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Apenas um a cada quatro jovens da geração Z se declara fiel a uma marca

De acordo com o levantamento do Grupo Consumoteca, 62% afirmam que no pós-pandemia estão mais abertos a experimentar novidades de consumo

Fidelizar o cliente é peça-chave para o sucesso do negócio (Getty Images/Divulgação)

Fidelizar o cliente é peça-chave para o sucesso do negócio (Getty Images/Divulgação)

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Publicado em 3 de fevereiro de 2023 às 17h00.

Última atualização em 3 de fevereiro de 2023 às 17h12.

Por Bússola

A geração Z nasceu em um mundo cheio de possibilidades, diversidade de opinião e oferta de produtos e serviços. Diante disso, fazer escolhas que signifiquem um comprometimento no longo prazo se torna um verdadeiro desafio. Alternar marcas, produtos e serviços torna-se uma possibilidade de seguir a vida no modo de experimentação que tanto valorizam.

A pesquisa Geração Z pelas lentes latinas, realizada pelo Grupo Consumoteca, empresa de pesquisa e inovação, com 2 mil jovens da Argentina, Colômbia, Brasil e México, entre  17 e 24 anos e pertencentes às classes A, B e C, mostra que apenas um a cada quatro jovens se declara fiel a uma marca.

E não para por aí. De acordo com o levantamento, 71% dos Zs latinos afirmam que não se importam em comprar de outra marca, caso não encontrem o produto da marca preferida no ponto de venda. Estes jovens focam muito mais no custo-benefício dos produtos do que no storytelling das empresas.

A falta de fidelidade com as marcas faz com que a força da opinião coletiva ganhe forma a partir das avaliações online disponibilizadas em diferentes plataformas. As reviews munem o consumidor de informações e detalhes que os vendedores nem sempre divulgam. É assim que os jovens, de fato, decidem onde vão colocar o dinheiro.

Segundo a pesquisa, 66% ​se sentem à vontade para aderir um novo produto ou serviço após saber que outras pessoas experimentaram e 62% preferem comprar em sites ou aplicativos que fornecem opiniões e imagens de usuários que experimentaram produto. Além disso, 62% ​dos Zs latinos afirmam que no pós-pandemia estão mais abertos a experimentar novidades de consumo.

“Se para os millennials as marcas eram oráculos de inspiração para que o consumidor fosse uma versão melhor de si mesmo, para a geração Z as marcas legais não são apenas as que inspiram, mas as que apresentam novidades e possibilitam que cada cliente tenha diferentes versões de si mesmo. Além disso, estes jovens não vivem um cenário estimulante para a confiança e relações duradouras, seja com marcas ou pessoas. O resultado é uma cultura de experimentação cada vez mais forte. O novo cool não é postar foto usando a marca do momento, mas fazer o seu review sobre um produto dela”, diz Marina Roale, head de insights do Grupo Consumoteca.

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