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11 carreiras que vão despontar com a exploração do pré-sal

De geólogos a oficiais de náutica, passando por engenheiros de perfuração e gerentes de plataforma, confira as oportunidades que surgem no mercado de óleo e gás

Plataforma da Shell: empresa é uma das integrantes do consórcio que vai explorar o Campo de Libra (Eddie Seal/Bloomberg)

Camila Pati

Publicado em 28 de abril de 2014 às 07h52.

São Paulo – De 2014 a 2017, o setor que vai liderar a atração de investimentos na indústria será o de petróleo e gás. Segundo o BNDES, em 4 anos, 458 bilhões de reais serão destinados a exploração e produção de óleo e gás, refino, distribuição e logística. A alta é de 47%, na comparação com o período de 2009 a 2013, e os dados são relativos aos pedidos de empréstimo ao BNDES e planos de negócios das empresas do setor, sobretudo a Petrobras .

E o pré-sal só representa uma pequena parcela desses investimentos projetados, segundo o BNDES. Para se ter uma ideia, o Campo de Libra - que está no centro das atenções e é primeiro contemplado pelo leilão do pré-sal – nem teve os investimentos contabilizados pelo banco, já que ainda inexiste um plano de negócios para explorar a área, por enquanto.

Isso significa que as cifras vão aumentar consideravelmente com a entrada do pré-sal nos cálculos dos investimentos. “Especula-se que serão 18 plataformas no Campo de Libra, então com certeza vai ter muita movimentação no mercado”, diz Caio Mase, gerente da Robert Walters do Rio de Janeiro.

E com as atenções voltadas à exploração do Campo de Libra, leilão vencido agora há pouco pelo consórcio composto pela Petrobras (10%), Shell (20%), Total (20%), CNOOC (10%), e CNPC (10%), muitas carreiras ligadas a esta área devem despontar no mercado brasileiro nos próximos anos, diz ele. “Sobretudo as empresas chinesas (CNOOC e CNPC) vão entrar sem estrutura no país, então vão precisar estruturar a parte de operações, esta em maior volume, e de negócios também”, diz Mase. De acordo com ele, quem tem experiência em pré-sal e conhece a região de exploração vai sair na frente.

“Temos que pensar que, do momento da licitação até o primeiro barril extraído de óleo, passam  de 6 a 10 anos, o que dá tempo para o Brasil formar profissionais”, diz Bruno Stefani, gerente da divisão de óleo e gás da Michael Page.

EXAME.com consultou dois especialistas em recrutamento no setor de óleo e gás para saber quais serão os profissionais mais requisitados pelo setor em cada uma das fases da cadeia de produção. Confira:

Fase inicial de investigação para exploração:

É a fase em que há oportunidades para profissionais ligados à geologia que vão investigar o potencial de exploração do campo. Veja os profissionais mais demandados nesta etapa inicial.

1Geólogos

Com formação em geologia, esse profissional vai estudar as características da área potencialmente explorável. “Assim que sai da faculdade, o geólogo vai buscando especializações e começa a ramificar a atuação”, diz Stefani.

Salário: em início de carreira, geólogos têm remunerações entre 6 a 8 mil reais nesse setor.

2Geofísicos

São profissionais de formação em geologia e com especialização em geofísica. “Se são empresas em operação inicial no Brasil, geralmente vão buscar alguém com mais experiência, que conheça a geologia das áreas”, diz Stefani. Companhias já estruturadas como a Shell ou a BP dão mais espaço para profissionais de menor senioridade.

Salário: varia bastante. Para quem tem menos experiência, varia de 8 mil a 12 mil reais. Profissionais experientes podem ter salários acima de 30 mil reais.

3Petrofísicos

Profissionais de geologia especializados em petrofísica também são bastante demandandos nesta fase de investigação. Novamente, explica Stefani, dependendo da empresa, a busca pode ser por profissionais mais ou menos experientes e isso vai influir diretamente na remuneração.

Salário: Nível júnior de 8 a 12 mil reais. Com certo tempo de experiência na função, a remuneração pode variar entre 12 mil e 15 mil reais e profissionais de alto nível de senioridade chegam a ganhar entre 35 mil e 45 mil reais.


