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Setembro Amarelo: trabalhar na conscientização da valorização da vida

A informação e o acolhimento são excelentes caminhos para auxiliar pessoas em situação de vulnerabilidade emocional

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Evento ressalta as boas razões para viver auxiliam na prevenção do suicídio

Evento ressalta as boas razões para viver auxiliam na prevenção do suicídio

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Bússola

Publicado em 9 de setembro de 2022, 14h30.

Por Bússola

Promover reflexões e diálogos de forma aberta e lúdica, com menos tabus, ofertando esclarecimentos, diminuem o preconceito sobre o suicídio, além de apresentar repertórios que auxiliem aqueles que estão enfrentando dificuldades emocionais ou mentais. Essa é a proposta do trabalho de Anderson Mendes, educador em Saúde Mental, professor em cursos de pós-graduação em Suicidologia, especialista em comunicação voltada para promover a conexão afetiva entre humanos que estejam em conflito, não só durante a campanha Setembro Amarelo, mas durante todo o ano.

A experiência de Anderson Mendes não se resume apenas na teoria. Autor do projeto “Depressão não é frescura!” (livro, programa de rádio e websérie sobre o assunto), o especialista esclarece: “já tive dois casos de suicídio na família e conheci muitos enlutados durante os anos de minha pesquisa, iniciada em 2013, além do trabalho voluntário dentro deste universo.

Além disso, os estudos mostram que a depressão é o maior fator de prevalência dos transtornos mentais relacionados ao suicídio. A crescente estatística, ano a ano, principalmente com o público jovem, fez com que minha preocupação com esse público fosse cada vez maior”, afirma.

O projeto Depressão não é Frescura inclui o livro, que dá nome à ação, eventos presenciais e virtuais, além da criação da websérie sobre saúde mental ao lado de Mário Sérgio Cortella, Clóvis de Barros, Monja Coen e diversos especialistas da USP que discutem o tema. O terceiro episódio da série é dedicado ao suicídio. A série completa está disponível no site.

Fundador do Instituto Gente Feliz, Anderson Mendes é formado em Comunicação Social e, desde 2011, estuda e atua em projetos sobre saúde mental dentro dos ambientes corporativos, escolares, entre outros.

Criado em 2015, o Instituto Gente Feliz é um “ator social” que busca transformar a sociedade ao oferecer soluções em torno de saúde mental, de acolhimento e da comunicação humanizada. O objetivo é promover a melhoria nas condições de vida e a sensação de pertencimento dos “Humanos”, como diz Anderson. Por meio de soluções criativas e humanas, empresas, grupos e pessoas têm a possibilidade de se desenvolver através de sua essência, descobrindo suas aptidões, capacidades e habilidades que os ajudam a atingir o bem-estar.

“Uma vida com sentido, com fortes vínculos, com trabalho voltado não somente visando a remuneração mas principalmente para a entrega com “alma” e fundamentalmente através do diálogo aberto em torno do sentir. Esse deveria ser o cotidiano das pessoas, principalmente do público mais jovem, mas, infelizmente, não é. Não podemos mais negligenciar ou desrespeitar estas necessidades, as vulnerabilidades emocionais e os sentimentos. Esta geração reclama o que as outras não tiveram coragem de reclamar”, declara Anderson Mendes.

Graças à atuação nos bastidores do Google e em diversos projetos, principalmente para o público jovem, Anderson Mendes tornou-se especialista no desenvolvimento da transformação digital para empresas e de mentoria para executivos na área de comunicação humanizada para redes sociais.

Entre as ações mais emblemáticas que já participou estão a campanha Internet sem Vacilo, produzida pelo Google, em parceria com a UNICEF, o Ministério Público e a Polícia Federal,  participação no prêmio Abrinq de 2020 e a realização de palestras para voluntários do CVV, diversas ONGs, clínicas de reabilitação para dependentes químicos, presídios e escolas para falar sobre O papel da educação na prevenção do suicídio; Adolescente 2.0; Depressão não é frescura e 13 boas razões para viver (educação sobre prevenção do suicídio a partir da série produzida pela Netflix: “13 Reasons Why”).

Agenda

Dia 30 – Setembro Amarelo – 19h às 20h15

Tema: Fechando o setembro amarelo e abrindo reflexões com ações para saúde existencial

Promovido pela Universidade Cruzeiro do Sul, curso de pós-graduação em Suicidologia.

Gratuito – pelo canal

 

Dia 30 – Setembro Amarelo – Intervenções e Ressignificações – 20h30

Tema: Como acolher humanos fragilizados emocionalmente e mentalmente através das estratégias dos algoritmos? Com Anderson Mendes

Promovido pela Unigran Psicologia

Inscrições gratuitas: Site.

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