja claro e conciso na hora de estabelecer seus novos rumos de carreira.

Mesurable (mensurável): é ideal estabelecer parâmetros que possibilitem uma análise na hora de verificar se eles foram atingidos ou não.

Attainable (atingíveis): além de atingíveis, os objetivos devem ser adequados. “Tem que ser bom para o profissional e não pode ser ruim para as outras pessoas”, diz Mussak.

Realistic (realistas): os objetivos devem ser realistas, ou seja, parte do mundo do possível. Se você tem arrepios só de ver uma equação de segundo grau, a engenharia, por mais promissora que seja, não é uma área em que você será feliz, certo? Para ser realista, destaca Mussak, é conhecer seus pontos fortes e fracos.

Time Bound (tempo): defina prazos para a mudança estabeleça o tempo necessário para alcançar os primeiros objetivos de carreira.

Antes de continuar, confira o vídeo com dicas para quem quer mudar de carreira e não tem experiência na nova área:

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2Análise SWOT

Esta é uma ferramenta muito boa para fazer a análise do cenário da sua vida profissional. Em que ambiente você está e para qual ambiente você vai.Mais uma vez cada letra de SWOT corresponde a uma palavra em inglês:

Strenghts: quais são as suas forças, seus pontos fortes, suas vantagens competitivas em relação aos outros profissionais. Em resumo: o que você faz (muito) bem.

Weaknesses: quais são as suas fraquezas, seus pontos de atenção. No que você não é bom? “É um exercício que exige humildade”, diz Mussak.

Opportunities: quais as oportunidades que surgem no cenário? Defina quais aspectos externos são positivos.

Threats: quais as ameaças externas? Quais aspectos deste cenário podem comprometer seu plano?

Mussak explica que a análise tem um aspecto gráfico que ajuda o profissional a se situar melhor neste cenário de mudança. “Faça uma linha vertical e no topo coloque as forças e na parte inferior, fraquezas. Uma linha horizontal vai cruzar a vertical. Na ponta esquerda vão as ameaças e na direita, as oportunidades”, explica.

Daí tem-se quatro possibilidades de cenários, já que forma-se quatro quadrantes a partir do desenho em cruz:

Quadrante superior direito: você tem mais forças do que fraquezas e mais oportunidades do que ameaças. “Esse é o lugar ideal para se estar, mas nem sempre estamos lá”, diz Mussak.

Quadrante inferior direito: você tem mais oportunidades do que ameaças, mas tem mais pontos fracos do que fortes. “Melhore e se prepare para subir ao quadrante superior direito”, indica.

Quadrante superior esquerdo: você tem mais pontos fortes do que fracos mas enfrenta mais ameaças do que enxerga oportunidades. “Continue, mas tenha cautela, comece a pensar em um plano B”, diz Mussak.

Quadrante inferior esquerdo: é o pior dos lugares para se estar. Você tem mais pontos fracos do que fortes e as ameaças são mais numerosas do que as oportunidades. “Fuja. Neste lugar nada vai dar certo”, recomenda o professor da FIA.


3Ciclo PDCA

A terceira ferramenta para planejamento estratégico que é bastante difundida nas empresas é a PDCA.

Faça um círculo que vai girar no sentido horário e divida internamente em quadro quadrantes, e preencha com a primeira letra (P) o superior direito e comece o ciclo.

Plan: planeje. Elabore o seu plano B de carreira.

Do: faça. Execute o seu planejamento. “Tem gente que faz sem planejar e tem gente que planeja e não executa”, lembra Mussak. Não seja nenhum desses dois tipos de profissionais. Mãos à obra.

Check: verifique se você está obedecendo ao plano traçado e se ele funciona.

Act: atue em relação ao seu plano. Revise-o para perceber quais os ajustes necessários antes de recomeçar o ciclo.

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