Fase de testes de perfuração:

Depois do trabalho dos geólogos, entram os profissionais que vão realizar os testes para confirmar a viabilidade da exploração apontada na fase de investigação. “São as pessoas que vão testar se o campo é mesmo viável, como disseram os geólogos”, explica Stefani. Por exemplo, se as estimativas dão conta de uma reserva de 8 a 12 bilhões de barris de petróleo no Campo de Libra, a fase de testes vai definir o que será, de fato, extraído. Confira os profissionais que entram nessa fase:

4Engenheiro de perfuração:

A formação em engenharia é obrigatória, mas a habilitação pode variar bastante entre os profissionais desse ramo, segundo Stefani. “Pode ser um engenheiro mecânico, civil, eletricista, entre outras habilitações. A formação é bem ampla”, diz o gerente da Michael Page. Como não existe pós-graduação em engenharia de perfuração, a especialização nesse ramo é “on the job”. “O profissional pode ter pós-graduação em petróleo, mas geralmente é uma pessoa que adquiriu experiência trabalhando para prestadoras de serviço para a indústria de óleo e gás”, diz Stefani. Segundo ele, a grande escola dos engenheiros de perfuração costuma ser a experiência em turnos off-shore nas empresas prestadoras de serviço.

Salário: nível júnior, com experiência de até 5 anos, tem remuneração fixa variando entre 8 mil e 12 mil reais. “Mas  é um profissional que fica embarcado, há adicionais que podem dobrar o valor do salário”, diz Stefani. Profissionais experientes chegam a ganhar mais de 30 mil mensais.

5Gerentes de perfuração:

Formação técnica é a mesma do engenheiro de perfuração, o que diferencia é a função de gestão. “É um engenheiro de perfuração que foi ganhando experiência técnica suficiente para ser um gestor”, diz Stefani. O cargo é destinado, diz o gerente da Michael Page, a profissionais com mais de 45 anos, já que, geralmente, a experiência necessária é gira em torno dos 20 anos.

Salário: como são profissionais de nível sênior, o salário pode ultrapassar os 30 mil reais. “Mais isso vai variar de acordo com o porte da empresa”, diz Stefani.

Fase de projetos

O sucesso das fases de investigação e de teste resulta no início da fase de projetos de exploração. “Nesta fase há uma gama maior de atividades com a contratação de uma série de empresas prestadoras de serviço”, diz Stefani. É o momento de planejar, projetar e gerenciar processos.

6Gerente de contratos

Formação em engenharia é fundamental para gerenciar contratos de todos os tipos no setor de óleo e gás. O cargo, por ser  de gestão, pede experiência técnica. “São engenheiros que já foram de perfil mão na massa e hoje estão em cargo de gestão”, diz Stefani. Das carreiras que despontam nesta fase de projetos, esta é a mais “global”. “O gerente de contratos cuida de todas as disciplinas abaixo dele”, explica o gerente da Michael Page. Por exemplo, um projeto de construção de uma embarcação de produção e armazenagem de petróleo, uma FPSO (Floating Production Storage and Offloading) - que é, na verdade, uma grande planta química, só que a 200 quilômetros da costa – o gerente de contrato olha para o todo. “Ele é o dono de toda a embarcação, responsável por um contrato de 1 bilhão, por exemplo, e deve conhecer bem todas as fases do projeto”, explica Stefani.

Salário: vai variar de 15 mil a 40 mil, dependendo do porte da empresa e do nível de senioridade.


7Gerente de projeto

É o gestor responsável por projetos específicos dentro da planta de exploração. Formação também em engenharia e experiência prévia são fundamentais para este cargo.

Salário: vai variar de 15 mil a 40 mil, dependendo do porte da empresa e do nível de senioridade.

8Gerente de engenharia

É quem vai comandar a equipe de engenheiros nos projetos que podem abarcar desde a tubulação da embarcação FPSO como também a parte mecânica, elétrica, entre outras. Como ocorre com os outros cargos de gestão em óleo e gás já citados, ter experiência na área vai fazer toda a diferença para garantir uma oportunidade nesta posição.

Salário: vai variar de 15 mil a 40 mil, dependendo do porte da empresa e do nível de senioridade.

Fase de produção

É a etapa final da cadeia de óleo e gás. “É a fase de começar, de fato, a extrair e produzir”, diz Stefani. Neste momento são contratadas prestadoras de diversos serviços de apoio à produção e manutenção, de acordo com o especialista. Veja os cargos que ganham mais demanda nesta fase:

9Gerente de operação

Formação em engenharia. Diversas habilitações profissionais se encaixam no perfil do gestor de operações. “Há movimentos no mercado de ir buscar esses profissionais na indústria química e petroquímica”, diz Stefani. É um cargo com alto grau de responsabilidade, lembra o especialista da Michael Page, já que é o profissional responsável por gerenciar toda a planta química off-shore que é a FPSO. Por isso a experiência é o diferencial para garantir a vaga.

Salário: profissionais com 10 anos de experiência ganham, em média, 35 mil reais. Quanto maior o tempo de experiência, maior o salário, que pode chegar a 50 mil reais, de acordo com o gerente da Michael Page.


10Gerente de plataforma

Formação em engenharia e experiência prévia são mandatórias para o cargo, segundo Caio Mase, gerente da Robert Walters do Rio de Janeiro. “Não conheço nenhum gerente de plataforma que não tenha trabalhado de 5 a 8 anos embarcado”, diz ele. Outro ponto que ele destaca é a importância das habilidades de gestão. “Contam mais o conhecimento e o perfil de gestão desse profissional”, diz ele. Comprometimento com o projeto é fundamental, assim como a preocupação com questões de segurança do trabalho, destaca Mase.

Salário: para um profissional de nível sênior pode variar de 25 mil a 35 mil reais. “ Tem a questão da periculosidade , pelo fato de estarem embarcados, que aumenta o salário também”, lembra o gerente da Robert Walters.

11Oficiais de náutica

De acordo com Stefani, este é um gargalo de formação no Brasil. “Os oficiais de náutica são formados pela Marinha e é uma área que não desperta muita atenção dos jovens na época de faculdade”, diz Stefani. Ele ressalta que cada uma das embarcações que fazem o apoio da produção precisa ter oficiais de náutica.

Salário: para um comandante pode passar de 30 mil reais. “Recentemente fizemos uma posição bem específica de comandante para uma empresa internacional, o profissional selecionado era de nível sênior, tinha 30 anos de experiência, e o salário chegou aos 40 mil reais.

São Paulo – De 2014 a 2017, o setor que vai liderar a atração de investimentos na indústria será o de petróleo e gás. Segundo o BNDES, em 4 anos, 458 bilhões de reais serão destinados a exploração e produção de óleo e gás, refino, distribuição e logística. A alta é de 47%, na comparação com o período de 2009 a 2013, e os dados são relativos aos pedidos de empréstimo ao BNDES e planos de negócios das empresas do setor, sobretudo a Petrobras .

E o pré-sal só representa uma pequena parcela desses investimentos projetados, segundo o BNDES. Para se ter uma ideia, o Campo de Libra - que está no centro das atenções e é primeiro contemplado pelo leilão do pré-sal – nem teve os investimentos contabilizados pelo banco, já que ainda inexiste um plano de negócios para explorar a área, por enquanto.

Isso significa que as cifras vão aumentar consideravelmente com a entrada do pré-sal nos cálculos dos investimentos. “Especula-se que serão 18 plataformas no Campo de Libra, então com certeza vai ter muita movimentação no mercado”, diz Caio Mase, gerente da Robert Walters do Rio de Janeiro.

E com as atenções voltadas à exploração do Campo de Libra, leilão vencido agora há pouco pelo consórcio composto pela Petrobras (10%), Shell (20%), Total (20%), CNOOC (10%), e CNPC (10%), muitas carreiras ligadas a esta área devem despontar no mercado brasileiro nos próximos anos, diz ele. “Sobretudo as empresas chinesas (CNOOC e CNPC) vão entrar sem estrutura no país, então vão precisar estruturar a parte de operações, esta em maior volume, e de negócios também”, diz Mase. De acordo com ele, quem tem experiência em pré-sal e conhece a região de exploração vai sair na frente.

“Temos que pensar que, do momento da licitação até o primeiro barril extraído de óleo, passam  de 6 a 10 anos, o que dá tempo para o Brasil formar profissionais”, diz Bruno Stefani, gerente da divisão de óleo e gás da Michael Page.

EXAME.com consultou dois especialistas em recrutamento no setor de óleo e gás para saber quais serão os profissionais mais requisitados pelo setor em cada uma das fases da cadeia de produção. Confira:

Fase inicial de investigação para exploração:

É a fase em que há oportunidades para profissionais ligados à geologia que vão investigar o potencial de exploração do campo. Veja os profissionais mais demandados nesta etapa inicial.

1Geólogos

Com formação em geologia, esse profissional vai estudar as características da área potencialmente explorável. “Assim que sai da faculdade, o geólogo vai buscando especializações e começa a ramificar a atuação”, diz Stefani.

Salário: em início de carreira, geólogos têm remunerações entre 6 a 8 mil reais nesse setor.

2Geofísicos

São profissionais de formação em geologia e com especialização em geofísica. “Se são empresas em operação inicial no Brasil, geralmente vão buscar alguém com mais experiência, que conheça a geologia das áreas”, diz Stefani. Companhias já estruturadas como a Shell ou a BP dão mais espaço para profissionais de menor senioridade.

Salário: varia bastante. Para quem tem menos experiência, varia de 8 mil a 12 mil reais. Profissionais experientes podem ter salários acima de 30 mil reais.

3Petrofísicos

Profissionais de geologia especializados em petrofísica também são bastante demandandos nesta fase de investigação. Novamente, explica Stefani, dependendo da empresa, a busca pode ser por profissionais mais ou menos experientes e isso vai influir diretamente na remuneração.

Salário: Nível júnior de 8 a 12 mil reais. Com certo tempo de experiência na função, a remuneração pode variar entre 12 mil e 15 mil reais e profissionais de alto nível de senioridade chegam a ganhar entre 35 mil e 45 mil reais.


Fase de testes de perfuração:

Depois do trabalho dos geólogos, entram os profissionais que vão realizar os testes para confirmar a viabilidade da exploração apontada na fase de investigação. “São as pessoas que vão testar se o campo é mesmo viável, como disseram os geólogos”, explica Stefani. Por exemplo, se as estimativas dão conta de uma reserva de 8 a 12 bilhões de barris de petróleo no Campo de Libra, a fase de testes vai definir o que será, de fato, extraído. Confira os profissionais que entram nessa fase:

4Engenheiro de perfuração:

A formação em engenharia é obrigatória, mas a habilitação pode variar bastante entre os profissionais desse ramo, segundo Stefani. “Pode ser um engenheiro mecânico, civil, eletricista, entre outras habilitações. A formação é bem ampla”, diz o gerente da Michael Page. Como não existe pós-graduação em engenharia de perfuração, a especialização nesse ramo é “on the job”. “O profissional pode ter pós-graduação em petróleo, mas geralmente é uma pessoa que adquiriu experiência trabalhando para prestadoras de serviço para a indústria de óleo e gás”, diz Stefani. Segundo ele, a grande escola dos engenheiros de perfuração costuma ser a experiência em turnos off-shore nas empresas prestadoras de serviço.

Salário: nível júnior, com experiência de até 5 anos, tem remuneração fixa variando entre 8 mil e 12 mil reais. “Mas  é um profissional que fica embarcado, há adicionais que podem dobrar o valor do salário”, diz Stefani. Profissionais experientes chegam a ganhar mais de 30 mil mensais.

5Gerentes de perfuração:

Formação técnica é a mesma do engenheiro de perfuração, o que diferencia é a função de gestão. “É um engenheiro de perfuração que foi ganhando experiência técnica suficiente para ser um gestor”, diz Stefani. O cargo é destinado, diz o gerente da Michael Page, a profissionais com mais de 45 anos, já que, geralmente, a experiência necessária é gira em torno dos 20 anos.

Salário: como são profissionais de nível sênior, o salário pode ultrapassar os 30 mil reais. “Mais isso vai variar de acordo com o porte da empresa”, diz Stefani.

Fase de projetos

O sucesso das fases de investigação e de teste resulta no início da fase de projetos de exploração. “Nesta fase há uma gama maior de atividades com a contratação de uma série de empresas prestadoras de serviço”, diz Stefani. É o momento de planejar, projetar e gerenciar processos.

6Gerente de contratos

Formação em engenharia é fundamental para gerenciar contratos de todos os tipos no setor de óleo e gás. O cargo, por ser  de gestão, pede experiência técnica. “São engenheiros que já foram de perfil mão na massa e hoje estão em cargo de gestão”, diz Stefani. Das carreiras que despontam nesta fase de projetos, esta é a mais “global”. “O gerente de contratos cuida de todas as disciplinas abaixo dele”, explica o gerente da Michael Page. Por exemplo, um projeto de construção de uma embarcação de produção e armazenagem de petróleo, uma FPSO (Floating Production Storage and Offloading) - que é, na verdade, uma grande planta química, só que a 200 quilômetros da costa – o gerente de contrato olha para o todo. “Ele é o dono de toda a embarcação, responsável por um contrato de 1 bilhão, por exemplo, e deve conhecer bem todas as fases do projeto”, explica Stefani.

Salário: vai variar de 15 mil a 40 mil, dependendo do porte da empresa e do nível de senioridade.


7Gerente de projeto

É o gestor responsável por projetos específicos dentro da planta de exploração. Formação também em engenharia e experiência prévia são fundamentais para este cargo.

Salário: vai variar de 15 mil a 40 mil, dependendo do porte da empresa e do nível de senioridade.

8Gerente de engenharia

É quem vai comandar a equipe de engenheiros nos projetos que podem abarcar desde a tubulação da embarcação FPSO como também a parte mecânica, elétrica, entre outras. Como ocorre com os outros cargos de gestão em óleo e gás já citados, ter experiência na área vai fazer toda a diferença para garantir uma oportunidade nesta posição.

Salário: vai variar de 15 mil a 40 mil, dependendo do porte da empresa e do nível de senioridade.

Fase de produção

É a etapa final da cadeia de óleo e gás. “É a fase de começar, de fato, a extrair e produzir”, diz Stefani. Neste momento são contratadas prestadoras de diversos serviços de apoio à produção e manutenção, de acordo com o especialista. Veja os cargos que ganham mais demanda nesta fase:

9Gerente de operação

Formação em engenharia. Diversas habilitações profissionais se encaixam no perfil do gestor de operações. “Há movimentos no mercado de ir buscar esses profissionais na indústria química e petroquímica”, diz Stefani. É um cargo com alto grau de responsabilidade, lembra o especialista da Michael Page, já que é o profissional responsável por gerenciar toda a planta química off-shore que é a FPSO. Por isso a experiência é o diferencial para garantir a vaga.

Salário: profissionais com 10 anos de experiência ganham, em média, 35 mil reais. Quanto maior o tempo de experiência, maior o salário, que pode chegar a 50 mil reais, de acordo com o gerente da Michael Page.


10Gerente de plataforma

Formação em engenharia e experiência prévia são mandatórias para o cargo, segundo Caio Mase, gerente da Robert Walters do Rio de Janeiro. “Não conheço nenhum gerente de plataforma que não tenha trabalhado de 5 a 8 anos embarcado”, diz ele. Outro ponto que ele destaca é a importância das habilidades de gestão. “Contam mais o conhecimento e o perfil de gestão desse profissional”, diz ele. Comprometimento com o projeto é fundamental, assim como a preocupação com questões de segurança do trabalho, destaca Mase.

Salário: para um profissional de nível sênior pode variar de 25 mil a 35 mil reais. “ Tem a questão da periculosidade , pelo fato de estarem embarcados, que aumenta o salário também”, lembra o gerente da Robert Walters.

11Oficiais de náutica

De acordo com Stefani, este é um gargalo de formação no Brasil. “Os oficiais de náutica são formados pela Marinha e é uma área que não desperta muita atenção dos jovens na época de faculdade”, diz Stefani. Ele ressalta que cada uma das embarcações que fazem o apoio da produção precisa ter oficiais de náutica.

Salário: para um comandante pode passar de 30 mil reais. “Recentemente fizemos uma posição bem específica de comandante para uma empresa internacional, o profissional selecionado era de nível sênior, tinha 30 anos de experiência, e o salário chegou aos 40 mil reais.

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